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A contaminação da água fornecida pelo Departamento Municipal de Abastecimento de Água de Paverama (Demaap) foi notícia de O Fato Novo, na edição de 24 de dezembro. Conforme informações da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, o município não realizava tratamento da água com cloro, o que possibilitava a contaminação com coliformes totais e fecais.
Nesta semana, a secretária de Saúde, Vanderlea Machado, concedeu entrevista ao jornal. Ela relatou que a Prefeitura estava ciente da contaminação da água, mas resolvia o problema antes de ele se tornar público. Segundo Vanderlea, a população não foi alertada e a Prefeitura não distribuiu água sanitária, conforme é orientação do Ministério da Saúde para este tipo de caso, porque o problema já estava sendo resolvido. “Colocamos cloradores em oito poços, fizemos casinha para o tratamento, tudo certinho”, relatou. Segundo ela, o investimento custou cerca de R$ 450 mil com recursos federais e foi realizado em novembro deste ano. A instalação dos equipamentos deve resolver o problema de contaminação da água. A secretária de Saúde não informou quais os poços que possuem cloradores. Conforme Vanderlea, os outros cinco equipamentos que faltam estão sendo licitados. Ela não soube estimar o valor do investimento nem a data de conclusão da obra. A Prefeitura também deve contratar uma empresa para realizar a manutenção dos equipamentos e monitoramento da qualidade da água, o que deve custar em torno de R$ 4 mil mensais. A contratação do serviço também estaria em fase de licitação.
Vanderlea relatou que as análises da água de Paverama no mês de dezembro não apontam contaminação, porém elas não foram disponibilizadas a O Fato Novo. A secretária ficou de enviá-las por e-mail junto com análises de anos anteriores, quando, segundo ela, a contaminação da água era apontada com mais frequência, porém nenhum destes materiais foi enviado a O Fato Novo.
