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Padrasto confessa agressão que levou à morte de menino

Segundo o delegado da Polícia Civil Dinarte Marshall Júnior, que responde pela Delegacia de Polícia de Taquari e comanda as investigações, o padrasto confessou ser o responsável pela agressão que levou à morte um menino de três anos, na quinta-feira, dia 3, no bairro Boa Vista, em crime que chocou a comunidade.

O delegado afirmou que o padrasto confessou que teria agredido o menino porque, ao trocar suas fraldas, ele teria feito xixi e cocô fora das fraldas. “Aí então ele se irritou muito e jogou a criança no chão. E quando o menino ainda estava no chão, ele chutou a criança. Ele disse que foi em cima de um colchão, o que não procede, porque, conforme conversei com o perito que fez a necropsia, a causa da morte foi hemorragia craniana, devido a traumatismo craniano. O perito também me informou, extraoficialmente, porque ainda não há laudo, que eles verificaram lesões antigas, de agressões antigas. Eles chegaram a essa conclusão pela coloração das equimoses. Então, a criança vinha sendo agredida de forma imoderada há mais tempo.”
Conforme o delegado, chamou a atenção da polícia as condições em que vivia a família. “Apuramos, também, que a mãe tinha outros dois filhos, de seis e de nove anos, e viviam em péssimas condições, com falta de cuidado com higiene. Eles estavam há pouco em Taquari, vieram de Canoas, moravam numa casa com estado precário. Mandei minha equipe lá e é lastimável o que se encontrou, não dá para dizer que seres humanos moravam lá.”
A polícia apura, ainda, a informação de um possível diagnóstico de autismo em relação ao menino. “A criança estava passando por um estudo médico, com um possível diagnóstico de autismo. Um amigo da família nos disse que o diagnóstico era positivo. Mas isso tudo vamos ter que buscar prontuários médicos e exames.”
De acordo com o delegado Dinarte, os próximos passos são aguardar o laudo e realizar mais oitivas de familiares e é possível a responsabilização da mãe, segundo ele, em virtude da omissão dela. “É quase que comprovado que essas lesões antigas mostram que a mãe estava sabendo. E como ela sabia das agressões, ela, na condição de mãe, assume a posição de garantia. E na lei penal, quem se omite nessa posição responde pelo mesmo crime do autor. Ou seja, a mãe pode, também, responder por homicídio qualificado, porque ela sabia que as agressões vinham sendo frequentes, talvez até por ela, porque vamos ter que apurar isso ainda, e nada fez para evitar. Então, ela pode ser responsabilizada pelo homicídio, assim como o companheiro.”
O homem, que foi preso em flagrante, ainda no dia 3, responderá por homicídio duplamente qualificado e por motivo torpe. Ele teve que aguardar uma vaga no sistema prisional na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado até o domingo, dia 6, quando foi encaminhado para um presídio na região metropolitana. O homem, segundo a BM, possui antecedentes por porte ilegal de arma, lesão corporal e injúria.

Criança já chegou sem vida ao hospital São José

Conforme ocorrência policial, a Brigada Militar foi acionada pelo hospital São José, por volta das 18h40min, da quinta-feira, dia 3, com a informação de que uma mãe havia chegado à casa de saúde com um menino, de três anos, já em óbito. Segundo a ocorrência, o médico plantonista atestou, em laudo, que a criança apresentava múltiplas lesões, na face, orelha esquerda, abdômen, pelve, membros inferiores e superiores. À BM, a mãe do menino, de 26 anos, disse que a criança ficava com o padrasto, enquanto ela trabalhava. Afirmou, ainda, que naquela tarde chegou a ligar para uma das filhas, de nove anos, para saber da criança e que a menina havia dito que o irmãozinho não estava muito bem. Que logo em seguida, o padrasto ligou para a mulher e confirmou que a criança não estava muito bem, mas que ele havia dado um banho no menino e que era para ela ficar tranquila. Mesmo assim, a mãe disse que se preocupou, saiu do serviço e foi para casa. Ao chegar, encontrou a criança deitada, fraca, parecendo estar com ânsia de vômito. A mulher afirmou que pegou o menino e saiu pela rua pedindo ajuda. Um vizinho os ajudou e os levou até ao hospital. A mãe do menino disse aos policiais que, um dia antes, o padrasto chegou a agredir o menino com varadas.
Diante dos fatos, a BM fez buscas e prendeu o padrasto da criança na casa de familiares. Ele, a mãe do menino e o vizinho foram encaminhados até a DPPA de Lajeado. O padrasto foi preso em flagrante e confessou as agressões. A mãe e o vizinho foram liberados.

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