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Frei João Sulzbach completa 50 anos de ordenação presbiteral

No dia 19 de dezembro de 2020, completaram-se 50 anos da ordenação do frei João Germano Sulzbach, 76 anos. Natural de Estrela, nascido em 3 de março de 1944, ele ingressou na Ordem dos Frades Menores (Ofm), os franciscanos, em 1º de fevereiro de 1964, fez a profissão solene em 2 de fevereiro de 1970 e a ordenação ocorreu em 19 de dezembro de 1970.
Dos 50 anos de ordenação, 41 foram ligados a Taquari, sendo 33 anos na Paróquia São José local, divididos em etapas, e outros anos dedicados às missões populares, de 1983 a 1989, durante os quais ficou morando no Seminário Seráfico São Francisco, em Taquari (hoje, sede da empresa de assessoria de cobrança Zanc). Antes disso, oito anos de estudos ocorreram no Seminário São Francisco.
Os primeiros anos de atuação como sacerdote foram em Ibirubá, seguido de Não-Me-Toque e, em 1973, veio para Taquari. Depois foi para Horizontina, em 1977. Em 1978 voltou para Taquari onde permaneceu até 1983. Trabalhou inicialmente em paróquia e, após, em colégio, como professor. “Realmente, comecei a viver mais o sacerdócio quando vim para Taquari, em 1973.”
Na época em que Frei João recebeu a ordenação, a Igreja Católica passou por mudanças, decorrentes do Concílio Vaticano II, que deu liberdade aos padres que não se sentiam realizados com a função de saírem, e muitos saíram. “Nós, estudantes, estávamos decididos em seguir, sabíamos que era isso que queríamos”, diz.
A opção pela ordem franciscana, conta, ocorreu porque seguiu os passos do irmão que estava no seminário em Taquari. “Naquela época, era tudo longe e eu quis fazer companhia a ele, que ficou um pouco e saiu, mas eu continuei. Mas o que me motivou foi um frei que visitou a escola, lá em Porongos, linha de Estrela, e eu decidi que queria ser assim, o padre chocolate”, brinca.

A ligação com o santuário

Para ele, o momento mais marcante das cinco décadas de sacerdócio é a ligação com o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, no Rincão São José. “É toda essa minha vivência no santuário. Em 1973, quando vim para Taquari, senti um povo que tem uma ternura, trabalhador, principalmente, aqui no Santuário, senti algo que não tem como a gente explicar. Aqui, descobri mais o sacerdócio, com esta caminhada com Maria. Eu tinha como lema, quando me ordenei em 1970, a frase “Sacerdote para sempre” e mesmo que eu desistisse do ministério como sacerdote, não deixaria de ser padre”, salienta.
A primeira missa celebrada por Frei João no Santuário ocorreu em 20 de abril de 1988, dois dias após um dos seus retornos a Taquari, para uma folga no trabalho das missões. Os primeiros depoimentos sobre as manifestações de Nossa Senhora da Assunção ocorreram em 24 de março daquele ano, e o movimento no Rincão São José era cada dia mais intenso. Naquele ano, Frei João estava atuando nas missões populares e morava no Seminário, em Taquari. Ele permaneceu nas missões até junho de 1989, quando foi nomeado vigário paroquial no santuário. Em 1990, foi designado pároco da Paróquia São José de Taquari e Tabaí. Ficou até 2008, quando foi transferido para Agudo. Na paróquia de lá, ficou até 2012, ano em que sofreu um infarto. Após, retornou para Taquari, onde permanece até hoje, cuidando do santuário, e pretende continuar. “Enquanto a saúde permitir.”

Tempo de reflexão

Sobre o momento de pandemia, na qual parte das igrejas está fechada ou com número limitado de presença dos devotos, ele diz que não imaginava passar por algo semelhante. “Desde que estamos aqui, fomos prevenidos. A Mãe já nos clareou que virão tempos de muita escuridão, tempos difíceis, que estivéssemos preparados. Claro que não imaginávamos que fosse assim, mas penso ser um tempo rico no sentido de reflexão. Na minha primeira semana em Ibirubá, a casa paroquial não tinha um móvel. Dormi uma semana no chão. Comecei o sacerdócio dormindo no chão. Há 50 anos, éramos muito mais humildes e pobres e nesta caminhada, penso, perdemos a alma pobre e desapegada, tanto do franciscanismo quanto da Igreja. Com essa pandemia, acho que está na hora de refletirmos e ver que novo céu e nova terra nós, de fato, queremos. O que Deus quer para nós? Estamos afastados fisicamente, mas mais próximos de coração, pela fé. A missa é o ápice da nossa fé, mas a vida, a solidariedade, é isso que nos torna melhores”.
No próximo ano, Frei João terá a alegria de voltar a trabalhar com Frei José Frey, que tomará posse em Taquari, em janeiro. Eles atuaram juntos nas missões, realizadas na década de 1980.
Pela passagem do aniversário de meio século de sacerdócio, Frei João recebeu homenagens nas redes sociais. “Agradeço as homenagens, os parabéns pelos 50 anos de sacerdócio, os votos de fidelidade, devo tudo isso a Jesus Cristo e a Nossa Senhora, por causa deles a gente acolhe tudo isso e agradece de coração.”

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