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Nossas Receitas, Nossos Sabores

A culinária é um traço marcante dos taquarienses. Há muitos cozinheiros conhecidos e anônimos que se destacam pelo capricho no preparo dos pratos, combinando temperos e ingredientes que agradam a muitos. Para mostrar o trabalho destas pessoas, O Fato inicia hoje a série Nossas Receitas, Nossos Sabores.

O mocotó do Ênio Baptista

Uma receita que aprendeu com o tio Zé Baptista, proprietário de um restaurante em Porto Alegre, fez o taquariense Ênio Baptista, 83 anos, ter um dos mocotós mais famosos da cidade. Há 35 anos ele faz a mesma receita. “Sempre que eu ia no meu tio, eu trazia para casa um mocotó muito bom que ele fazia. Pedi a receita e ele me deu. O verdadeiro mocotó é só patas, bucho, língua de boi, feijão branco e linguiça calabresa”, conta.
O prato leva cerca de três dias para ser preparado. A parte mais complicada é o cozimento das patas, segundo Ênio. É preciso cozinhar as patas do boi por um dia e deixar esfriar para, no outro dia, tirar a carne dos ossos, que não são colocados no cozido. O bucho, apesar de ser comprado limpo, também passa por um processo. Ênio deixa de molho no limão à noite inteira, lava no outro dia e aí começa a cortar. “Meu tio sempre me ensinou: não confia muito”, lembra. Depois de concluídos os procedimentos com as patas e bucho, começa o cozimento final do prato. Tudo feito por Ênio Baptista no fogão a lenha e em grandes panelões. “O segredo é paciência e as medidas. Para 60 kg de mocotó, eu faço 25 patas, 25 kg de bucho, 6 kg de feijão branco, 5 kg de língua e 5 kg de linguiça calabresa. E coloco colorau para dar uma cor, não ficar desbotado, tem gente que bota massa de tomate, mas não pode botar”, explica. Após o término do cozimento, quando feito em grandes quantidades, o caldo é colocado para amornar. Ênio explica que ele precisa ser fracionado e congelado ainda morno, para não ter risco de azedar enquanto esfria.
A receita realizada há 35 anos agrada bastante, mas ninguém na família quer aprender, segundo Ênio. “Já tentei ensinar, mas ninguém quis, porque não é fácil, tem que ter muita paciência”, fala. Aos 83 anos, Ênio brinca que já está chegando na idade de parar de fazer o trabalhoso prato.

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