Na sessão do Legislativo realizada na noite de quarta-feira, 5 de abril, o Executivo enviou para apreciação e votação um projeto de lei pedindo autorização para contratar operação de crédito junto à Caixa Econômica, até o valor de R$ 5 milhões. De acordo com o projeto de lei, o dinheiro seria destinado a obras de infraestrutura (pavimentação), construção de centro administrativo, reforma de prédio, aquisição de máquinas e equipamentos e aquisição de área de terra. A lei não foi aprovada pelos vereadores, com sete votos contrários, de Anderson Vargas (PT), André Becker (DEM), Darci da Silva (PT), Fabiano de Oliveira (PL), Marcelo de Oliveira Machado (MDB), Milton Alves da Silva (PSDB) e Pedro Araújo (PDT). O único vereador favorável ao projeto foi José Valdair Appel, do MDB. O presidente, Mauro de Vargas (MDB) só vota em casos de empate.
Na tribuna, os vereadores se manifestaram quanto à lei. Anderson Vargas questionou o item da construção de um novo centro administrativo, apontando que no projeto não dizia onde iria ser construída a nova prefeitura. Para ele, o prédio atual é bom e está bem localizado. Caracterizou o projeto de lei como uma “piada” e um “cheque em branco”, pois foram colocados cinco destinações para o investimento do dinheiro do empréstimo. Também apontou que os R$ 5 milhões deveriam ser investidos em médicos, um britador e pavimentação de ruas.
Fabiano de Oliveira considerou o projeto confuso e “com segundas intenções”, e que apoiava investimentos em asfalto e não em uma nova prefeitura. O presidente do Legislativo, Mauro Vargas, disse que participou da reunião do prefeito Arsênio Cardoso com a Caixa e que os funcionários da instituição bancária haviam orientado ao prefeito a colocar a destinação do dinheiro para cinco itens. Conforme Mauro, ele foi informado pelo prefeito que R$ 3 milhões seriam para obras de asfalto e o restante para adquirir uma área para o projeto Minha Casa Minha Vida.
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