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Durante sessão da Câmara, comunidade fez reivindicações aos vereadores

Mais uma sessão itinerante do Legislativo foi realizada na noite da última segunda-feira. O encontro entre vereadores e comunidade ocorreu na sede da Sociedade Esportiva São José, no Rincão. Na ocasião, os moradores solicitaram melhorias na VRS-828, como alargamento de uma ponte e acostamento para pedestres caminharem, além de reclamarem das condições de higiene do Hospital São José.

O produtor rural Paulo Sebastião Lopes das Neves foi o primeiro morador da região a fazer suas reivindicações. Ele pediu que os vereadores solicitassem ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagens (Daer), responsável pela VRS-828, a principal via do bairro, a realização de algumas melhorias. Paulo disse que é necessário um pequeno acostamento ou ciclovia na VRS-828 para que as pessoas possam caminhar sem estar sobre a pista de rolamento, além de recuos nos locais em que há paradas de ônibus, pois os coletivos ocupam uma pista inteira durante o embarque e desembarque dos passageiros. O produtor rural também destacou que uma das pontes que leva à localidade de Beira do Rio, que foi feita de metal, ficou muito estreita e impossibilita a passagem de alguns maquinários. “Eu tenho que tirar um pneu de cada lado da colheitadeira para atravessar 20 metros da ponte, depois colocar os pneus e ir para a roça. Quando volto, tiro os pneus, atravesso a ponte de novo e coloco os pneus. Isso é uma vergonha. Vocês não sabem a raiva que eu fico. Eu particularmente não tenho como ir lá pedir isso para o pessoal do Daer, então vou pedir para vocês que peçam por isso aí”, disse o produtor rural.
O ex-prefeito Ivo Lautert também solicitou que os vereadores intercedam pela agricultura. Ele disse que seu irmão está com um maquinário comprado para secagem de milho no município, em uma investimento de R$ 200 mil, e precisa de liberações ambientais para começar a trabalhar. “Será muito importante este projeto de secagem de milho aqui na cidade. Então eu peço que se empenhem para que seja aprovado o projeto ambiental”, declarou o ex-prefeito.
Já o comerciante Miguel Bittencourt, proprietário de um minimercado no Rincão, reclamou do aumento da taxa de energia elétrica. O comerciante disse que está pagando cerca de R$ 200 de iluminação pública, o que considera injusto. “A lâmpada na frente da minha casa é a mesma do meu vizinho, ele paga R$ 5 e eu R$ 200”, disse.

Problemas no hospital e na Saúde

Os moradores do Rincão também reclamaram de problemas na área da saúde. João Quadros de Souza disse que está preocupado com a interdição do bloco cirúrgico e considerou precárias as condições de higiene do Hospital São José. “O banheiro da entrada é uma vergonha. Até o banheiro da rodoviária é mais limpo que o do hospital. E sujeira é relaxamento mesmo”, disse João. Outra moradora do bairro, Letícia da Luz Rodrigues, disse que é lamentável a situação da casa de saúde. “É desumano para quem está trabalhando e para os pacientes. A sujeira é muita. Bolor, teia de aranha e o chão. É triste a gente lembrar o jeito que era o hospital e a sujeira que está agora”, relatou. Para outro morador do Rincão, Adão Roberto Martins Rodrigues, se a Prefeitura está com os repasses em dia para a instituição, é preciso averigar o que está sendo feito com os recursos. “Cabe a vocês vereadores ir lá e saber o que está acontecendo. Se estão pagando, vocês têm que ir lá fiscalizar”, falou Adão.
Para o ex-prefeito Ivo Lautert, é preciso dar credibilidade para a atual adminsitração da casa de saúde. “Vamos fazer essa cobrança e apostar no grupo novo para que consiga fazer essa gestão”, disse.
Além das questões do hospital, o morador do Rincão, Juarez Alberto Souza da Silva, disse que não há ginecologista e obstetra na secretaria municipal da Saúde para atender as gestantes do município e relatou que está preocupado sobre as condições em que será realizado o parto de sua esposa.

Vereadores respondem à comunidade

O presidente da Câmara, José Harry Saraiva Dias (PDT), e o vereador Ramon Kern de Jesus (PT) falaram sobre a dificuldade de se encontrar médicos especialistas que queiram atuar em Taquari pelo valor máximo que pode ser pago pelo profissional no município, que é de cerca de R$ 12 mil. Segundo eles, este é o motivo de não haver, no momento, ginecologista e obstetra atendendo pela secretaria municipal de Saúde. “Eles querem ganhar muito, e quando digo muito, eu falo em R$ 40, R$ 50 mil”, disse Ramon. Segundo o relatado pelos vereadores, a Prefeitura pretende firmar contrato com uma empresa de médicos especializados, para que seja realizado um determinado número de consultas de ginecologia e obstetrícia em Taquari, visando a suprir a demanda do município.
Sobre o hospital, os vereadores parabenizaram o ex-prefeito Ivo Lautert pela coragem que teve durante o seu mandato em comprar o prédio da instituição, para que a casa de saúde não fechasse. “Esta foi a maior obra de Taquari”, considerou Leandro Mariante (PT). “Jamais Taquari poderá se esquecer de ti”, disse Vânius Nogueira.
Em relação aos problemas na gestão da casa de saúde, apontados pelos moradores do Rincão, o vereador Clóvis Bavaresco (PP) disse que tem ouvido outras queixas neste sentido, mas que o trabalho desenvolvido pelos profissionais da instituição é muito bom. “O pessoal faz das tripas coração para atender dentro das possibilidades que têm”, falou. O vereador Beto da Beira do Rio (PSDB) considera preocupante a situação do hospital e solicitou que os colegas visitem mensalmente a instituição para acompanhar os trabalhos desenvolvidos no local, tendo em vista que ele não poderá fazer isto já que está deixando a cadeira no Legislativo, que assumiu como suplente por 16 dias.
Sobre as obras na VRS-828, o vereador Clóvis Bavaresco disse que solicitará, junto ao Daer a realização de melhorias, mas relatou que, nos casos do acostamento e recuo próximos a paradas de ônibus, para realizar a obra é necessário desapropriar áreas de terras situadas às margens, o que pode gerar transtorno aos moradores da região. “Para fazer um desvio, se for pela lei, se compra uma briga grande”, disse Clóvis.
A Pastora Mara (PSDB) disse que muitas das solicitações dos moradores já foram feitas por ela, mas que, no meio público, nem sempre as coisas são tão simples como parecem. “Às vezes, a gente é até meio ingênuo nos pedidos. Mas vamos continuar fazendo nossas solicitações, principalmente do recuo na parada de ônibus em frente ao posto de saúde”, disse a pastora.
Leandro Mariante (PT) também disse que já tentou resolver diversas situações semelhantes às dos moradores, mas não consegue. “Não temos força de chegar lá não, não temos. As coisas só saem quando eles querem, quando tem eleição, quando tem Romaria. Eu estou cansado de ouvir e vivenciar o que vocês estão me dizendo. É difícil olhar para o todo. As pessoas só querem resolver o seu problema. Não tem cabimento a situação da ponte, mas eles não vão arrumar, porque não vêm nem vistoriar se ela caiu depois da enchente”, disse Mariante.
Marquinho (PSDB) propôs a formação de uma comitiva, se possível com os 9 vereadores, para ir ao Daer fazer as reivindicações. “Só pedir não adianta. Temos que ir lá”.
Sobre a taxa de iluminação pública, Clóvis Bavaresco relatou que recebeu reclamações de diversos setores e acredita que atualmente a arrecadação da Prefeitura está superavitária com a iluminação pública. Para o vereador, a taxa de 6% do valor da conta de luz, sem teto máximo, prejudica quem está produzindo. “Acho injusto. Temos que trabalhar para que venha um novo percentual”, disse.

Falta de sinalização na Aleixo Rocha segue em pauta na sessão

Mais uma vez, os vereadores subiram à tribuna para reclamar da falta de sinalização na Rodovia Aleixo Rocha da Silva. Segundo Ademir Fagundes (PDT), a situação causa grande risco a quem trafega pelo local. “Tem que ir adivinhando a estrada. Na semana passada, cinco munutos depois que eu passei, com a caminhonete cheia de paciente da Saúde, deu um acidente grave. Poderia ter sido comigo e os pacientes”, relatou o vereador.

Para Ramon (PT), será preciso que o município entre com uma ação judicial, com pedido de liminar, para que seja feita imediatamente a pintura da rodovia. “Não se enxerga, não se tem noção de onde se está andando na Aleixo Rocha. Não se sabe se está na pista da direita ou esquerda”, considerou Ramon. Segundo ele, já esgotou o prazo para a realização da pintura, apresentado pelo vereador Clóvis Bavaresco após reunião com o Daer.
Clóvis Bavaresco (PP) disse que continuará cobrando do departamento uma solução para o problema. “Vou lá quantas vezes for preciso. Não vou me omitir, seria incoerente se eu tapasse com panos quentes. Aquilo não está bom, está péssimo”, disse.

Mariante anuncia licença e Filipe Reis deve assumir a cadeira

O vereador Leandro Mariante (PT) anunciou na tribuna que se afastará do Legislativo por 16 dias. Segundo ele, a licença visa a dar oportunidades para que um suplente do partido assuma uma cadeira na Câmara. Mariante disse que, até o fim de seu mandato, em 2020, deverá se afastar da Casa por outras vezes para que possa ser feito um rodízio entre os petistas. “A ideia é oportunizar esse espaço, dar ao suplente uma maior formação política exercendo a função, porque, enquanto professor que sou, acho muito importante transmitir o conhecimento e nada melhor do que transmitir através da prática”, destacou o vereador.
Segundo ele, a primeira suplente, que é Rejane Porto, não assumirá a vaga neste momento, tendo em vista que, na legislatura 2012/2016, exerceu por 3 anos e meio a vereança durante o afastamento de Mariante, que comandava uma secretaria municipal no Governo Maneco. Os próximos dois suplentes do partido, Luís Porto e Lisiane Altmann, também não devem assumir a vaga no momento, pois ocupam cargos no Executivo. Quem deve assumir a cadeira de Mariante na próxima segunda-feira é Felipe Reis, o Felipinho.

Projetos aprovados

Foi aprovado, por unanimidade, um projeto que autoriza o município a fornecer transporte para funcionários de empresas que recebam incentivo público. Também foi aprovado, por 5 votos a 4, um projeto que dispõe sobre a legalização de construções irregulares ou clandestinas, em situação consolidada até a data da publicação desta lei. Foram contrários a este projeto os vereadores Beto (PSDB), Marquinho (PSDB), Pastora Mara (PSDB) e Clóvis Bavaresco (PP). Clóvis também havia pedido vista ao projeto, para que fosse votado em outra sessão, no entanto, o pedido foi rejeitado pela maioria dos vereadores, com votos dos vereadores Ademir (PDT), Leandro Mariante (PT), Ramon (PT) e Vânius Nogueira (PDT), e voto de minerva do presidente da Casa, José Harry Saraiva Dias (PDT).

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