Principal / Segurança / Cuidado com quem está do outro lado da tela

Cuidado com quem está do outro lado da tela

Ainda não há dados oficiais, mas os crimes virtuais são uma das modalidades que mais crescem no Rio Grande do Sul. Conforme a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI), com sede em Porto Alegre, em abril deste ano estavam em investigação 40 inquéritos de crimes contra pessoas jurídicas.

Casos semelhantes com o que aconteceu com prefeitura de Taquari, na semana passada. Foi praticado um ransomware, que consiste na ação de um hacker – indivíduo que quebra e invade sistemas de segurança para obter vantagens pessoais – que criptografa (armazena e codifica) todos os dados que constam em um equipamento, seja um computador ou vários em rede. Os dados da prefeitura foram bloqueados e o criminoso cobrou um resgate em bitcoin (moeda virtual) no valor de R$ 27 mil. O valor não foi pago e o registro foi realizado na Delegacia de Polícia Civil de Taquari na quarta-feira, 31 de maio.

Sedução virtual

Outros casos de crimes vituais comuns envolvem sedução e extorsão. No dia 7 de janeiro deste ano, uma industriária de 53 anos, moradora do Rincão São José, relatou na Polícia Civil de Taquari que, no dia 31 de dezembro de 2018, começou a conversar com um homem através da rede social Facebook. Ele dizia que era inglês, mas que trabalhava nos Estados Unidos. Em certo momento, nas trocas de mensagens entre ambos, o homem disse que queria morar no Brasil e construir uma vida ao lado da taquariense. Para isso, ele solicitou cópias dos documentos da industriária. Ela enviou fotocópia da carteira de identidade e CPF. O galanteador também pediu dinheiro para poder conseguir chegar ao Brasil. Foi neste momento que a taquariense percebeu que poderia estar sendo vítima de um golpe virtual. No momento que ela disse que não tinha dinheiro para enviar, o homem cessou o contato. A vítima fez um registro na Delegacia de Polícia de Taquari.
Neste ano, um morador de Paverama pagou R$ 250 para não ter uma conversa íntima com uma pessoa divulgada à esposa. O homem contou que o perfil de uma jovem o adicionou no Facebook e o chamou para conversar. Após cerca de 40 minutos, a conversa se encaminhou para um tom mais íntimo. Depois disso, o homem recebeu uma ligação telefônica onde alguém, identificando-se como pai da jovem, exigia um depósito de R$ 5 mil para que a conversa não fosse divulgada à esposa do paveramense. Como a vítima não tinha R$ 5 mil, depositou R$ 250 na conta informada pelo suposto pai. Ele acredita que foi vítima de um crime virtual. Histórias como estas são registradas quase todos os dias em cidades do Vale do Taquari.

Clonagem de whatsapp

Também com registros policiais frequentes, a clonagem de whatsapp consiste em um golpe em que o criminoso instala o aplicativo whatsapp em um aparelho telefônico, cadastra uma linha aleatória e passa e pedir dinheiro para pessoas próximas à vítima, inventando algum tipo de situação de necessidade específica ou apuros.

Casos chegam à polícia depois do crime consumado

Conforme o delegado de Paverama, Juliano Stobbe, as modalidades de fraude que envolvem envio de fotos e clonagem estão em alta, não somente no Vale do Taquari, mas em todo o Estado. Ele explica que as ocorrências chegam até a Polícia Civil, normalmente, após o crime consumado e do dinheiro já entregue ao estelionatário (em um primeiro momento) e autor de extorsão (quando exige dinheiro para não divulgar fotos e conversas). “O trabalho da Polícia Civil é tentar identificar o (s) autor (es) do crime, principalmente com base nos meios de comunicação pelos quais houve contato com a vítima. No entanto, trata-se de rastro difícil de ser encontrado e, mesmo sendo, dificilmente também é a recuperação dos valores já entregues pela vítima”.

Ingenuidade

Para o delegado, os crimes de estelionato costumam se valer da ganância ou ingenuidade das vítimas. “Seja por acreditar na oferta mirabolante, ou por esta oferta estar sendo feita por pessoa da confiança da vítima (no caso de clonagem de whatsapp), portanto, fiquem sempre atentos a ofertas boas demais, não existe almoço grátis, expressão que se usa há mais de um século e que, se introjetada nas mentes das pessoas, faria com que pelo menos 90% dos casos de estelionato não existissem ou pelo menos ficassem na tentativa. Fique alerta, desconfie, certifique-se e, somente depois, feche negócio”.

Punição

De acordo com o delegado Juliano Stobbe, a pena do crime de estelionato por si só já é bastante alta (de 1 a 5 anos de reclusão) e a de extorsão, mais alta ainda (de 4 a 10 anos de reclusão).

Delegado dá orientações para evitar alguns casos de crimes virtuais

– Extorsão com fotos: primeiramente NÃO encaminhe fotos comprometedoras (nudes ou qualquer outro tipo). Além disso, em havendo qualquer tipo de extorsão ou solicitação de valores, não pague imediatamente. Primeiro, registre ocorrência e converse com a Polícia.
b) Golpe com subtração de dados do whatsapp: desconfie de qualquer pedido de valores ou oferecimento de vantagens ou negócios via whatsapp, principalmente quando a solicitação ou oferta se derem somente por escrito. Procure certificar-se de todas as formas possíveis quanto à veracidade do que está sendo pedido ou oferecido, pois depois de transferidos os valores sua recuperação é bastante difícil.

Além disso, verifique

BM prende rapaz por porte ilegal de arma de fogo, no Passo da Aldeia

Um jovem, de 19 anos, foi preso pela Brigada Militar (BM) por porte ilegal de ...

seers cmp badge

xu hướng thời trangPhunuso.vnshop giày nữgiày lười nữgiày thể thao nữthời trang f5Responsive WordPress Themenha cap 4 nong thongiay cao gotgiay nu 2015mau biet thu deptoc dephouse beautifulgiay the thao nugiay luoi nutạp chí phụ nữhardware resourcesshop giày lườithời trang nam hàn quốcgiày hàn quốcgiày nam 2015shop giày onlineáo sơ mi hàn quốcshop thời trang nam nữdiễn đàn người tiêu dùngdiễn đàn thời tranggiày thể thao nữ hcmphụ kiện thời trang giá rẻ