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Professores estiveram na Câmara de Vereadores, na noite da ultima terça-feira, para manifestar apoio à diretora de uma escola municipal. A profissional está afastada das atividades para responder a sindicância.
Na tribuna, vereadores falaram sobre o assunto. Segundo os relatos, a investigação interna foi aberta pelo Executivo a partir de uma briga entre alunas, que ocorreu no educandário no dia 7 de outubro. Na ocasião, uma das envolvidas precisou de atendimento hospitalar. A agressora teria sido matriculada recentemente na escola, através da Fundação de Proteção Especial, que funciona no prédio do IAPD. Ela é acolhida da instituição que pertence ao governo Estadual.
Os vereadores debateram a situação, ressaltaram o trabalho realizado ao longo dos anos pela diretora, mas dividiram opiniões sobre o afastamento durante a sindicância. A vereadora Ana Paula (PT) disse que não houve erro na matrícula dos alunos da FPE na escola municipal e que outros diretores tomariam a mesma atitude. “Durante os oito anos que estive na secretaria de Educação, havendo vaga no ensino fundamental, é papel do diretor aceitar quem quer que seja. Na educação infantil, são as únicas vagas que passam pela gestão da secretaria, porque tem déficit. A gente entende que existem protocolos, sindicância a ser feita, mas o que se pede é que ela volte e possa responder essa sindicância ainda diretora”, manifestou.
José Harry (PDT) disse que era um processo legal administrativo, que não havia perseguição e considerou o caso inusitado e que parecia ter sido direcionado. “O governo do Estado que é a instituição mais que responsável por esses alunos, que tem local adequado, escola, local de alimentação, acolhimento para dormir e monitoramento. Por que esses alunos foram ser inscritos no Emílio Schenk? E, por coincidência e o mais gozado disso, e aqui não tem nenhuma briga ou infantilidade, inscritos pelo candidato que perdeu a eleição para o André, que coisa gozada isso, que é o diretor. Ele foi no Pereira Coruja com essas crianças? Ele foi na Barão de Antonina? Foi na Ana Job? Nada”, falou José Harry. O vereador declarou ainda que não aceita que o governo municipal seja massacrado, diante de tantos investimentos que tem feito em educação. “Está no direito desse governo, direito da hierarquia desse governo, todos os problemas que houver são compromisso dele, então deixa ele agir e vamos ver lá na frente quem está com razão”, completou.
Leandro Mariante (PT) e Felipinho (PSB) também exaltaram o trabalho da diretora, mas relataram ser normal o afastamento do cargo durante a realização de uma sindicância. “Ela teria muita dificuldade de estar numa sindicância sendo diretora, ela seria acusada de manipular todas vocês, poderia sofrer acusações graves até do Ministério Público. Essa é uma ação de proteção e tenho certeza que logo, logo a gente terá a situação resolvida”, disse Mariante. “Tenho certeza que no governo jamais haverá injustiça”, falou Felipinho.
O presidente da Casa, Luís Porto, disse que a Câmara respeita o trabalho desenvolvido na escola. “A gente acompanhou, no passado via uma escola se deteriorando e hoje temos uma big de uma escola”, falou.
A manifestação
A plateia não estava inscrita para utilizar a tribuna livre, portanto não se pronunciou no microfone. No entanto, após o debate no plenário, algumas professoras presentes agradeceram a fala dos vereadores e salientaram que não estavam na sessão para protestar contra o governo municipal, que apoiavam o Executivo e foram à Casa para mostrar que acreditavam também no trabalho da diretora.
Homenagem para o deputado Pedro Westphalen
Foi aprovada, por unanimidade, moção de congratulações ao deputado federal Pedro Westphalen (Progressista). A homenagem foi proposta por Aldo Gregory (PP), em razão de o deputado ter sido escolhido pelo Grupo Mídia, de São Paulo, como uma das 100 personalidades mais influentes da saúde no país. A premiação ocorreu em 1° de julho de 2021.
Aldo destacou que a homenagem da Câmara de Taquari é importante e deixará o deputado feliz. “Vai continuar apoiando as iniciativas e envios de recursos para Taquari”, disse. Demais vereadores também salientaram o trabalho do parlamentar pelo município. “Pelas ações que ele faz e recursos que ele nos traz é considerado um taquariense, com certeza”, considerou Sérgio Pereira (PDT).
Chamou o PSDB para o debate
Em fala sobre a privatização da Corsan e opinando que o preço da água aumentaria como o da luz, Luís Porto (PT) cobrou do candidato a prefeito pelo PSDB nas eleições de 2020, João Batista. “Esteve na Corsan antes das eleições e poderia ajudar Taquari, que mobilizasse todos antes de inventarem isso aí. E hoje ele está na fundação e não está ganhando pouco. Ele tem que participar da discussão, nós estamos pagando.”
Projeto aprovado
O único projeto de lei apreciado pela Câmara no último encontro foi o Plano Plurianual 2022/2025, de autoria do Executivo. A matéria foi aprovada por unanimidade e estabelece, para os próximos quatro anos, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estruturadas em programas e ações que resultem em bens e serviços para a população.
