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MST ocupa área no Centro de Pesquisa em Taquari

Uma área de cerca de 460 hectares do governo estadual, onde está instalado o Centro de Pesquisa Emílio Schenk (antiga Fepagro), foi ocupada na manhã de ontem, 17 de outubro, por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul. Conforme a assessoria de imprensa do movimento, cerca de 200 pessoas estão no local e vão ficar por tempo indeterminado.

Segundo a assessoria, essas áreas estão desativadas, uma vez que a Fundação, que fazia pesquisas sobre produção agropecuária, vegetal, animal e derivados, foi extinta por lei pelo então governador José Ivo Sartori (MDB). Eles justificam que próximo da ocupação já tem um assentamento do MST desde 1987. “Antes da Reforma Agrária, esse território pertencia ao Estado e parte dele também foi destinado posteriormente a campos da Fepagro. Com a ocupação de hoje, eles reivindicam essa parte da Fundação para desapropriação. O intuito dos trabalhadores é investir na produção de alimentos e ter vida digna no campo”, diz a nota da assessoria.
Segundo o movimento, a área é ocupada por famílias do Norte do Estado, da região Serrana, Vale do Taquari e da Região Metropolitana. “Quando a gente vem para uma ocupação, reivindicamos a área para produção. Quando conseguimos junto ao órgão, nesse caso o Estado, é que se não for toda essa área de 460hectares pode ser outra, desde que acomode as famílias, que tenha condição para produção e vida digna. E se não tiver isso na área, que o Estado nos ajude porque é um direito garantido por lei, a reforma agrária para todos que desejam trabalhar na terra”, disse o integrante, Roberto Gaiardo. Segundo ele, o objetivo é colocar em pauta a reforma agrária com o governo do Estado. “Nossa reivindicação não é querer brigar com o povo que mora aqui, mas uma discussão que queremos fazer em nível estadual”, destaca.

O que diz a Fepagro

O chefe do Centro de Pesquisa Emílio Schenk (antiga Fepagro), Caio Efrom, diz que são cerca de 50 pessoas ocupando o local, foi registrado Boletim de Ocorrência na Polícia e comunicado ao Ministério Público e à secretaria de Agricultura, à qual o departamento é vinculado. A secretaria busca a reintegração de posse da área. Ele diz que a Fepagro, juridicamente, foi extinta, mas foi transformada no Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria de Agricultura, mas que as atividades seguem. “Só mudou a forma jurídica, embora a gente conte com um plantel de servidores reduzido, continuamos realizando pesquisa. Temos parcerias com a UFRGS e a Embrapa. Na semana passada, aqui estava um pesquisador coletando material de citrus para fazer um trabalho, buscando semelhança com um vírus que está atacando a macieira, dentro do nosso banco ativo de germoplasma que conta com mais de 130 variedades de citrus. Um patrimônio genético incalculável”, relata Caio. O departamento possui nove servidores, entre pesquisadores, auxiliares técnicos e auxiliares de serviços complementares.

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