O Fato Taquari Jornal On-Line
O Centro Universitário Univates divulgou, na sexta-feira, 22, o resultado da 22ª Olimpíada Matemática, cujas provas foram aplicadas em 27 de setembro. O Centro de Ensino Médio Pastor Dohms participou da competição e obteve a primeira colocação entre os alunos do 5º ano.
Os estudantes João Vítor da Cruz, 11 anos, e Bernardo Samuel Gonçalves Muller, 11 anos, dividem o primeiro lugar com alunos do Colégio Sinodal Gustavo Adolfo e Colégio Evangélico Alberto Torres, ambos de Lajeado e da mesma rede de ensino do CEM Dohms.
A premiação será no dia 12 de dezembro, às 14h, no auditório do Prédio 7 da Univates. A Olimpíada reuniu, segundo a Univates, aproximadamente 2.500 estudantes de ensino fundamental e médio, de 85 escolas de 26 municípios do Vale do Taquari e arredores. “Pensamos que iríamos bem, mas não no ponto de primeiro lugar”, salienta João Vítor. “Tiveram algumas perguntas que foram difíceis, outras fáceis”, diz Bernardo, 11 anos. Os alunos não são colegas de sala de aula e foram escolhidos pelos professores para formar a dupla. João Vítor é do 5º ano C, da professora Larissa Leotte, e Bernardo, do 5º A, de Suzinara dos Santos. Além disso, eles encaram a disciplina de forma diferente. “Para mim, matemática não é tão difícil porque é a matéria que eu mais gosto e é sempre a que mais estudo”, afirma João. “Não gosto muito e por isso não consigo ir bem naturalmente. Então, muitas vezes chego a correr um pouquinho atrás de saber algumas coisas”, conta Bernardo.
As estudantes Isadora Daniel dos Santos e Isabela Wagner Cardoso, que já obtiveram primeira colocação em edições anteriores da competição, foram destaque na categoria 1º ano do Ensino Médio.
Para o diretor da escola, Irineu Barcellos, a conquista é o resultado do trabalho. “Sabemos do potencial de cada um e temos a certeza de que outros alunos foram bem. Na média a gente sabe que vão ter bons resultados e não são só a olimpíada, tem as avaliações diagnósticas, são todos os outros parâmetros de avaliação. É importante para Taquari porque são indicadores positivos que se veem lá de fora. Sabemos que existe um preconceito em relação a algumas coisas daqui e a educação, levando isso, é positivo, tanto para a escola quanto pra cidade como um todo”, avalia. A coordenadora pedagógica, Flávia Rodrigues, diz que a evolução tem sido constante. “Nossos alunos, a cada ano, têm manifestado um crescimento muito grande no quesito redação e, no Enem e no vestibular, isso faz toda a diferença”, diz.
Os resultados estão disponíveis em http://bit.ly/resultados22OMU.
