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Jogo de confusão

No domingo que era para ser de festa, com Sandro Sotilli atuando pelo taquariense contra o São José, uma confusão envolvendo atletas e o árbitro Diego Espinoza, na outra partida da rodada, entre Colorado e Parque do Meio, marcou de forma negativa a abertura do returno da Copa Zanc de Futebol de Campo e virou ocorrência policial. Agora, o confronto, que foi encerrado no final do primeiro tempo, terá a sua continuidade no dia 14 de abril, no estádio Martins, do Colorado. Protagonista da confusão, o Parque do Meio terá que seguir na partida com oito em campo, já que teve três jogadores titulares expulsos.

Colorado e Parque do Meio entraram em campo, no último domingo, no estádio Martins, em partida que valia muito para os dois. O Colorado lutava para manter a liderança isolada e encaminhar a sua vaga na final. Por sua vez, o Parque do Meio precisava da vitória para tentar ingressar na zona de classificação e não deixar o próprio Colorado abrir vantagem.
O jogo foi equilibrado desde os primeiros minutos, truncado e com muita marcação dos dois lados. Melhor na partida, o Colorado chegou a ter dois gols anulados, um por um impedimento e outro por uma falta no goleiro, enquanto o Parque do Meio chegou a acertar uma bola no travessão.
O jogo estava 0 a 0 quando, aos 41 minutos, uma confusão generalizada interrompeu a partida. O Parque do Meio estava no ataque e, após um bate-rebate, a bola teria escorregado no braço do ala Marcinho, do Colorado. O Parque do Meio parou para pedir a penalidade, mas o árbitro Diego Espinoza nada marcou e mandou o jogo seguir. Se aproveitando do fato de o adversário estar reclamando do lance, o Colorado partiu no contra-ataque. O atacante Denílson fugiu em velocidade, passou pelos zagueiros Thiago Machado e Kamoto, driblou o goleiro Marcelo Sgarbi e chutou para o gol. Denílson já comemorava, quando, de repente, Fred Lautert, que estava no banco de reservas do Parque do Meio, na linha de fundo, invadiu o campo e evitou o gol.
Conforme relato de Espinoza, vendo o lance, ele puxou o cartão vermelho, iria expulsar Fred Lautert e marcar falta em dois lances dentro da área para o Colorado. Porém, não teve tempo. Ainda de acordo com Espinoza, o atacante Capelão lhe segurou pelo braço e não deixou ele expulsar Fred Lautert, inclusive, tendo lhe dado um tapa no braço. Espinoza disse que puxou o cartão vermelho para Capelão, que teria lhe dado mais dois tapas no peito e um empurrão. Ainda na confusão, cercado por jogadores, Espinoza disse que teria levado um tapa do atacante Jorge, momento em que também puxou o cartão vermelho para o atleta. Após, Jorge teria desferido um soco, que acertou a boca do árbitro. Em meio a confusão, Espinoza também expulsou o volante João Pedro, por xingamentos com palavras de baixo-calão. Após muito empurra-empurra, Espinoza encerrou a partida por falta de segurança.

Árbitro representou criminalmente contra os dois jogadores

Ainda no domingo, Espinoza registrou ocorrência na Brigada Militar e, na segunda-feira, após fazer exame de corpo de delito, registrou ocorrência também na Polícia Civil. O árbitro representou criminalmente contra Capelão e Jorge. A audiência está marcada para o dia 11 de abril, quinta-feira, às 14h, no Juizado Especial Criminal (JECRIM) da Comarca de Taquari.
Sobre as agressões e a confusão, Espinoza disse que “meu sentimento é de muita tristeza. Meu pai nunca bateu no meu rosto. Eu nunca bati nos meus três filhos. A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Domingo era um dia especial para quem gosta do futebol de Taquari, mas acabou manchado com a atitude lamentável de alguns atletas”. Questionado se continuará sendo árbitro, Espinoza afirmou que “Claro. Minha filha me ligou chorando, dizendo “papai, não apita nunca mais, eles vão te machucar”. Mas este receio dela não faz parte dos princípios do futebol. Eu respondi a ela que amo futebol e adoro ser árbitro, por isso não posso parar. Vou continuar apitando com a mesma imparcialidade de sempre. Nada vai macular o meu trabalho. Não preciso mostrar para ninguém que sou mais homem que alguém”.

Partida terá sequência no dia 14 de abril

Na noite da última segunda-feira, em reunião da comissão organizadora, que conta com um representante de cada clube e um da prefeitura, na sede da Assistência Social, ficou decidido que o restante da partida será disputado após a última rodada marcada no carnê, ou seja, no dia 14 de abril, no mesmo local e de onde parou. Como teve três atletas titulares expulsos, Capelão, Jorge e João Pedro, além de Fred Lautert, que estava na reserva, o Parque do Meio terá que disputar os minutos que restam com apenas oito em campo.
Ainda na segunda-feira, a comissão organizadora confirmou as punições dos envolvidos. Jorge, que não apresentou defesa, pelas agressões relatadas em súmula e o registro da ocorrência policial, foi punido com dois anos de suspensão, além de multa de R$ 400. Capelão, que também foi denunciado por agressão na súmula, apresentou defesa e teve a pena inicial reduzida porque depoimentos de pessoas que estavam no jogo e representantes dos clubes afirmaram que não viram agressão com socos e tapas, apenas empurrões. Por este motivo, ele está fora de qualquer competição que tenha envolvimento da Secretaria Municipal de Esportes por seis meses, além de multa de R$ 200. João Pedro pegou um jogo de gancho, enquanto Fred Lautert, dois. O Parque do Meio foi punido com 1.600 pontos na disciplina e multa de R$ 250, que serão utilizados para pagar a arbitragem dos minutos que restam da partida interrompida.

Jorge e Capelão dizem que não agrediram Espinoza

Durante a semana, o jornal O Fato procurou Capelão e Jorge para que dessem as suas versões dos fatos. O atacante Jorge disse “não entendo a proporção que esse fato tomou. Na verdade, não houve tanta coisa assim pra se tornar o que se tornou. Tudo começou num pênalti claro que o Diego não marcou a nosso favor. Depois, na confusão, fui segurar o nosso time, estava tentando tirar o pessoal de perto dele. Foi quando ele começou a expulsar nossos jogadores. Expulsou um, depois outro e em seguida mais um. Eu virei pra ele e disse: o que tu tá fazendo? Tu tá terminando com o jogo. Depois, voltei para segurar os demais jogadores e senti um empurrão nas costas. Foi quando me virei novamente e ele me expulsou também. Aí tentei tirar o cartão da mão dele. Neste instante ele disse que eu dei um soco nele, o que não aconteceu, de maneira nenhuma. Eu sinto muito por tudo o que aconteceu, pela confusão, pelo término da partida e estou, realmente, muito chateado com toda esta situação que se criou”.
Já o outro citado na confusão, Capelão, afirmou “fiquei surpreso pelos fatos ocorridos após o jogo. Acho que, devido à confusão da reclamação, o árbitro deve ter se confundido, porque em momento algum o agredi, apenas pressionei juntamente com a equipe quanto à não marcação de um pênalti claro. Tanto que, depois da apuração dos fatos pelos presentes e pelos representantes das equipes, a punição que eu havia recebido foi reduzida, pois todos viram que não houve agressão. Agradeço aos organizadores e representantes das equipes que foram atrás dos fatos para esclarecer esse mal entendido”.
Nesta semana, o Parque do Meio, através de dirigentes, afirmou que vai, ainda hoje, enviar um ofício à comissão organizadora solicitando que o árbitro Diego Espinoza não seja mais escalado para atuar em suas partidas na Copa Zanc.

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