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Unidades foram entregues no final de agosto, e quatro casas ainda não estão habitadas

As últimas casas da segunda etapa do programa Minha Casa Minha Vida estão sendo entregues. Desde agosto, estão prontas as 14 unidades construídas em um condomínio na rua Euclides da Cunha, no Tinguité. Além destas, outras quatro estão sendo construídas em terrenos de beneficiários nos bairros Leo Alvim Faller e São Francisco.

Das 14 unidades no Tinguité, 10 estão habitadas. Um dos beneficiários ainda não se mudou e outras três residências foram sorteadas recentemente entre os inscritos, devido a morte e desistências dos beneficiários. Está sendo cumprida burocracia para a entrega aos novos donos.
Fátima Regina de Borba, 30 anos, foi a primeira a se mudar para o condomínio. “É bem boa essa casinha. No dia que eles me entregaram a chave eu vim pra cá, dia 27 de agosto, sem água, sem luz, sem nada. Eles ligaram água e a luz quase 15 dias depois. Eu fui a primeira a vir para cá”, disse a beneficiária. Fátima residia com o marido e dois filhos na localidade de Linha do Tiro, no bairro Prado. Anteriormente, ela realizava o serviço de babá em troca da casa para morar com sua família. “A casa era de tijolo, mas estava muito velha, muito ruim mesmo. Entrava água para dentro quando chovia, a fiação era amarrada com sacola”, lembra.
Roseli da Rosa Alves, 38 anos, também já se mudou para a nova casa, junto com cinco filhos. Ela morava anteriormente na casa de seu filho, numa área verde que foi invadida na rua Leo Wienandts, no bairro Leo Alvim Faller. “A casa era pequena e de madeira, tava caindo. Meu filho mais velho continua lá”, conta.
Outros moradores do local são Luís Fernando da Rosa Taufen, 48 anos, sua esposa e seus dois filhos. Eles residiam de aluguel no bairro Passo da Aldeia, antes de conseguir a casa própria. “As casas ficaram melhores que as da São Francisco. Para uma casinha que foi dada, está de bom tamanho. Claro, se tu for fazer para ti, tu vai dar mais atenção para os acabamentos, aqui foi feito tudo nas pressas, mas isso, com o tempo, a gente arruma, a gente vai mudando os detalhes. Não é luxo, mas dá um conforto bem melhor para nossa família”, considerou Luís Fernando.
As unidades têm 40m², contendo sala e cozinha conjugadas, dois quartos e banheiro. O custo foi de R$ 29 mil. Do valor, R$ 25 mil são do Governo Federal, R$ 3 mil do Estado e R$ 1 mil de contrapartida da Prefeitura, que também é responsável por oferecer parte da infraestrutura, como preparação do terreno e construção da rede de esgoto, além montar um comissão fiscalizadora da obra.
O pacote de obras, que contemplava a construção de 40 residências, começou a ser desenvolvido em Taquari em 2012, mas teve diversas paralizações durante o período. A maior parte das unidades foram construídas na Comunidade São Francisco e estão habitadas há cerca de dois anos.

Os problemas

GERAL - Minha Casa - FossasEm todas as residências que estão habitadas, há problemas com a rede de esgoto. As fossas estão cheias, alagando parte do pátio das casas e fazendo com que o esgoto retorne às pias, vasos e ralos. Segundo os moradores, o terreno onde foram feitas as residências é argiloso e absorve pouca água e quando as fossas foram feitas, logo aconteceu uma forte chuva, sendo que, no momento em que os construtores teriam ido fechar as fossas, não secaram a água. Esses seriam os motivos para que, em menos de um mês de uso das residências, as fossas já estejam cheias. Além disto, no entorno das casas há grande quantidade de barro, pois não há buieros e canalização na área.
A prefeitura disse que o problema das fossas foi comunicado ao setor de Planejamento do município, que trabalha para resolver a situação o mais rápido possível juntamente com a construtora das casas. A administração também disse que fará uma rua em frente às casas. “Para que isto aconteça, estamos esperando a entrega de tubulações necessárias para a obra, que já foram compradas pela prefeitura. Estimamos que ainda em outubro se realize esta obra. Não haverá inauguração oficial enquanto não tivermos terminado a parte urbana da obra, ou seja, a via pública e demais itens que forem necessários”, disse a prefeitura, através de sua assessoria de imprensa.

Nos fundos do condomínio, família mora em condições subumanas

GERAL - Minha Casa - SubumanosHá pouco mais de dois meses, a família de Édina Daiana Martins Bento, 34 anos, construiu, às pressas, uma casinha com cerca de 20m², em uma área situada na rua Euclides da Cunha, no Tinguité, nos fundos do terreno de uma das residências do Minha Casa Minha Vida. No local, extremamente apertado, reside ela, o marido e cinco filhos com idades entre dois meses e 15 anos. A família morava anteriormente em uma casa alugada, na localidade de Arroio das Pedras, interior do município, mas, com dois meses de aluguel atrasados, teve que deixar o local. Quando os proprietários pediram a residência, o bebê de Édina estava para nascer. Com doações e ajuda de amigos, foi construída, em um dia e meio, a casa no Tinguité, bairro em que o marido de Édina trabalha em uma oficina mecânica. “Eu vi o terreno aqui e perguntei para as pessoas de quem era e falaram que tinha sobrado das casinhas. Eu pensei é aqui mesmo que eu vou ficar, eu não tinha para onde ir com meus filhos”, contou.
Dos cinco filhos, os dois menores, o bebê de dois meses e uma menina de quatro anos, ficam em casa com a mãe, enquanto os outros três estão na escola. Além de usar fraldas, a bebê precisa tomar leite NAN, pois o leite materno de Édina secou na primeira semana de vida da criança. O filho mais velho estuda de manhã e ajuda o pai na oficina à tarde. A mãe recebe R$ 177 de Bolsa Família, mas está com o benefício trancado depois que ganhou o bebê. Segundo Édina, o dinheiro da família não chega para cobrir as despesas e o aluguel. “Não é fácil para nós. A gente veio para cá por causa dos filhos, porque para onde eu ia levar eles? Deixar na rua? Na casa lá, a gente não podia ficar e não tinha como pagar o aluguel atrasado. Eu tinha que fazer alguma coisa. As pessoas acham que porque meu marido trabalha, a gente tem dinheiro. Se ele ganhasse bem, tu acha que eu estaria aqui? Claro que não”, se emociona.
Como a casa está situada clandestinamente em uma área verde, não há como fazer ligações de água e luz, então um vizinho divide com a família, que ajuda a pagar a conta no final do mês. Segundo Édina, a família já foi notifcada pela Justiça a deixar o local e agora enfrenta uma ação judicial para que possa permanecer ou buscar outra moradia. A defensora pública do município atua no caso.
Quem tiver interesse em ajudar a família, que precisa de doações de leite e fralda, pode entregar aos moradores, na rua Euclides da Cunha, no Tinguité, nos fundos do condomínio do Minha Casa Minha Vida, ou na Assistência Social do município.

O que diz a prefeitura

A administração municipal enviou nota sobre o tema. Segue, na íntegra. “Sobre a família específica citada, a Prefeitura Municipal pediu a reintegração de posse da área, pois há vários problemas na situação. A administração conta com liminar da justiça ordenando a remoção da família. Não houve nenhum tipo de consentimento para a construção. Não temos a figura do Aluguel Social em nossa Legislação e, mesmo que tivéssemos, o município não disporia de recursos para todos os casos necessários, haja vista que há mais de 300 famílias solicitando moradia no momento em Taquari e várias delas em situações muito precárias. O déficit habitacional se acentua na medida em que não há novos programas na área levados a cabo pelo atual Governo Federal. Necessitamos que o Brasil, como país, trate melhor o tema pois um município com a nossa realidade econômica não tem como sozinho lidar com essa situação”.

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