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Ainda sem definição o retorno às escolas em Taquari

O prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco, disse, nesta semana, a O Fato, que ainda não há previsão de retomada das aulas presenciais em Taquari.
“Não temos a segurança necessária, a pandemia continua com número elevado no estado e não há razão para voltar às aulas na medida em que as atividades remotas estão funcionando. A preocupação agora é com a saúde das crianças, de evitar a contaminação e o risco de um novo foco de expansão do vírus. Quase a totalidade dos municípios do estado e seguindo a recomendação de quase todos os especialistas da área, não é possível a volta às aulas neste momento”, justificou o prefeito.
As atividades presenciais foram suspensas no dia 21 de março de 2020 por determinação de decreto estadual para evitar a contaminação do coronavírus. Porém o governador Eduardo Leite flexibilizou a retomada para as regiões com bandeira laranja, há pelo menos duas semanas, ou amarela, classificadas com risco médio ou baixo de contaminação, e já convocou os  profissionais da educação dos níveis médio e técnico a retornarem. Ele divulgou um calendário de retorno facultativo, gradual e escalonado (alunos nas turmas). Os pais que acham  arriscado não precisam enviar o filho para a escola.
Mas o retorno no estado tem gerado polêmica. “Os números no estado estão estáveis, mas na ponta de cima da tabela continuam ainda elevados e seria colocar milhares de pessoas em circulação num momento em que ainda não é possível”, avalia o prefeito de Taquari, que também preside a Federação das Associações de Municípios (Famurs). Ele diz que a Prefeitura de Taquari tem condições de fazer os investimentos necessários para as adequações exigidas nos protocolos de prevenção e distanciamento. “Estamos preparando tudo para quando as aulas tiverem condições de retornar. Mas os protocolos que o Estado estabelece inviabilizam a volta das aulas por conta do distanciamento e do transporte escolar. Neste momento não é possível, mesmo com todo o esforço,  cumprir na totalidade os protocolos.”
As escolas de educação infantil, que atendem crianças cujos pais trabalham e têm dificuldade de encontrar local para deixá-las, também seguem fechadas. “Vamos seguir avaliando”, afirmou o prefeito.
Maneco disse que não há previsão de retomada. “Não vamos colocar data porque a pandemia oscila. Seria demasiado colocar uma data amanhã ou daqui a um ano. Vamos avaliando como tem sido feito desde o início, a cada semana ou 15 dias, para ver como as coisas vão se comportando. Por enquanto, não é possível retornar”.
Segundo o calendário divulgado pelo governo do Estado, as turmas de educação infantil poderiam retornar no dia 8 de setembro, nos municípios com bandeira laranja ou amarela há duas semanas. Por determinação do prefeito, as atividades seguiram suspensas em setembro em Taquari  , tanto na rede pública quanto na privada. No início de outubro, Maneco disse, em transmissão ao vivo pela rede social, que as atividades escolares ainda não seriam retomadas e que voltaria a se reunir com as proprietárias das escolas de educação infantil da rede particular no meio deste mês.

Escolas de educação infantil preparam-se para um possível retorno das aulas presenciais

As escolas de educação infantil, mesmo sem data definida de retomada da atividade presencial, estão fazendo os investimentos necessários em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e coletivos.
Na noite da terça-feira, 6, no auditório do Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja, profissionais das quatro escolas de educação infantil de Taquari tiveram uma palestra sobre prevenção e o uso de equipamentos na prevenção do coronavírus.
A enfermeira do Hospital de Montenegro, Natália Pereira, falou sobre as rotinas de prevenção necessárias a serem adotadas pelos profissionais da educação. “Ainda não temos data, mas já estamos começando a nos organizar para o retorno. Nossos planos de contingência foram aprovados pelo Comitê de Orientação Emergencial (COE) do Município, pelo Conselho Municipal de Educação e pela Vigilância Sanitária e estamos adquirindo os EPI’s. Estamos com esperança de voltar logo e fazendo tudo para nossos profissionais estarem cientes da sua função, tudo o que tem que fazer para se prevenir e evitar o contágio entre as crianças”, disse Rosele Martins, uma das proprietárias de uma das escolas de educação infantil.
Pelos protocolos exigidos, os profissionais da educação deverão usar o escudo ou máscara e óculos, touca, manter o cabelo bem preso, avental de proteção, luva para fazer as trocas de fraldas; higienizar as mãos com frequência, manter janelas abertas e aferir a temperatura das crianças na entrada, entre outros. Conforme a enfermeira, álcool em gel deve ser evitado em menores de dois anos, fazendo uso da água com sabão. O uso de máscara por menores de dois anos não é indicado, apenas o distanciamento social.
O investimento aproximado é de R$ 80 por profissional da educação, além de cerca de R$ 500 em materiais para disponibilizar nas áreas de uso comum, como totens de álcool em gel, tapetes sanitizantes e produtos de higiene.
Mesmo com uma possível retomada das atividades presenciais, os pais não serão obrigados a enviar o filho para a escola. “Estão livres para escolher, e as atividades continuarão sendo enviadas para a casa das crianças. Tem um público que está necessitando desse retorno das atividades e estamos nos preparando o melhor possível para isso.”

Situação no Vale do Taquari  

Alguns municípios no Vale do Taquari estão retornando às aulas presenciais ou se preparando para sua retomada.
Em Lajeado, mais de 600 crianças da pré-escola, entre  4 e 5 anos,   voltaram às aulas presenciais na rede  municipal, na quinta-feira, 1º de outubro. As turmas de educação infantil e ensino médio das escolas privadas e ensino superior estão em funcionamento desde 15 de setembro.A volta do ensino médio das escolas estaduais está prevista para 13 de outubro, seguida dos anos finais do ensino fundamental, em  28 de outubro, e anos iniciais do ensino fundamental, para 12 de novembro.
Arroio do Meio  prepara-se para o retorno dos anos finais do ensino fundamental e médio, a partir de 28 de outubro.

Triunfo suspende aulas até 31 de dezembro

A Prefeitura de Triunfo publicou, na tarde da segunda-feira, 5, um decreto suspendendo no município as atividades presenciais nas escolas municipais, estaduais e particulares até 31 de dezembro. A rede pública municipal permanecerá com o atendimento de forma remota.
A secretária municipal de Educação de Triunfo, Roseli Pereira Machado, explica que a medida atendeu a recomendações dos conselhos municipais da Saúde e da Educação e a pesquisas feitas entre os profissionais da educação e os pais. “Realizamos pesquisa com os pais a respeito do retorno presencial, nos grupos das escolas e grupos de whats  ,  e 95% foi contra o retorno. No levantamento dos profissionais do grupo de risco, foram mais de 60%”, conta a secretária.
Para dar conta do ano letivo, baseado em 800 horas/aula, as atividades de forma remota ocorrerão até 28 de janeiro de 2021. Após haverá férias e a previsão de reinício presencial é para 7 ou 8 de março. “Vamos fazer, até o final de novembro, um plano de ação para o próximo ano.”
A dificuldade de atender os protocolos, especialmente, no transporte escolar, utilizado por quase 100% dos mais de 4 mil estudantes, com um aluno em cada banco, é outra dificuldade encontrada pelas prefeituras.
Conforme a secretária, na região Carbonífera, os municípios de Charqueadas, Butiá, Minas do Leão, São Jerônimo e outros já decretaram a não retomada das aulas presenciais.
A segunda onda de contaminação pelo coronavírus também foi motivo para a suspensão.
Triunfo registra 446 casos de coronavírus, sendo seis em tratamento, 422 recuperados e 18 óbitos. Há dois pacientes hospitalizados.

Famurs manifestou-se contra a retomada 

A Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) emitiu, na manhã da quarta-feira, 7 de outubro, após assembleia geral ordinária na manhã de 6 de outubro de 2020, uma manifestação sobre a retomada das aulas.
No documento, a entidade “reafirma a orientação de não retornar às atividades escolares enquanto não houver a segurança absoluta para crianças, estudantes e servidores da educação, bem como garantir cumprimento integral da legislação e protocolos, respeitando a decisão contrária de municípios que, de acordo com a sua realidade local, considerarem preenchidos tais requisitos”.
Para a Famurs, as atividades remotas de ensino devem permanecer conforme vêm ocorrendo, mas solicitando, desde logo, à secretaria estadual de Educação, um plano para recuperação das aulas a partir da viabilização do retorno das atividades educacionais em todo o Estado.
A entidade manifestou-se ainda sobre a necessidade de reconhecimento do trabalho dos servidores da educação que têm atuado para promover aulas remotas, mesmo com as dificuldades da pandemia, e quanto a uma possível ação de condicionar a flexibilização  de outras atividades ao retorno das escolas.  “Que não condicione o retorno de nenhuma atividade a eventual retorno presencial das aulas nas cidades gaúchas, sob pena de ferir a autonomia dos municípios e impor aos gestores municipais pressões e responsabilidades que devem ser suportadas pelo governo do Estado”.

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