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Num espaço de três dias, Taquari registra dois homicídios

Depois de sete meses sem casos de assassinatos, Taquari registou, nesta semana, num espaço de três dias, dois homicídios, chegando a cinco ocorrências desse tipo em 2024. Na noite da terça-feira, dia 24, um homem, identificado como Odemar Oliveira, o Nena, 55 anos, foi morto a tiros na rua do Tanino, bairro Caieira. Já na madrugada do sábado, dia 21, um homem, identificado como Gilberto Bergamaschi Júnior, 30 anos, foi assassinado na avenida Farrapos, bairro Coqueiros.

No registro mais recente, conforme ocorrência, a Brigada Militar (BM) foi acionada por populares na noite da terça-feira, dia 24, por volta das 22h50min, com a informação de que um homem havia sido vítima de disparos de arma de fogo, na rua do Tanino, bairro Caieira. Ao chegar no local, a BM constatou que a vítima já estava em óbito. Trata-se de Odemar Oliveira, o Nena, natural de Taquari. A BM isolou o local e acionou a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) para os levantamentos no local do crime. O corpo da vítima foi removido e encaminhado para necropsia no Departamento Médico-Legal de Lajeado. Informações extra-oficiais dão conta de que a vítima teria sido atingida por, pelo menos, sete disparos, na região das costas e cabeça. Segundo a delegada Betina Martins Caumo, a arma utilizada no crime seria uma pistola 9mm.
Segundo a Polícia, a vítima tinha antecedentes por lesão, ameaça, posse de entorpecentes, crueldade contra animais e descumprimento de medida protetiva.
O outro registro de homicídio foi na madrugada do último sábado, dia 21. Segundo ocorrência, a BM foi acionada por populares por volta das 00h30min, dando conta de disparos de arma de fogo nas proximidades da Vila São Francisco. De posse das informações, a guarnição de serviço deslocou-se até as imediações e, durante buscas, já na avenida Farrapos, próximo ao Açude dos Mesquitas, no bairro Coqueiros, encontrou o corpo de um homem, caído, às margens da via, sem vida. A vítima, identificada como Gilberto Bergamaschi Júnior, é natural de Lagoa Vermelha, mas seria morador de Venâncio Aires. Ele apresentava perfurações pelo corpo, causadas por tiros de pistola 9mm.
A BM isolou o local, sendo acionada a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP). O corpo foi removido e encaminhado para necropsia no Departamento Médico-Legal de Lajeado. De acordo com a Polícia, Bergamaschi tinha antecedentes por tráfico de drogas, tentativa de homicídio, posse de entorpecentes e vias de fato (violência doméstica).
Questionada pela reportagem de O Fato sobre os assassinatos mais recentes, a delegada Betina Martins Caumo disse que não teria nenhuma informação para repassar a respeito e que os fatos estavam sendo investigados.
Conforme um levantamento feito pelo jornal O Fato, desde 2002, quando iniciou a série histórica de divulgação dos números de indicadores criminais pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-RS), Taquari registrou 70 homicídios. Ainda conforme o levantamento, a Polícia Civil de Taquari descobriu a autoria de 38 dos 48 assassinatos cometidos no município desde 2011, o que dá uma taxa de 80% de resolução dos casos.

Taquari chega a cinco assassinatos em 2024

Com os homicídios de Gilberto Bergamaschi Júnior e Odemar Oliveira, o Nena, Taquari chega a cinco registros em 2024. Além desses, neste ano, houve os assassinatos de Rogério da Silva Politta, Thomaz Eduardo Abreu da Silva e Carlos Alberto de Almeida.

O primeiro caso de homicídio do ano em Taquari foi o assassinato de Rogério da Silva Politta, 52 anos, natural de Taquari, assassinado no início da madrugada do dia 27 de janeiro, por volta da 00h30min, com vários disparos de arma de fogo, na TK 9, no bairro Pinheiros. Diversas cápsulas de pistola .380 foram encontradas próximas ao corpo da vítima, que apresentava, ainda, cortes no rosto, possivelmente desferidos com um facão. Testemunhas teriam dito que um carro de cor cinza chegou ao local e alguém teria chamado a vítima pelo nome. Houve, então, uma breve discussão, precedendo os disparos que causaram a morte de Rogério. Após, o carro fugiu. Neste caso, a Polícia Civil apreendeu um menor, de 16 anos, no dia 14 de março, suspeito de ser o executor da vítima. Sobre a motivação, a delegada Betina Martins Caumo disse que a vítima, horas antes do crime, embriagada, na entrada da Vila, teria chamado duas meninas, falado algumas besteiras para elas e oferecido dinheiro. “Uma das meninas seria irmã do adolescente que, na época, comandava, junto com a sua mãe e padrasto, o tráfico na Vila São Francisco. Irado com a conduta da vítima, o adolescente teria cometido o crime.”
O segundo caso de 2024 foi o homicídio do adolescente Thomaz Eduardo Abreu da Silva, de 15 anos, natural de Taquari, que foi encontrado por populares, também no dia 27 de janeiro de 2024, numa área de pastagem, na estrada de Aterrados, próximo ao entroncamento com a BR 386, na localidade de Aterrados, com marca de disparo de arma de fogo na região da virilha. O suspeito da autoria do crime foi identificado pela Polícia Civil de Taquari já na segunda-feira pós-crime, dia 29 de janeiro. Ele tem 46 anos, é natural de Taquari, e encontra-se foragido da Justiça desde a decretação de sua prisão preventiva, no dia 29 de janeiro. A delegada disse que a arma do crime foi apreendida pela Polícia Civil de Taquari durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, na residência do suspeito.
Sobre a motivação, a delegada disse que seria “uma desavença banal, discussão banal entre vítima e autor momentos antes do crime.”
O terceiro registro de 2024 foi a morte de Carlos Alberto de Almeida, 39 anos, assassinado a tiros, na rua João Pessoa, bairro Praia, no dia 26 de fevereiro. Informações repassadas à BM, na época, davam conta de que dois indivíduos aguardavam por Almeida, que, ao aparecer, foi alvejado a tiros e morreu no local. Ainda segundo a BM, os suspeitos fugiram a pé, em direção à Praça Dom Pedro e não foram mais vistos. A vítima era natural de Novo Hamburgo, mas residia há anos em Taquari. Sobre este caso, a delegada afirmou que não há avanços na investigação e nenhum suspeito foi identificado até agora.
Em 2023, Taquari registrou seis homicídios e, dos seis casos, a Polícia de Taquari prendeu suspeitos de cinco casos. O único assassinato de 2023 em que não houve prisão foi o de Halyson Oliveira Pereira, 29 anos, assassinado a tiros na rua Valdomiro Mércio Pereira, bairro Passo da Aldeia, no dia 11 de novembro. Neste homicídio, segundo a delegada, houve a identificação de um dos envolvidos, tendo sido decretada sua prisão preventiva, contudo ele segue foragido da Justiça.
Nos demais cinco casos de 2023, nove suspeitos foram identificados com envolvimento nas mortes e seis tiveram prisões decretadas e foram encaminhados ao sistema prisional.

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