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Adequação do bloco cirúrgico do Hospital São José está estimada em R$ 900 mil

A prefeitura de Taquari deverá publicar, até a próxima segunda-feira, 25, o edital de abertura do processo de licitação para a realização da obra de reforma do bloco cirúrgico do Hospital São José.

A estimativa da prefeitura é que o custo, para a obra com a instalação do sistema de ar e a elétrica, chegue a R$ 1 milhão. Com este investimento, o hospital estará adequado às normas do Ministério da Saúde para a realização de cirurgias e partos, que foram suspensos em julho de 2018 pelo serviço estadual de vigilância.
O projeto da reforma do espaço onde funciona o bloco cirúrgico foi aprovado na semana passada pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). Ele está estimado em R$ 605.142,74 porque prevê a implantação do sistema de climatização e filtragem de ar, no valor de R$ 179.797,00, e instalações da energia elétrica, em R$ 132.101,45. Fora a reforma do bloco, é necessária a troca da subestação de energia elétrica, que poderá variar de R$ 100 a R$ 150 mil, e a implantação do Centro de Parto Normal, no valor de R$ 150 mil. O parto normal tem que ser realizado fora do centro cirúrgico e será colocado em uma área adaptada, sendo necessário trocar piso e mexer em paredes. Essa obra, que não deverá ser muito extensa, ocorrerá em paralelo à reforma do bloco, mas o projeto ainda está sendo finalizado pela prefeitura. “O mais demorado será o bloco cirúrgico. Num primeiro momento nos passaram que seria uma coisa rápida, mas, cada vez mais, foram surgindo exigências da vigilância sanitária. Chegou ao ponto de contratarmos um arquiteto especializado na área hospitalar. Agora está tudo certo”, diz o vice-prefeito André Brito. Em agosto do ano passado, a prefeitura anunciou que a reforma teria custo de R$ 60 mil. Brito explica ainda que o projeto está pronto há meses e somente após isso, é que a prefeitura soube da necessidade de implantar a sala de parto normal. “Depois de tudo encaminhado, veio outro problema. Poderia fazer cirurgia mas não poderia fazer parto normal. Tem que ter a sala específica para isso”.
Com todo este investimento, ainda não estão considerados os equipamentos para a realização dos serviços. Para a elaboração do projeto do bloco cirúrgico, foram, aproximadamente, R$ 8 mil, o que não está no orçamento da obra. Há ainda o projeto elétrico, que poderá custar R$ 5 mil, porque é necessária a assinatura de um engenheiro elétrico.

Corrida contra o tempo

Após a publicação do edital, são 30 dias até a data da abertura das propostas. Depois disso, são 10 dias para possíveis recursos e análise, sendo a previsão de assinatura do contrato com a empresa vencedora para 15 de maio, e, em 22 de maio, para a ordem de início da obra. A empresa terá 180 dias para concluir a obra porque é necessário mexer na estrutura e fazer vigas . “Aí é que vem o nosso grande problema. Precisamos do serviço do hospital”, diz André. A preocupação decorre do fato de o hospital não estar produzindo serviços, como as cirurgias de urgência e emergência, o que gera receita para a instituição.
Além disso, há atrasos nos repasses do Governo do Estado. “Vamos ter que judicializar contra o Estado, que nos deve um milhão. Não tem como bancar uma obra de R$ 1 milhão com recursos próprios da Saúde e, ao mesmo tempo, as competências do Estado, porque isso se transforma em R$ 2 milhões”, diz o vice-prefeito.

Lembre o caso

O bloco cirúrgico e o Centro de Materiais Esterilizados (CME) foram interditados pela Vigilância Sanitária Estadual no dia 24 de julho, depois de recebida uma denúncia. Naquela ocasião, a fiscalização deu um prazo de 10 dias para que o administrador, na época o Instituto Núcleo de Apoio às Políticas Públicas (Inapp), fizesse as adequações apontadas, entre elas, a atualização de Procedimento Operacional Padrão (POPs) pela enfermagem, o controle da água utilizada em todos os setores e do programa integrado de controle de pragas e vetores. Também foram citados problemas com a pia de escovação pré-cirúrgica de mãos, em quantidade insuficiente, e com torneira inadequada com relação ao sistema de aquecimento e quanto ao fechamento; existência de alçapão no forro de gesso da sala cirúrgica; a inexistência de controle de todos os procedimentos de limpeza e desinfecção química dos materiais processados no CME e do fluxo na área limpa do CME para que não ocorra o cruzamento de materiais esterilizados e não esterilizados.
Os procedimentos de âmbito da gestão foram feitos, como os POPs da enfermagem, mas as questões estruturais no prédio da instituição, como reformas e compra de equipamentos, não foram atendidas no prazo dos 10 dias.
Para atender às exigências, será necessário comprar um autoclave de barreira, ou seja, com duas portas, uma para a colocação e outra para saída do material, no valor estimado de R$ 250 mil. O que era utilizado na instituição tem apenas uma porta.

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