A reciclagem dos resíduos sólidos gerados em Taquari foi pauta na tribuna durante sessão do Legislativo na noite da última segunda-feira. O primeiro a falar sobre o assunto foi o vereador José Harry (PDT), que quer trazer a experiência de outras cidades que implantaram coleta seletiva para estudar a viabilidade de um projeto para Taquari.
Para José Harry, o Legislativo precisa envolver-se na questão. “A Câmara de Vereadores tem que ser protagonista nessa ideia de levantarmos a possibilidade de reciclar o lixo da cidade, vamos fazer isso em conjunto. A hora de reciclar chegou para Taquari. Nós temos que fazer essa discussão na cidade”, considerou.
Clóvis Bavaresco (PP) gostou da proposta. “Ótimo esse plano de nós incentivarmos esse projeto. O meio-ambiente não merece que nós deixemos esse passivo para os que chegarem depois”, disse.
O Legislativo deve montar uma comissão para começar um movimento neste sentido. A ideia é trazer pessoas de outros municípios para contar a experiência com a coleta seletiva e buscar engajamento da comunidade na separação do lixo em suas residências, comércios e empresas. A Câmara também quer avaliar com a Prefeitura a viabilidade de um projeto para Taquari.
Viagem a Brasília
A Pastora Mara (PSDB) apresentou um requerimento na Casa, solicitando a realização de uma viagem a Brasília. O requerimento foi aprovado por unanimidade. A vereadora disse que está otimista de que conseguirá verbas com os deputados federais e quer visitar ministérios. “Acredito que a gente tem condições de trazer boas notícias. Quem sabe um banheiro público”, cogitou Pastora Mara, que defende frequentemente na tribuna projetos para a construção de sanitários na Lagoa ou Praça da Bandeira.
O presidente da Casa, Vânius Nogueira (PDT), quer participar da viagem. “Quero tentar recurso para a clínica de drogados que está se instalando em Taquari, a Casa de Davi, e para pavimentação da rua José Farias Guimarães, na Olaria”, relatou.
Papel de palhaço
Marquinho (PSDB) disse que muitas vezes as pessoas cobram os vereadores por coisas que eles não têm o poder de solucionar e falam que o Legislativo não faz nada. “Eu faço as indicações para o prefeito, mas ele não atende. Aí as pessoas nos xingam na rua. Às vezes eu acho que estou fazendo papel de palhaço”, se queixou.
O cemitério é uma vergonha
O vereador José Harry subiu à tribuna para reclamar das condições do Cemitério Municipal. “É uma vergonha o cemitério municipal. O funcionário que está no cemitério municipal é uma vergonha. A prefeitura municipal não ter capacidade para limpar um cemitério é uma vergonha”, considerou.
Informações sobre administradora das creches
Foi aprovado um requerimento de autoria do vereador Vânius Nogueira (PDT), solicitando informações sobre a entidade administradora de três creches municipais. Segundo Vânius, o objetivo é esclarecer algumas dúvidas e buscar mais informações sobre reclamações que tem recebido. O vereador está preocupado principalmente com os pagamentos das serventes e auxiliar de pré-escolas. “A auxiliar, que troca fralda das crianças, e a servente não estariam recebendo insalubridade. Eu quero ver melhor isso aí, se tem fundamento a reclamação, porque depois os precatórios podem ficar para a Prefeitura”, disse.
Leandro Mariante (PT) também falou do assunto. Para ele, há falhas no contrato com a entidade, pois preza muito pela parte pedagógica e peca em outros detalhes que também são importantes.
Projeto aprovado
Foi aprovado projeto de autoria da Mesa Diretora propondo a troca do dia da sessão, que atualmente ocorre na 1ª, 3ª e 5ª segunda-feira de cada mês. Após o recesso do Legislativo, que ocorre no mês de fevereiro, as sessões serão realizadas às quintas-feiras, também na 1ª, 3ª e 5ª de cada mês.