O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) reuniu-se na terça-feira, 19 de junho, na Câmara de Vereadores. O último encontro tinha ocorrido em 18 de maio de 2016.
Depois de dois anos, o Conselho voltou para reorganizar a presidência, esclarecer sobre o papel do colegiado; tratar sobre a conscientização da comunidade quanto ao encaminhamento de denúncias e de demandas apresentadas pelo departamento de Meio Ambiente, como julgamento de multas de auto de infração administrativas ambientais e o uso dos recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, bem como definir a data das reuniões, que deverão ser mensais. “Precisamos de um conselho bem ativo. Que seja um órgão em que a gente possa trocar ideias e trazer sugestões e opiniões”, destacou a coordenadora do departamento Municipal de Meio Ambiente, Marília Juliano de Souza.
As reuniões serão realizadas na primeira quarta-feira de cada mês. Em caso de feriado, como ocorrerá em julho, será na semana seguinte. A coordenadora do Departamento, Marília Juliano de Souza, foi escolhida presidente; o engenheiro civil, Flávio Andrade, é o vice-presidente e secretários, Janifer Lang, representante da secretaria da Educação, e Luís Antônio Piovesan, da Inspetoria Veterinária.
Na próxima reunião, deverão ser tratadas duas pautas: uma é deliberação de uma multa ambiental e a outra sobre os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente.
Dificuldade para identificar quem deixa lixo na margem das estradas
Um dos assuntos tratados na reunião foi a colocação de restos de podas e de construção civil nas margens das vias. O conselheiro Laudelino Piovesan tratou do assunto. “A gente se preocupa, principalmente nesta época, com a quantidade de material que é depositado na beira das estradas, especialmente das podas de árvores”, disse, considerando a estrada do Campo do Estado um lixão.
A coordenadora do meio ambiente afirmou que o departamento mantém o sigilo dos denunciantes para que o infrator seja punido. “Quando a gente recebe a denúncia, fazemos o encaminhamento. O problema é quando ocorre de forma clandestina, daí não tem como identificar ou, se alguém vê, e não fica claro quem (o infrator). Nos deixa amarrado neste sentido”, salientou, completando que, mesmo nos casos de sigilo do denunciante, as testemunhas não querem se comprometer. “Mas mesmo que a gente diga que é denúncia anônima, elas dão pra trás”, conta.