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O sabor do Rio Grande

Acostumado a ser o cozinheiro da roda de amigos e de abrir o seu galpão particular para recebê-los, o empresário Sérgio Antônio Silveira Kern, 50 anos, decidiu, em 2005, transformar o lazer em profissão. Incentivado pela esposa, Tais Conceição Kern, 45 anos, ele se inscreveu na primeira turma de tecnólogo em gastronomia gaúcha da Univates, em Lajeado.

O gosto pela cozinha surgiu em criança. Quando tinha um ano de idade, seu pai Rivaldo Renner Kern, conhecido por Riva (falecido há 22 anos) tinha um restaurante, chamado 4 de Julho, no local onde hoje é a Estação Rodoviária. Naquela época, a rodoviária localizava-se na rua 7 de Setembro. Depois, Riva abriu outro restaurante onde hoje são as lojas Dornelles Modas e Bicho de Pé. “O pai contava que tinha uma igreja, ele comprou e abriu o restaurante Primavera. Eu tinha 4 anos”, lembra Sérgio. Minha infância sempre foi assim. Família de cozinheiros, os tios também gostam”. Riva seguiu outros ramos.
Sérgio, em 1992, abriu uma empresa de telas, a qual mantém até hoje, mas com o gosto por cozinhar e incentivado pelo curso, decidiu abrir o próprio negócio, nascendo o Galpão da Culinária Gaúcha, que já possui 13 anos de atividade, localizado na rua Ademar Cruz de Souza, no Coqueiros. “Eu tinha o galpão e utilizava para receber os amigos. Resolvi abrir ao público como comerciante”, lembra.
No início, os atendimentos eram com reservas e o primeiro compromisso foi o aniversário de um amigo. Por coincidência, Sérgio não pôde comparecer à cerimônia de formatura. “Houve uma troca de data e como tínhamos marcado o evento, não tinha como transferir. Era o primeiro cliente e ele acabou não indo na formatura”, lembra Taís.
No cardápio do restaurante, pratos gaúchos. Mas isso não se limita em churrasco e carreteiro. “No curso, aprendi que a culinária gaúcha é diversificada, porque o Rio Grande do Sul foi colonizado por muitas etnias: italiana, alemã, espanhola, portuguesa. Culinária gaúcha não é só churrasco ou a campeira de rodeio. Tem, por exemplo, a feijoada e o fervido, que são africanas”. No inverno, também são servidos café colonial e fervido.
Com a demanda, há cinco anos o restaurante passou a abrir aos domingo. Há cerca de dois anos, nas sextas-feiras, à noite, oferece rodízios de filés e uma vez no mês, a noite do peixe. Abre também em datas especiais, como a Sexta-feira Santa.
Para atender, são cerca de sete pessoas, sendo três no salão e quatro na cozinha. Sérgio comanda os pratos salgados. Ele tem a ajuda da funcionária Elisabete Leal dos Santos, a Betinha, que está na empresa há oito anos. Taís fica com a parte dos doces. “É um trabalho que me identifica e é bom quando a gente faz alguma coisa e é reconhecido”, avalia Sérgio.
O zelo pelo atendimento e pela qualidade da comida levou os empresários a ampliarem o espaço. Dos 60m² iniciais, hoje são 120m², com até 80 lugares. “A intenção é receber as pessoas como se fosse a extensão da casa, num espaço aconchegante. Proporcionar um lugar onde os clientes se sintam em casa, que gostem tanto do ambiente e não tenham pressa de ir embora. Me sinto realizado em ver os amigos se encontrando aqui, conversando, como se fosse uma festa particular. É um lugar aberto ao público onde os amigos se encontram”, aponta Sérgio.
A possibilidade de abrir diariamente já foi descartada. “Não conseguimos manter a qualidade da comida abrindo todos os dias e as pessoas acostumam com o tempero”, comenta Taís.
A identificação com a cultura gaúcha também está nas paredes. Diversos itens da atividade do gaúcho foram resgatados e compõem a decoração.
Para o futuro, a ideia é melhorar a estrutura, aumentar um pouco o espaço, criando um ambiente externo.
Com o sucesso do restaurante, a atividade de fabricação de telas de arame ficou em segundo plano. “Muitas pessoas acham que parou. Mas o arame passou por crise alta e eu não conseguia fazer preço”, diz Sérgio, que segue fazendo as telas e comercializa para a região.

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