TABAÍ: E as aulas, como ficam?

Neste  período de isolamento social, devido ao coronavírus, muitos devem estar se perguntando como ficará o aproveitamento do ano letivo. Nesta semana ,  o Fato pediu informações sobre esta e outras questões à coordenadora da educação, Tânia Cardoso, que é professora e atua na secretaria de Educação do município. Seguem as informações enviadas.
“Muitas são nossas angústias no enfrentamento do coronavírus, não só na questão da saúde pública, mas também no cenário educacional, pois estamos vivenciando uma situação nova, numa ampla esfera. Em Tabaí  , estamos com as aulas suspensas desde o dia 17 de março,  perdurando até dia 30 de abril, conforme Decreto do Governo do Estado. Durante esse período,  muitas informações, normativas e ações foram tomadas, prevalecendo a nota conjunta elaborada no dia 02 de abril em reunião com todos os secretários do vale do Taquari (ASMEVAT), sempre tendo como embasamento o Decreto do Governo do Estado. Por se tratar de algo nunca vivenciado no contexto educacional, o momento requer muita cautela e consenso entre as esferas educacionais, pois o pensar em conjunto nos faz sanar dúvidas e elaborar ações para melhor administrarmos as questões educacionais sem maiores prejuízos, prezando sempre pela qualidade e equidade da educação”.
Tânia afirma que “no momento ,  os alunos que dispõem de internet estão recebendo atividades a serem realizadas junto aos familiares, em caráter ocupacional, as quais não serão contabilizadas como recuperação dos dias letivos, pois  reorganizamos um esboço  do novo calendário escolar, com retorno em 04 de maio, prevendo aulas presenciais, o que será priorizado. Como nosso município possui sistema próprio, dentro dessa autonomia será organizado, juntamente ao Conselho Municipal de Educação, o novo calendário escolar.   Caso perdure a pandemia coronavírus por maior período, por determinação do Governo do Estado, teremos que nos reorganizar dentro de um panorama mais crítico e preocupante, no que tange ao cumprimento do ano letivo.
Ficou acordado que na segunda quinzena do mês de abril será possibilitada aos professores formação continuada, de no mínimo trinta horas, sendo a mesma realizada online, período que será concedido como recesso escolar aos mesmos.
A coordenadora finaliza o texto que divulgou, afirmando que “Muitas são nossas angústias e incertezas de como vai ser essa retomada do ano letivo, pois sabemos que os alunos e professores após  a pandemia trarão consigo questões internas que precisarão ser trabalhadas antes do processo de aprendizagem, questões socioemocionais que, se não resolvidas, trarão prejuízos no desenvolver das habilidades e competências dos nossos alunos. Além de pensar no calendário letivo , teremos que pensar em estratégias  e métodos para declarar um ano de 2020 com sucesso educacional”, finaliza Tânia Cardoso.