O Fato Taquari Jornal On-Line
Está nas mãos dos 19.301 eleitores de Taquari a definição de quem comandará o Executivo e de quem serão os integrantes do Legislativo, de 1º de janeiro de 2021 até 31 de dezembro de 2024.
Dois candidatos com experiência na política estão concorrendo ao cargo de prefeito, André Brito, do PDT, atual vice-prefeito, que tem como vice o vereador de três mandatos, Ramon de Jesus (PT). Na disputa, João Batista, do PSDB, também ex-vereador de quatro mandatos, concorre com a vereadora, Pastora Mara (PSDB), como vice, que está concluindo sua primeira legislatura na Câmara.
O candidato André Brito, diz que expectativa para o domingo é boa. “‘A convicção do dever cumprido e a esperança de que a gente possa continuar avançando com a nossa cidade”.
Para Ramon, que concorre a vice de André, a ansiedade é inevitável e natural. “Na medida em que o grande dia se aproxima”, diz e completa: “Mas, ao mesmo tempo, estamos absolutamente tranquilos quanto a nossa conduta ao longo da campanha, porque seguimos um projeto que, desde sua concepção, sempre foi muito claro, o de unir Taquari, sem desrespeitar, atacar nem ofender ninguém. Nossa cidade mudou. A gente sente isso diariamente. E tenho a certeza de que, a partir de 2021, ao lado do André, avançaremos ainda mais.”
O candidato a prefeito, João Batista, salienta a expectativa para o próximo domingo. “Teremos o fechamento de um período em que buscamos mostrar que chegará um novo tempo para Taquari, tempo de consolidar os avanços e firmar parcerias com o apoio político dos governos estadual e federal. Tempo de virar a página e dialogar muito sobre qual é a cidade queremos.”
Pastora Mara, que concorre a vice de João Batista, também fala sobre o dia da votação. “Neste domingo, a minha expectativa é que Deus me dê a oportunidade de governar e cuidar do nosso povo como vice-prefeita, ao lado de João Batista, nesse novo tempo.”
Eleição volta a ter somente dois candidatos após 48 anos
O pleito municipal de 2020 tem uma peculiaridade. Após quase meio século de disputas multipartidárias, a corrida à prefeitura volta a ter apenas dois candidatos.
A última vez em que isso ocorreu foi no ano de 1972, com o candidato a prefeito Leo Alvim Faller e o vice Nildo Flores da Silva, que disputaram a eleição pelo Arena contra os candidatos do MDB, Celso Luís Martins e o vice Namir Luiz Jantsch. Leo Alvim venceu o pleito de 1972. Conforme informações do arquivo da Câmara Municipal de Vereadores, na eleição seguinte, em 1976, Taquari já teve dois candidatos a prefeito pelo Arena, Frederico Damião Arnt Bavaresco e José Leite Costa, com os vice Arnaldo de Freitas Silveira e Eldo Daniel Dickel; e dois pelo MDB, Celso Luiz Martins e Namir Luiz Jantsch, que tinham o mesmo vice, José Bonifácio Cardoso Fregapani. Foram eleitos Celso Luiz Martins, com José Bonifácio Cardoso Fregapani de vice prefeito.
As informações são do arquivo da Câmara Municipal de Vereadores.
Mais de 70 candidatos buscam uma vaga no Legislativo
Para compor a próxima legislatura na Câmara de Vereadores, 76 pretendentes colocaram os nomes à disposição de seus partidos. No entanto, desses, quatro tiveram as candidaturas indeferidas e uma ‘indeferida com recurso’.
Na eleição municipal de 2016, eram 77 candidatos a vereador e, desses, uma candidatura foi indeferida e houve uma renúncia.
Conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), os candidatos da eleição de 2020, incluindo os concorrentes ao Executivo, são, na maioria, homens (62,5%), da raça branca (93,75%), com ensino médio completo (40%), com idades entre 40 e 49 anos (35%) e declararam-se casados (50%).
Número de eleitores aptos reduziu em relação à eleição de 2016
No próximo domingo, 19.301 eleitores de Taquari estão aptos a comparecerem às urnas para votar. O número é menor em relação à última eleição municipal, realizada em 2016, quando havia 21.328 eleitores aptos. Na eleição de 2018, para escolha do presidente e governador do Estado, Taquari tinha 18.856 inscritos. Nos últimos anos, o município passou pela revisão do eleitorado e o cadastramento biométrico. Os eleitores que não fizeram a atualização dos dados com o registro das digitais estão com o título cancelado e só poderão regularizar a situação após o processo eleitoral.
Os eleitores aptos a votar no próximo domingo são, na maioria, com idade entre 35 e 39 anos (9,94%), solteiros (49,2%), mulheres (52,5%) e com ensino fundamental incompleto (31,28%).
Há 146 eleitores com deficiência, sendo 37 relacionada à locomoção.
Em meio à pandemia, votação ocorre com adaptações
A eleição para escolha do prefeito e vereadores, exercício 2021/2024, no próximo domingo, 15 de novembro, ficará marcada na história. Ela ocorre em meio a uma pandemia, o que exige cuidados redobrados na prevenção ao contágio do coronavírus.
Para garantir a realização do processo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou um Plano de Segurança Sanitária, com orientações sobre medidas de prevenção. Entre elas, a possibilidade de levar a própria caneta para assinar o caderno de presença, uso de máscara, distanciamento social e uso de álcool em gel. Além disso, a votação iniciará uma hora mais cedo, destinada, preferencialmente, aos idosos, das 7horas do domingo, até às 10horas. Sem fechar ao meio-dia, a votação encerra às 17horas. “Eventuais acompanhantes ou outros eleitores com idade inferior a 60 anos que cheguem aos locais de votação nesse período não serão impedidos de votar, mas deverão aguardar ao final da fila ou em fila separada, respeitando a preferência dos maiores de 60 anos”, diz o Plano.
Neste ano, não haverá a identificação pela digital (biometria), mas só poderá votar quem fez o recadastramento biométrico e está com o título de eleitor em situação regular. Esta informação pode ser conferida através do aplicativo E-Título e no site do TRE-RS. http://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/copy_of_consulta-por-nome.
O voto é obrigatório para as pessoas maiores de 18 anos e menores de 70 anos. “Eventual ausência às urnas pode ser justificada com atestado médico, entre outros. No caso específico da Covid-19, a Justiça Eleitoral orienta, no Plano de Segurança Sanitária, que o eleitor fique em casa se estiver com febre no dia da votação ou tiver contraído Covid-19 no período de 14 dias antes da data da votação. Quem deixar de votar por essa razão deve apresentar documento, como atestado, declaração médica ou teste que comprovem a condição”, afirma a chefe do Cartório Eleitoral da 56ª Zona Eleitoral, Ana Paula Soares Ávila. “Não há norma que proíba a votação em caso de sintomas ou contaminação pela Covid-19. As medidas de segurança tomadas pelo TSE são capazes de proteger os eleitores, inclusive na eventualidade de haver pessoas contaminadas. Assim, destacamos a importância e a obrigatoriedade de serem seguidas todas as orientações sanitárias, como uso de máscara e face shield (no caso do mesário), distanciamento social e uso de álcool em gel dentro da seção”, completa a chefe.
Em caso de ausência às urnas, o eleitor tem até 60 dias para apresentar justificativa ao juiz eleitoral e deverá exibir documento comprobatório, ou, na ausência de documento, expor suas razões.
Para votar, é necessário apresentar documento oficial com foto
O eleitor deverá apresentar, na hora do voto, documento oficial com foto, como a carteira de identidade, identidade social, passaporte ou outro documento de valor legal equivalente, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira de motorista. A apresentação do título eleitoral em papel é facultativa. Também pode ser apresentado o E-Título, que é um aplicativo disponibilizado pela Justiça Eleitoral para smartphones (Android), iPhone (IOS) e tablets, disponível no Google Play ou App Store. Os documentos referidos poderão ser aceitos ainda que expirada a data de validade, desde que seja possível comprovar a identidade do eleitor.
Medidas gerais de proteção dos eleitores
– Álcool em gel para as seções eleitorais para que cada eleitor higienize as mãos antes e depois de votar.
– Obrigatório o uso de máscaras nas seções eleitorais e nos locais de votação.
– Os eleitores, quando possível, levem a própria caneta para assinatura do caderno de votação. Os mesários vão fornecer canetas higienizadas para os eleitores que precisarem – Álcool 70% para higienização das superfícies (incluindo mesas e cadeiras) e dos objetos (incluindo canetas) na seção eleitoral.
– Distanciamento mínimo de um metro nas filas, que deve ser demarcado preferencialmente mediante o uso de fitas adesivas no chão.
– Reduzir os pontos de contato entre eleitores e mesários.
– Eleitores que apresentem febre ou tenham sido diagnosticados com Covid-19 nos 14 dias anteriores à data da eleição não devem comparecer à votação. É permitida a posterior justificativa da ausência de voto por esse motivo.
Mudanças em algumas seções eleitorais
A votação ocorre no próximo domingo, mas o trabalho de preparação da eleição já vem sendo realizado há dias. Nesta semana, na sede do Cartório Eleitoral de Taquari foi concluída a preparação das urnas eletrônicas que serão distribuídas, neste sábado, nos 26 locais de votação e 68 seções. Para este ano, nove seções foram suprimidas e os eleitores distribuídos entre outras urnas, mas os locais de votação permaneceram os mesmos. Veja, no quadro abaixo, os números das seções que deixaram de existir. Há ainda aquelas em que o eleitorado migrou integralmente. Os da seção 115, na Escola Municipal La Salle, no Passo da Aldeia, em Taquari, passaram para a 93, no mesmo local.
O TRE-RS orienta que o eleitor acesse o aplicativo e-Título ou o site https://www.tre-rs.jus.br/eleitor/titulo-e-situacao-eleitoral/servicos-ao-eleitor, no link Consultar o Local de Votação ou número do Título Eleitoral e consulte o número da seção, do mesmo local de votação em que ele vota, informando o nome completo ou o número do título, o nome da mãe e a data de nascimento.
Também haverá pessoas no dia da votação para orientar os eleitores.
Como votar
Após a autorização dos mesários, o eleitor deverá dirigir-se à cabine de votação. O primeiro voto a ser registrado será para vereador, quando serão digitados cinco números. Depois de conferir a foto que aparecerá na tela da urna, se for do candidato escolhido, o eleitor deverá apertar a tecla verde CONFIRMA.
Em seguida, será o voto para prefeito. Após apertar dois dígitos e aparecer a foto do candidato escolhido na tela, o eleitor deverá conferir e apertar a tecla verde CONFIRMA.
Como corrigir o voto
Se não aparecerem na tela todas as informações sobre o candidato escolhido, aperte a tecla laranja CORRIGE e repita o procedimento anterior.
Voto nulo
Se você digitar um número de candidato ou de partido inexistentes e depois apertar a tecla verde CONFIRMA, seu voto será contabilizado como voto nulo.
Voto em branco
É aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de não votar em nenhum candidato ou partido político (voto de legenda), apertando a tecla BRANCO da urna eletrônica e, em seguida, a tecla CONFIRMA. O voto em branco não é computado como voto válido, sendo registrado apenas estatisticamente.
Voto de legenda
É dado pelo eleitor ao partido de sua preferência, exclusivamente na eleição para vereador. Para isso, basta o eleitor digitar apenas os dois dígitos correspondentes ao número do partido, deixando os demais em branco. Dessa forma, o voto será computado como válido e irá compor o cálculo dos quocientes eleitoral e partidário.
Justificativa eleitoral
A justificativa eleitoral deverá ser feita nas seções de votação e através do aplicativo e-Título. O eleitor poderá fazer a justificativa apenas se não estiver no seu domicílio eleitoral, ou seja, na cidade onde vota. Nos casos em que o voto é justificado em uma seção na mesma cidade do domicílio, o eleitor poderá sofrer penalidade.
Não é permitido celular
Não é permitido entrar na cabine de votação com celular, câmera fotográfica, equipamentos de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, devendo ficar retidos na mesa receptora enquanto o eleitor estiver votando.
Ausência na última eleição
O eleitor que não votou na última eleição deverá votar, pois, caso deixe de votar, injustificadamente, em três eleições consecutivas, terá seu título cancelado. Cada turno é considerado uma eleição.
