O trabalho de implantação das câmeras de videomonitoramento, que iniciou em julho, está parado. O sistema de cercamento com câmeras, no valor de R$ 171,9 mil, é realizado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) em parceria com a prefeitura de Taquari, que repassou R$ 70 mil.
Prevista para estar concluído em agosto, a instalação das 15 câmeras no Centro e vias de acesso ao município esbarra em uma questão burocrática, envolvendo o fornecimento da energia elétrica. A RGE Sul exige que cada poste com a câmera tenha uma caixa de luz e um contador. O funcionário do setor de compras da prefeitura, Marcelo Brandão, que está assessorando nesta questão da energia elétrica, conta que, ao entrar com os pedidos de ligação, há cerca de um mês, soube da mudança na norma da RGE Sul. Ele diz que antes a ligação era feita como um ponto da iluminação pública. O consumo de cada câmera terá um custo mensal que deverá ser pago pela prefeitura, mas para fazer a contratação é necessária dispensa de licitação, uma vez que a RGE Sul é a única fornecedora. A empresa deverá encaminhar documentação para cadastramento na prefeitura. Para fazer no nome da CDL, o que tornaria o processo mais rápido, terá que ser realizado um novo convênio com a prefeitura, que contemple estas contas de energia elétrica. Mas a CDL corre o risco de não ter o contrato renovado nas próximas gestões de prefeitos. “Estamos trabalhando para fazer em nome da prefeitura, para não correr o risco de ficar dependendo de renovação de convênio”, diz o integrante da CDL, Maicon Costa, que está atuando no projeto. Ele afirma que não existe um prazo para resolver a situação porque há um processo burocrático pra se respeitar. “Este é o problema que está causando o atraso. Estou trabalhando como se fosse para ontem”.