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Feira do Produtor Rural passa por dificuldades

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (Comdagro) reuniu-se na manhã da última terça-feira, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Na ocasião, o colegiado debateu sobre a situação da Feira do Produtor Rural, realizada aos sábados, a cada quinze dias, na Rua Vereador Praia, ao lado da Loja Lebes.

A feira começou a ser realizada em maio deste ano, com variedade de produtos e grande público. Cerca de 30 produtores rurais participavam da ação, que, atualmente, reúne em torno de dez feirantes. “A feira já vinha caindo e, na última então, caiu bastante. Era enchente, estrada intransitável, ponte caída. A chuva diminuiu muito a produção”, fala o extensionista da Emater, Alberto Bischoff. Para os conselheiros, falta empreendedorismo, organização e estrutura de plantio para os feirantes, principalmente em relação a calendário de plantio, estufas, irrigação e materiais orgânicos.
O novo gerente do Banco do Brasil em Taquari, Claiton de Azeredo, estava presente no encontro e citou linhas de crédito que a agência oferece para produtores rurais. “Uma feira tem que ter produto bom e numa constante, se alguém procurar um produto para comprar e não achar, é capaz que não volte”, comenta.
Para incentivar os feirantes, o Comdagro vai liberar parte do dinheiro existente no Fundo de Desenvolvimento Agropecuário (Fundagro) para custear o frete e 50% de insumos para a produção de hortifrutis. Serão oito beneficiários. Os interessados devem se inscrever na secretaria da Agricultura. Posteriormente, uma comissão formada por integrantes do Conselho definirá os selecionados, levando em conta a quantidade de produção, assiduidade e tempo de feira.
Perdas na agricultura ultrapassariam R$ 1 milhão
Juntamente com os conselheiros, a Emater realizou levantamento de perdas na agricultura em decorrência de inundações e fortes chuvas. É estimado prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos produtores rurais do município. Houve perdas no milho, arroz, melancia, bovinos de leite e de corte, pepinos, fumo, aipim, moranga e feijão. As culturas mais atingidas foram milho e melancia. Ao todo, somam perdas em 675 hectares e um prejuízo estimado em mais de R$ 730 mil.
Pediu para sair
Logo no início do encontro do Comdagro, o conselheiro Amaro da Costa levantou-se e disse que deixaria a reunião. Ele relatou que, há tempo, pede que os assuntos gerais, principalmente os mais polêmicos, sejam tratados no início da reunião. “Que deem três minutos para cada conselheiro falar seus assuntos”, sugeriu. Segundo ele, os assuntos gerais ficam para o final, quando não há mais todos os conselheiros na reunião e outros estão preocupados em finalizar logo o encontro para realizar suas atividades, o que prejudica debates importantes.
Cadê o dinheiro?
Os conselheiros continuam pressionando os representantes do Executivo no colegiado para saber onde foi parar o dinheiro do Fundo de Desenvolvimento Agropecuário, que deve ser gerido pelo Comdagro. Os recursos do fundo só deveriam ser liberados mediante autorização do Conselho. Segundo o colegiado, o Fundagro deveria ter em torno de R$ 20 mil, mas um extrato emitido pela secretaria da Fazenda no mês passado, e levado pelo conselheiro Amaro da Costa na reunião, mostrava um saldo de pouco mais de R$ 6 mil no fundo. Segundo o secretário de Agricultura, Romacir Martins, o dinheiro foi usado pela Prefeitura, porém ele não informou quais despesas foram custeadas com o valor. Romacir disse que a Administração devolverá o recurso ao Fundagro, porém isso “vai depender da disponibilidade financeira da Prefeitura”.
O fundo é composto por valores que os agricultores pagam por horas-máquina da patrulha agrícola. Dos R$ 6 mil que ainda estavam disponíveis, parte foi usada para aquisição de combustível para as máquinas e o restante em incentivos para os feirantes.
Mais uma vitória
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Taquari e Tabaí, Romaci Braga, informou aos conselheiros que, na semana passada, obteve mais uma decisão favorável no processo judicial que pede a não homologação da eleição que lhe deu a vitória. Segundo ele, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a sentença do Poder Judiciário de Taquari, que homologa a eleição do STR, realizada no ano passado. “Ganhei em segunda instância, vou ficar no sindicato. Agora só se eles quiserem ir a Brasília. Isso incomoda, nunca deixam a gente trabalhar. A gente nunca sabe se vai continuar ou vai ter que sair do sindicato”, declara Romaci Braga.

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