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MISTURA FINA: A rua problema?

Na edição de 10 de setembro, o jornal O Fato publicou matéria no Mistura Fina sobre o perigo da falta de tampas em bocas de lobo, ao longo da rua Vereador Praia, no Centro de Taquari.
A Prefeitura informou que cerca de 25 tampas foram furtadas, número contabilizado em agosto. A maioria delas na rua Vereador Praia, causando perigo para o trânsito de pedestres e veículos na via. A aquisição do material para a manutenção da rua estaria sendo providenciada, conforme a administração, na semana passada.
Nesta semana, a rua volta a ser foco de críticas, desta vez dos comerciantes da região, devido à demora na obra da Quadra Coberta, na Vereador Praia, entre as ruas 7 de Setembro e Osvaldo Aranha. O local está sendo preparado pela Prefeitura para receber uma feira dos produtores agrícolas locais, sonho antigo do ex-prefeito Maneco e atual prefeito André Brito.
Obra atrasada,
atrapalhando o
fluxo de pedestres

A maioria dos comerciantes e empresários que falaram ao Mistura Fina, durante esta semana, reclama do atraso da obra, que iniciou em maio deste ano, e estaria parada há um mês.
“A obra está parada já tem quase um mês. O prazo de execução já encerrou. É uma rua importante para nós, pois é a principal ligação com a superquadra”, disse Mateus Leite Vargas, 34 anos, proprietário da Lojas Graça, localizada na rua Osvaldo Aranha, quase esquina com a Vereador Praia.
Conforme informações da placa no local da obra, o valor total do investimento é de R$ 247.149,09, com recursos do Ministério do Turismo e da Prefeitura de Taquari. A obra é chamada de Centro de Comercialização de Produtos Associados ao Turismo – Rua Coberta. Está na placa que o início foi em maio de 2021 e o término deveria ser em agosto passado.
“Acaba diminuindo muito o fluxo da nossa quadra. Não pelo estacionamento, mas pela volta que as pessoas precisam dar. As pessoas de mais idade reclamam muito da distância que ficou”, acredita Mateus.
Para o comerciante, é uma obra importante. “Que vai embelezar o Centro da cidade, mas deveria ter sido iniciada quando realmente tivessem todos os recursos disponíveis para terminá-la o mais breve possível, já são quatro meses de rua fechada e com dez pilares erguidos, reclama o proprietário da Lojas Graça , instalada há doze anos próximo daquele local.

“Seria uma cópia do Partenon já em ruínas”

Outro empresário e morador do Centro, de 47 anos, que solicitou que sua identidade fosse preservada, reclama que diminuíram as vagas de estacionamento de motos, que ficavam ao longo da via. “Ao lado da torre, virou meia dúzia de motos, as vagas de carro sumiram e pela altura, vai ser como o telhado da quadra coberta da lagoa, chove para todos os lados.”
Para o morador, além de atrasada, a obra está atrapalhando o trânsito no Centro. “Causando mais gastos e retirando um grande número de vagas de estacionamento de motos, em uma região forte do comércio taquariense”, reclama. “Sem falar no estilo duvidoso de colunas gregas em uma cidade de origem portuguesa. Seria uma cópia do Partenon já em ruínas. Ou vão colocar eiras e beiras portuguesas”, questiona o empresário, que conversou com o Mistura Fina no início desta semana.
O morador também questiona o material utilizado na cobertura da quadra. “Minha dúvida é sobre a utilização do policarbonato alveolar ou o compacto. O alveolar suja muito rápido e devido à altura e orientação dos ventos, praticamente seria ineficaz a cobertura”, considera.
Outros comerciantes reclamaram do acesso às lojas e aos bancos localizados na região.

O que diz a Prefeitura

O Mistura Fina enviou o conteúdo da maioria das reclamações para a Prefeitura, que respondeu ontem. Segue a nota oficial.
“No dia 26 de agosto, foi encaminhada ao Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal, a planilha de medição da obra, e pela qual deveria ser feita a liberação de pagamento para empresa contratada. O que até o presente momento não teve retorno pelo Governo Federal, deve-se destacar que esse atraso é de responsabilidade do Governo Federal.
Sobre as vagas, há cerca de 21 locais para estacionamento de motos nas proximidades (Rua Sete de Setembro) e, em diversos momentos as equipes do Planejamento e Trânsito passou pelo local e nunca foi constatado ocupação de 100% das vagas. Cabe salientar que após a conclusão da obra o local continuará com estacionamento e trânsito, salvo em dias que ocorrer eventos.
A cobertura será construída em policarbonato alveolar que garante a proteção contra intempéries, flexibilidade e maior leveza para diferentes formatos de estrutura, além do grau de translucidez ideal para projetos de cobertura que valorizam a entrada da luz solar. Este tipo de cobertura pode ser observado em diversos municípios de nosso estado, tais como a rua coberta de Gramado, Nova Veneza, Veranópolis, municípios referências no turismo.”

Polêmica na escolha de nomes de rua

A criação de leis por parte dos vereadores é limitada a projetos que não gerem despesas à Prefeitura. Ou seja, um integrante do Legislativo não pode criar leis que gerem sequer R$ 1 de custo ao Executivo e essa determinação, presente na constituição federal, impede a apresentação de muitos projetos idealizado pelos vereadores. Uma das propostas que um vereador pode fazer sem riscos de inconstitucionalidade é a criação de nomes de rua e, anualmente, muitas matérias nesse sentido passam pela Casa.
Em 2021, até esse tipo de projeto tem gerado debate na tribuna. Isso porque, quando apresentado, o vereador de primeira viagem, Sérgio Pereira (PDT), tem opinado que o nome escolhido deve ser aprovado pela comunidade local. Ou seja, para Sérgio, antes de criar um projeto de denominação de rua, os vereadores devem passar, de porta em porta, perguntando aos moradores da via se concordam com a escolha do nome ou têm outra sugestão. Ele diz que a medida visa a não ofender nenhum morador com um nome que não agrade à comunidade local.
Cabe salientar que, para criar um projeto de nomenclatura, os vereadores já precisam apresentar um histórico de quem foi a pessoa homenageada e destacar sua relação com a comunidade de forma geral, mas não há determinação de que a pessoa homenageada tenha que ter morado no bairro.
O Mistura Fina entende que essa sugestão terminaria gerando confusão, pois seria difícil uma decisão unânime entre todos os moradores. Além disso, a rua pertence ao município e não aos moradores da via e é para legislar sobre questões municipais que os vereadores, prefeito e vice foram eleitos.

Processo de ensino médio para Escola Assunção está andamento

Em julho, o jornal O Fato divulgou a notícia de uma reunião da direção da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Assunção, o prefeito André Brito e a coordenadora regional de Educação, Cássia Benini, com o objetivo implantar o ensino médio no educandário.
O Mistura Fina buscou , nesta semana, informações sobre esse processo na 3ª Coordenadoria de Educação de Estrela (3ª CRE). Conforme a CRE, “o processo de transformação de Estabelecimento de Ensino Fundamental em Escola Estadual de Ensino Médio da Escola Assunção está em andamento, seguindo os trâmites legais junto ao Departamento Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação. Após autorização deste departamento, encaminha-se para análise do Conselho Estadual de Educação (CEEd).”

Câmara de Vereadores destina R$ 92 mil para Hospital São José

Conforme a Prefeitura, na manhã de quarta-feira, dia 15, no gabinete do prefeito de Taquari, André Brito, a Câmara de Vereadores anunciou o repasse de verbas do Legislativo para o Hospital São José.
Os recursos, somados ao aporte do Executivo, serão utilizados na realização de cirurgias . Na presença do diretor da casa de saúde, Élcio Callegaro, os vereadores destinaram R$ 92 mil de recursos do Legislativo para compra de materiais cirúrgicos, para procedimentos otorrinos, vasculares e de traumatologia.
“Fico muito contente com essa união dos poderes em prol do nosso município. Quero deixar aqui registrado os meus parabéns aos nossos vereadores, e à gestão à frente da Casa, pelo compromisso com Taquari e sua população. Sem dúvida esse recurso, somado ao que o Executivo já destina ao Hospital, será de grande valia na realização de cirurgias em beneficio da população”, avaliou o prefeito André Brito.
Participaram da reunião presidente do Legislativo, Luis Porto, e os vereadores José Harry Saraiva Dias, Aldo Gregory, Maria do Carmo, Felipe Reis e Sérgio Pereira.

Diferentes roteiros podem ser realizados no interior de Taquari

O Mistura Fina recebeu informações sobre o roteiro da Freguesia das Figueiras, que pode ser realizado no interior de Taquari. As visitações serão feitas de acordo com o interesse do turista. “Por isso, existem pacotes com diferentes valores. As visitas devem ser agendadas com antecedência, sendo que nosso pacote completo para no mínimo 20 pessoas, que inclui café da manhã, almoço e visitas às propriedades Cervejaria Morro Pelado, Eco Trilha da Cabrita, Cabanha Duas Figueiras, Atafona Martins e Sítio da Ana, com direito a um brinde, tem o valor de 125,00 para adultos e 83,00 para crianças”, segundo a administração dos roteiros. “Além disso, é possível contratar, à parte, o transporte que levará o grupo em todas as visitas. Para realizar somente as visitas, ou fazer apenas uma refeição, entre em contato conosco através do WhatsApp (51) 980-361-792”, solicitou.

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