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De Taquari para o México

Atuando no futebol do México desde 2017, o taquariense Francisco da Costa Aragão, o Chico, busca espaço no Querétaro, clube da primeira divisão daquele país, para o qual se transferiu em junho de 2020. No próximo domingo, Da Costa, como também é chamado por lá, estreia no torneio Clausura da Liga MX, espécie de returno do campeonato Mexicano, contra o Toluca, fora de casa.

Hoje com 25 anos, Chico iniciou sua história no México em 2017, quando se transferiu do São José, de Porto Alegre, para o Inter, de Playa del Carmen, do estado de Quintana Roo. Por lá, disputou o torneio Apertura da Segunda Divisão, a Liga Premier, uma espécie de terceira divisão do México. Depois de marcar 10 gols na temporada, Chico chamou a atenção de outros clubes e no final daquele ano foi anunciado no Venados, com sede na cidade de Mérida, no estado de Yucatán, para a disputa da Liga de Ascenso, segunda divisão do futebol mexicano. Pelo Venados, no Clausura de 2018, o atacante fez 11 jogos e marcou dois gols. De volta ao Inter, de Playa del Carmen, Chico disputou o Apertura da Liga Premier até dezembro de 2018, quando foi contratado pelo Atlante, da Cidade do México, capital do país, para a disputa da Liga de Ascenso.
Pelo Atlante, Chico disputou o Clausura 2018/2019, o Apertura 2019/2020 e parte do Clausura 2019/2020, paralisado por causa da pandemia. Foram 26 jogos e quatro gols. Destacando-se por suas boas atuações, transferiu-se para o Querétaro, clube que leva o nome da capital do estado de Querétaro de Arteaga, chegando na Primeira Divisão do futebol mexicano, a Liga BBVA MX.
Morando no México desde 2017, Chico afirma que teve dificuldades de adaptação no início, mas que isso não o atrapalhou. “Foi difícil por eu estar sozinho num país diferente, mas o México é relativamente parecido com o Brasil em alguns aspectos e isso me ajudou. Demorei cerca de um ano pra me adaptar e me conscientizar de que eu estava morando fora do Brasil, por ser muito apegado à família. Mas de seis em seis meses recebo a visita de minha mãe e de meu padrasto e isso me ajuda muito.”

Lesão grave no ombro atrapalhou início no Querétaro

O começo de Chico no Querétaro, clube que ficou famoso no Brasil ao contratar Ronaldinho Gaúcho, em 2014, não foi bom. Foram apenas três jogos e, logo no início do Apertura, contra o Leon, Chico voltou a sentir uma lesão no ombro, ainda dos tempos do Atlante. Após exames, constatou-se uma grave lesão no ombro direito, o que o levou à sala de cirurgia e o fez perder toda a temporada. Após dois meses e meio de recuperação, Chico voltou no final de novembro, já na reta final do campeonato, e, sem entrar em campo, não conseguiu ajudar o Querétaro, que encerrou o torneio em 17º, penúltima colocação, com 13 pontos em 17 partidas, à frente apenas do Atlético San Luís.
Mesmo na penúltima colocação, o time de Chico não terá preocupação com rebaixamento, pois a Federação Mexicana de Futebol (FMF), em abril de 2020, suspendeu o acesso e o descenso de clubes por seis temporadas. Quem ficar nas três últimas posições, agora, pagará multa que varia de 2 milhões a 4,8 milhões de dólares.

Nova temporada, novos desafios

ESPORTES - Chico MENORPara chegar 100% em 2021, Chico foi um dos únicos atletas do elenco do Querétaro que não tirou férias e está desde novembro se preparando para a temporada. O Querétaro estreia neste domingo no Clausura 2020/2021, contra o Toluca, fora de casa, e Chico estará à disposição do técnico Héctor Altamirano, que assumiu o clube em outubro. A estreia em casa será no dia 18, contra o Atlas. Além desses dois clubes, os adversários do time de Chico na luta pelo título são Santos Laguna, Monterrey, Cruz Azul, Atlético San Luís, Chivas Guadalajara, Nacaxa, Pachuca, América, Puebla, Tigres, Pumas, Tijuana, Leon, campeão do Apertura 2020/2021, Juarez e Mazatlan.
Com contrato até o final de dezembro de 2021, nesta temporada, Chico afirma ter o objetivo de somar mais minutos em campo, o que não foi possível em 2020 por causa das lesões. “Tenho a confiança do treinador. É um corpo técnico que combina com o meu estilo de jogo e espero ajudar a levar o Querétaro às fases de mata-matas. Depois, em mata-matas, temos que pensar jogo a jogo e, quem sabe, chegar na final. O clube chegou à final em 2014 com o Ronaldinho e seria um prazer enorme outro brasileiro ajudar a colocar o Querétaro numa decisão de Liga Mexicana. Penso que isso seria um belo triunfo.”
No Brasil, Chico passou pela base de Grêmio, Inter, CFZ, do Rio de Janeiro, Novo Hamburgo e Atlético Paranaense, clube que atuou nos times Sub-20 e Sub-23. Em 2015, foi emprestado ao Internacional, de Lages, Santa Catarina, e Tombense, de Tombos, Minas Gerais. Em 2016 disputou o Gauchão pelo São José, de Porto Alegre, de onde se transferiu para o México em 2017.
Chico é filho de Clarice Araújo Costa Diehl e do ex-jogador do Internacional Nílson Aragão, que teve passagem pelo Taquariense no início da década de 90.

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