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Serviços sem previsão de retomada sofrem com a falta do trabalho

As medidas de combate ao novo coronavírus atingiram o setor de prestação de serviços, nas mais variadas áreas. Algumas empresas tiveram que reduzir as atividades. Outros , além de não estarem trabalhando, estão sem previsão de retomada, como dos eventos e transportes de estudantes. Por serem áreas que aglomeram as pessoas, não há nenhuma previsão de ser liberada a retomada das aulas nem a realização de festas e, com isso, a renda dos empresários está comprometida.

Sílvio Baltazar Lucas, 38 anos, trabalha com transporte privado de estudantes e está parado desde meados de março, quando as escolas encerraram as atividades. “Pra mim afetou 100% porque dependo exclusivamente das escolas”, afirmou.  Ele disse que tem buscado negociar com os pais dos estudantes e quem pode está ajudando. Mesmo assim, a renda dele, que trabalhava com uma pessoa auxiliando, caiu 80%. “Está complicado, não sei se vai dar pra pagar a despesa; estamos os dois ferrados”, disse o empresário que trabalha há três anos com transporte escolar e tem cerca de 50 crianças. “A gente não sabe o que pensar nem o que vai dar isso. Fico meio perdido. Assim como eu, tem vários setores no mesmo barco. Tem que ter alternativa para colocar o barco para andar. Imagina se ficam dois a três meses parados total. Movimentando já não é fácil”, diz. Para ele, a crise chegou no momento que a economia estava reagindo. “Tava começando a dar uma melhoradinha e tudo indicava que seria um ano bom, tava todo mundo nesta expectativa. Imagina ficar até agosto parado, como vou aguentar. Tem gente que não vai voltar (a trabalhar)”, afirma.
A fotógrafa Jarilene Azeredo também concorda que a crise provocada pelo Covid-19 chegou quando a situação econômica estava melhorando. “Está muito complicado porque no momento eu estava fotografando eventos e escolas e, como parou tudo, fiquei sem expectativas de trabalho. Mas o problema maior é a falta de previsão, tanto de voltar ao normal quanto para a cura desta doença”, afirma. Ela diz que precisa  prevenir-se muito bem porque tem que cuidar de pais que estão no grupo de risco. “Então, também precisamos ficar em casa. A situação está bem crítica”, opina. Para honrar os compromissos financeiros, tem tentado prorrogar os prazos de pagamento das contas, como do financiamento habitacional, do qual já conseguiu. Ela diz que tem contado com o pagamento de trabalhos que estavam inadimplentes. “Mas, nesse caso, cobrando até 30% do valor real. Infelizmente, o nosso trabalho, mesmo tendo um valor muito grande para as famílias, no momento de crise, torna-se para a maioria das pessoas, algo supérfluo”, destaca.  A fotógrafa não esperava passar por uma crise econômica acompanhada de uma pandemia. “Imaginava algo como uma crise econômica muito forte,  pois já estava muito difícil a situação, devido à queda na minha renda mensal, mas acompanhada de uma pandemia dessas, que está causando desespero em todo o mundo, dessa forma nunca imaginei”, conta.
Também do setor de eventos, Hilda Costa Araújo, 55 anos, é sócia em uma empresa de comida para festas e teve grande parte da agenda dos próximos meses cancelada. “Pra nós não tá nada fácil e a gente não sabe o que vai ser daqui pra frente. Não sabemos quando voltaremos a trabalhar”, ressalta. Ela tinha diaristas e assadores que também estão sem a renda dos finais de semana. “Pior é saber que a nossa área vai ser mais demorado pra voltar”, lamenta a empresária que realizava cerca de cinco eventos por mês.
Buscando não perder trabalho, o também fotógrafo Marlon Costa conta que, logo que a crise iniciou, procurou conversar com os clientes com eventos agendados, sugerindo o adiamento e não o cancelamento. “O ramo de eventos certamente será o último a normalizar, tanto os eventos nos quais trabalho quanto outros, como shows, festas, cultura e lazer”. Ele conta que a maioria aderiu ao adiamento e estão agendado para a  partir de outubro,  por não haver previsão de normalidade. Além disso, a retomada terá um novo sentimento, o medo da contaminação. “Eu não sei se conseguiria deixar de lado esses hábitos que comecei a ter de umas semanas pra cá, com cuidados mais específicos de higiene, cuidado ao tocar em corrimões, portas, por exemplo, e para o que não dava a mínima praticamente”.

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