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Amor pela praça

O cuidado com os espaços públicos ainda não é unânime em Taquari. Enquanto situações de depredação ocorrem no cotidiano, há quem dedique boa parte do seu tempo para zelar por estes patrimônios, que se tornaram uma extensão da própria casa.
Na Praça Dom Pedro, situada entre os bairros Centro, Praia, Olaria e Caieira, moradores das redondezas cuidam dos jardins. A professora Luísa Hauschild, 58 anos, que desde criança reside em frente à praça, analisa os melhores tipos de plantas a serem cultivadas no local para que não sejam depredadas ou furtadas. “Não dá para plantar nada muito atrativo, seriam lindos esses canteiros cheios de flores, mas as pessoas arrancam. Buscamos plantas que deem sombra e que sirvam de alimentos para animais, como passarinhos, abelhas e borboletas”, explicou. O industriário Batista dos Reis Nogueira, 46 anos, morador das proximidades, auxilia Luísa no cuidado com o jardim. Quase todos os dias, após chegar do trabalho, ele vai até o local aguar as plantas. “Levo mais de uma hora, porque são uns 15 ou 16 baldes. Eu tenho que encher na torneira lá em baixo e subir a escadaria para molhar, porque não tem torneira na parte de cima”, contou.
SOCIAIS - Protetores Praça 02Além do jardim, a professora também cuida dos animais do local. Ela tem cinco cães, quatro deles foram abandonados na praça. Os moradores estão ansiosos pela vinda da Zanc para o prédio do antigo Seminário Seráfico/Idesc, pois está no contrato com a prefeitura a obrigação de a empresa revitalizar o local. “A gente espera que eles se reúnam com os moradores antes de começar a mexer na praça, porque nós temos várias sugestões”, avisa a professora.
Outra situação semelhante à da Dom Pedro ocorre no Centro, na Praça Matriz São José. Embora remunerado pela função de limpar o local, o servidor público Selomar Rodrigues, 42 anos, faz além do dever. Ele tem um carinho enorme pela praça, onde trabalha há quase 20 anos, e a tem como uma segunda casa. Além de varrer as folhas e cuidar da limpeza do local, ele tem dois fiéis companheiros, o Negão e a Bolita, cães que foram abandonados e vivem pela região. “Todos os dias eu desço varrendo a Sete de Setembro, e eles vão comigo, me fazendo companhia. A Bolita faz todo o trajeto atrás de mim e o Negão fica na esquina do Hotel Martins, porque eles colocam ração e ele vai tomar o café dele”, brinca. Os animais são alimentados por ONGs de proteção, mas Selomar sempre cuida para manter os potes de água limpos e cheios. Ele também faz muito carinho e divide o lanche que compra na padaria com os amigos de quatro patas. “Eu compro um enroladinho ou um bolo e já sei que tenho que dar um pedacinho para eles. Se não, eles ficam com as patas nas minhas pernas, esperando eu dividir”, relata.

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