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Certaja diz que precisa alugar prédio da BM para equilibrar finanças

No início do ano, a Certaja pediu a desocupação do prédio em que a Brigada Militar está instalada desde 2001, situado na Rua General Osório. O prazo concedido pela cooperativa expirou em 19 de julho e a corporação ainda não deixou o lugar, visto que não encontrou um lugar ideal para se instalar.
Na semana passada, O Fato Novo publicou notícia sobre o assunto, informando que a Prefeitura ofereceu, à BM, salas do prédio do antigo Idesc, no Bairro Caieira, porém a localização e características do imóvel não agradam à Brigada, nem ao Grupo de Apoio à Polícia (GAP), que consideram a propriedade distante do Centro e de estradas que ligam Taquari a municípios vizinhos. A intenção é de que a BM deixe o prédio da Certaja apenas quando puder se mudar para uma sede própria, que deve ser construída com a ajuda financeira da comunidade em um terreno doado pela Prefeitura, situado na Avenida Ceci Leite Costa, ao lado da Delegacia de Polícia.
Nesta semana, o presidente da Certaja Desenvolvimento, Pedro Maia, concedeu, por e-mail, entrevista a O Fato Novo, explicando a posição da cooperativa em relação ao assunto. Veja a entrevista na íntegra.

O Fato Novo – Em fevereiro deste ano, a Certaja pediu as instalações, alegando que precisava delas para alocar a diretoria do Supermercado. A cooperativa não atua mais nesse ramo. No que serão utilizadas as instalações? Virarão salas comerciais?

Pedro Maia – A situação agora modificou-se. Na época (início de 2015) a intenção era de alocar alí a estrutura administrativa da Certaja Desenvolvimento em função da saída dessa estrutura do prédio da Certaja Energia. O tema na época, não tinha urgência pois não nos importávamos de ficar um pouco mal acomodados até que a Brigada encontrasse uma solução. Porém, com o agravamento da crise financeira, fomos obrigados a vender a área de Varejo e buscar uma reabilitação financeira para a cooperativa. Nossa opção para tentar equilibrar as contas foi a de locar o prédio do SuperCentro transformando-o em um “mini-shopping”. Para a liberação da loja do nosso bazar/agroveterinária para locação (ponto nobre em termos comerciais) será necessário o deslocamento da Agroveterinária para o prédio onde está alojada a Brigada, pois precisamos locar o Bazar mas não podemos extinguir a Agroveterinária para o atendimento dos associados rurais. Por isso tornou-se uma questão de urgência a utilização do espaço, hoje ocupado pela brigada. Já perdemos, no mínimo, três propostas de locação cujos proponentes queriam iniciar a operação antes do Natal, o que, hoje, já não é mais possível. Queremos deixar bem claro que a Certaja, por ser cooperativa e ter um cunho social, não quer deixar mal uma instituição como a Brigada, que tanta falta faz à população. Mas precisamos sobreviver para também podermos cumprir nosso papel social.

O prazo de seis meses para a BM deixar o local já foi excedido. A Certaja deu novo prazo para a corporação? Quando ele expira ou já expirou?

Sim, o prazo, baseado no contrato de comodato que firmamos com a instituição, expirou em julho deste ano. Findo o prazo, estamos buscando o diálogo e ajuda de outras entidades e o próprio poder público para encontrar uma solução que seja boa para todos.

Conforme o Grupo de Apoio à Polícia, não há interesse da BM em deixar o local até que um prédio próprio seja construído com ajuda da comunidade. Qual o posicionamento da cooperativa em relação a isso?

Nada do que está acontecendo é do interesse da cooperativa. Se a nossa situação financeira permitisse, poderíamos até avaliar a permanência por tempo bem maior da Brigada nas nossas instalações, pois a questão da acomodação da estrutura administrativa não era de tanta urgência.

Ainda segundo o GAP, a Certaja firmou um termo de compromisso no ano de 2000, comprometendo-se em construir um prédio de 140m² no local onde ficava o estacionamento do supermercado, na Rua General Osório. Isso procede? Qual o posicionamento da cooperativa sobre esse assunto?

Chegou a haver tratativas, na época, para que houvesse uma doação, por parte da prefeitura, de uma propriedade de interesse da cooperativa em troca da construção de um prédio para a Brigada. Mas estas tratativas não chegaram a evoluir, terminando em uma permuta em que a prefeitura cedeu a tal propriedade para a Certaja em troca da amortização de uma dívida da própria prefeitura com a Certaja no valor de aproximadamente R$ 80.000,00 (no ano de 2000). Como, na época, a Brigada estava ocupando a propriedade permutada pela prefeitura, a Certaja disponibilizou, por iniciativa própria, um espaço para o uso da Brigada, sem custo nenhum para aquela entidade. Mais tarde o espaço foi ainda ampliado, por solicitação da própria Brigada, para atender a acomodação de um efetivo maior. Essa situação perdura até os dias de hoje.
Repetimos. A Certaja acredita no diálogo para a busca de uma solução para o problema. A Brigada é uma necessidade de toda a comunidade, e como tal, toda a comunidade deveria se envolver na solução. Seremos os primeiros a cooperar com o que for proposto. Diga-se de passagem: contribuímos financeiramente, todos os meses, para a sustentação do Grupo de Apoio à Polícia (GAP).

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