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Eleitores chegaram a esperar mais de uma hora para votar

Os eleitores tiveram que esperar na fila da seção para votar no domingo, 7 de outubro. Desde cedo da manhã, já havia aglomeração de pessoas aguardando o abertura do processo de votação do presidente, senadores, governador, deputados federal e estadual.

Na escola Emílio Schenk, no bairro Leo Alvim Faller, o frentista Décio Hut da Silva, 54 anos, chegou cedo. Depois de trabalhar durante a noite e mesmo sem ter descanso, preferiu aguardar a abertura da seção. “Temos que votar, fazer a nossa parte. É pelo direito, para mudar esse nosso país”, disse.
Neste ano, pela primeira vez, os eleitores de Taquari foram identificados pela digital. Ao chegar na seção de votação, após apresentar o documento de identificação com foto ou o e-titulo (aplicativo do Tribunal Regional Eleitoral – TRE), o eleitor era identificado pela digital. O motorista Cilon Souza Rocha, 56 anos, foi o primeiros a deixar a sessão de votação na Escola Emílio Schenk. Ele considerou o processo de identificação fácil. Na urna eletrônica, levou cerca de um minuto. “Trazendo os números certinhos, só aperta ali”, disse e completou “A gente tem que votar para ver se melhora alguma coisa”.
No entanto, no decorrer do dia houve demora na identificação. Após quatro tentativas, a sessão de votação era liberada pelo presidente da seção, através do documento de identificação com foto do eleitor, depois de colocar sua digital no leitor, habilitava o eleitor informando o seu ano de nascimento. Concluído o voto, o eleitor assinava o caderno de votação. Com esses entraves, ao longo do dia as filas foram aumentado. O Cartório Eleitoral explica que a demora é fruto de vários fatores. “Trata-se da primeira eleição totalmente biométrica em Taquari, desta forma os mesários ainda não têm experiência na coleta das digitas. Além disso, há pessoas que têm suas digitais prejudicadas, de difícil leitura. Eleitores idosos, o voto em um grande número de candidatos, são os demais dos fatores que contribuíram para a demora”, aponta o chefe do cartório de Taquari, Leonardo Berta Wayne.
Para o segundo turno, que ocorrerá em 28 de outubro, a expectativa é que o processo não demore, já que serão apenas dois votos, o do candidato a governador e presidente.

“Vou alegre e feliz para casa”

GERAL - ELEIÇÕES EleitoraQuem não estava obrigado a votar, como as pessoas acima de 70 anos, fez questão de comparecer à seção. A eleitora Rosa José da Silva, 84 anos, acompanhada da filha, chegou na prefeitura, onde vota, distribuindo boa tarde aos que estavam na fila e destacou que sempre faz questão de votar. “Desejo de coração dar este voto. Matei um desejo”. Após ter a identificação e registrar o voto na urna, disse: “Vou alegre e feliz para casa”.
O morador do bairro Parque do Meio, José Getúlio Santarém, 79 anos, ao chegar na sua seção na prefeitura para votar, disse que pensa no futuro da família. “Tenho meus netos e minha família. Eles precisam de uma posição melhor”, afirmou. José lembrou a época em que os governantes não eram escolhidos pelos eleitores. “O direito do voto é sagrado. Não adiantava, se falava ou não, ninguém escutava”, disse.
A aposentada Neusa Souza, 60 anos, votou durante a tarde. Ela disse que participa de todos os pleitos, pois dá muito valor ao momento da votação. “É importante escolher para ver se melhora, mas tem que votar certo, né, e está difícil”, considerou.

Nove urnas precisaram ser substituídas

Outro fator que contribuiu para a demora na votação foi problema nas urnas eletrônicas. Neste ano, nove máquinas precisaram ser substituídas: a seção 54, na Emílio Schenk; a 63 agregada a 47, na prefeitura; a 32/58, na Câmara de Vereadores; 20/64, na Nardy de Farias Alvim; a 93, na La Salle, a 95, na Menezes Costa; a 34, no INSS e a 110, na Escola Paulo Freire. O Cartório Eleitoral de Taquari acredita que os problemas nas seções ocorreram por aquecimento na placa das máquinas.

Santinhos voltaram a ser espalhados em frente às seções

Quem chegou cedo nas seções eleitorais foi surpreendido com santinhos espalhados pelo chão, o que não é permitido pela Lei Eleitoral. Durante o dia, o juiz eleitoral, Leonardo Vanoni Bofill, determinou o recolhimento por parte dos candidatos ou cabos eleitorais. Conforme o Cartório Eleitoral de Taquari, o candidato responderá, sendo possível aplicação de multa, o que será decidido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O candidato Leandro Teixeira, o Mala (PSol), foi intimado a recolher o material em três locais de votação, escolas Emílio Schenk, no Leo Alvim Faller, Barão de Antonina, no Colônia 20, e Pastor Dohms, Centro. Ele justificou que os santinhos foram deixados por pessoas que lhe solicitaram o material.
Leandro também contestou o fato de ter sido apenas ele denunciado, embora houvesse santinhos de outros deputados.

Cancelamento de títulos surpreendeu eleitores

Durante o domingo de votação, o Cartório Eleitoral recebeu mais de 100 pessoas buscando informações sobre o local de votação e, principalmente, saber o motivo pelo qual o título estava cancelado. Em Taquari, 2.700 pessoas tiveram o Título de Eleitor cancelado porque não fizeram o recadastramento biométrico.

Bolsonaro e Eduardo Leite têm a preferência dos eleitores em Taquari

O resultado da eleição do primeiro turno de 2018, para presidente da República e governador, marca uma mudança na preferência dos eleitores taquarienses.

Neste ano, dos 15.434 votos válidos para presidente, 54,78% foram para Jair Bolsonaro (PSL), ou seja, 8.455 votos. O segundo colocado, Fernando Haddad (PT), obteve 24,23%, o que corresponde a 3.740 votos. Em terceiro lugar, ficou Ciro Gomes (PDT), 1.623 votos, ou seja, 10,52%. Na eleição de 2014, Dilma Rousseff (PT) obteve 55,71% dos votos válidos.
Na disputa para governador, foram 14.421 votos válidos, e o candidato do PSDB, Eduardo Leite, fez 40,43%, o que representa 5.831 votos. Na segunda colocação, ficou José Ivo Sartori (MDB), com 21,31%, o que corresponde a 3.073 votos válidos. Em terceiro, Miguel Rossetto (PT), com 2.727, ou seja 18,91%.
Em 2006, na disputa para governador, o PT, na ocasião com Tarso Genro, fez 40,26% dos votos válidos em Taquari.

Segundo turno para presidente e governador

As votações para presidente da República e governador foram para segundo turno. No Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) obteve 49.276.990 votos, o que representa 46,03% dos votos válidos. O segundo colocado, Fernando Haddad (PT), fez 31.342.005, ou seja, 29,28%.
Na disputa ao governo do Estado, seguem Eduardo Leite e Sartori. Leite fez 2.143.603 votos (35,90%) e Sartori, que busca a reeleição, 1.857.335 (31,11%).

Entre os mais votados em Taquari, Heinze, Westphalen e Marroni

GERAL - ELEIÇLÕES Pedro Wesphalen 01 AO candidato Pedro Westphalen (PP) elegeu-se deputado federal. Esta foi a primeira vez que ele concorreu ao cargo. Em Taquari, foi o mais votado, com 3.234 votos. Na eleição de 2014, quando disputou uma vaga à Assembleia Legislativa, fez 1.561 votos no município.

“Eu me sinto muito honrado pela população de Taquari ter depositado sua confiança em mim. Os eleitores compreenderam a importância da união na busca das melhorias e recursos que só virão com uma atuação forte, que será minha marca na Câmara Federal”, ressaltou Pedro Westphalen. “Seguirei lutando por Taquari e pelo Rio Grande do Sul e as mudanças que o povo brasileiro tanto clama serão referendadas no Congresso Nacional. Estarei lá a postos para construir este novo caminho com vocês”.
O candidato taquariense a deputado federal, Leandro Teixeira, o Mala (PSOL), fez 316 votos, sendo 211 em Taquari. Esta foi a primeira vez que participou de uma eleição como candidato. “Para a primeira vez foi bem, fui bem recebido”, avalia.
GERAL - ELEIÇLÕES Marroni 01 APara as vagas na Assembleia Legislativa, o mais votado em Taquari foi o candidato Fernando Marroni (PT) com 1.893 votos. “Estou muito honrado com a confiança depositada. Isso reafirma o compromisso com o município”, disse, destacando o trabalho realizado junto do prefeito Emanuel Hassen de Jesus (PT). Como plano de trabalho, afirma que é necessário rever a legislação do retorno do ICMS aos municípios. “Para que não se criem ilhas de prosperidade, de concentração de renda”.
O candidato Luís Carlos Heinze obteve a preferência dos eleitores taquarienses para o cargo de senador. Ele fez 5.956 votos.
“Em primeiro lugar, gostaria de agradecer aos cidadãos de Taquari que em mim confiaram o voto e me fizeram o senador mais votado no município. Minha expressiva votação é fruto do trabalho forte que fazemos há mais de 20 anos na Câmara dos Deputados, em defesa dos municípios gaúchos, da agricultura, saúde, educação e outras áreas. Agora, como senador, mantenho o meu compromisso de trabalhar ainda mais pelo fortalecimento dos estados e municípios”, afirmou. O candidato a reeleição Paulo Paim (PT) foi o segundo colocado, com 5.143 votos.

“O meu sonho sempre foi ser deputado federal”

Lucas Redecker (PSDB) foi eleito à Câmara Federal. Nos pleitos anteriores, elegeu-se deputado estadual 2010 e 2014. Ele é filho do taquariense, deputado federal Júlio Redecker (PSDB), que faleceu em 2006, no acidente aéreo em Congonhas (SP). Lucas diz que almejava chegar a Câmara. “Meu sonho sempre foi ser deputado federal, desde o início. Posso dizer que nessa eleição realizo um sonho de muito jovem, acho que por ter aprendido dentro de casa, como meu pai com o deputado, ter visto ele trabalhar, o retorno que conseguia dar aos municípios e o quanto ele conseguia mudar a vida das pessoas e dos municípios, fez com que me motivasse para eu ser o candidato federal”, destaca o deputado. Lucas Redecker já concorreu, em Novo Hamburgo, a prefeito, a vice-prefeito e a deputado estadual. Neste último, foi eleito em 2014.
Em Taquari, Lucas foi o segundo candidato a deputado federal mais votado, com 2.467 votos. “Fiquei muito feliz pelo retorno da cidade de Taquari, por um grande número de eleitores ter votado, isso aumenta o nosso compromisso, principalmente, agora, em Brasília, onde temos mais condições de ajudar a cidade com emendas parlamentares, lutando para que possam voltar em investimentos. Independente de quem seja e esteja à frente dos governos municipais, nós temos que colocar o interesse público em primeiro lugar”.

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GERAL - ELEIÇÕES GOVERNADOR

GERAL - ELEIÇÕES SENADOR

GERAL - ELEIÇÕES FEDERAL 2

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GERAL - ELEIÇÕES FEDERAL ELEITOS

GERAL - ELEIÇÕES ESTADUAL ELEITOS

 

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