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No ano serão R$ 3.349.908,00 do Município destinados ao Hospital de Taquari para custear procedimentos

A Administração Municipal e a presidência da Associação Taquariense de Saúde (ATS) assinaram no final da tarde da quarta-feira, 13 de fevereiro, em um evento na Câmara de Vereadores, o Plano Operativo da entidade.

A ATS é uma associação criada para gerir o hospital, com membros sem remuneração, e assumiu a gestão do Hospital São José, de Taquari, em 13 de novembro de 2018, substituindo o Instituto Núcleo de Apoio às Políticas Públicas (Inapp), que cumpriu, emergencialmente, um contrato de seis meses, iniciado em maio de 2018.
O Plano Operativo integra o contrato celebrado, em novembro, entre a prefeitura e a entidade taquariense e trata das ações, serviços, atividades, metas quantitativas e qualitativas e indicadores pactuados. O contrato prevê um período de transição de 90 dias para a instalação da associação, o que encerrou nesta semana. Para isso, não haviam sido definidas metas a serem atendidas pela ATS. Mesmo assim, a prefeitura aportou mais R$ 70 mil mensais (em três meses) ao valor do convênio, que é de R$ 210 mil, para a realização do trabalho. Passado esse período, que encerrou em 13 de fevereiro, o novo plano entra em vigência e servirá de parâmetro na avaliação do cumprimento das metas.
No documento assinado nesta semana, a prefeitura assegura o repasse de R$ 69.159,00 mensais ao hospital, o que representa R$ 829.908,00 em um ano. Fora isso, na área do custeio das despesas, a Administração já repassa R$ 210 mil mensais do convênio para manutenção do plantão, atendimentos clínicos, de exames e outras atividades. Ao todo, juntando as quatro fontes de recursos de custeio – União, Estado, Município e Fundo Nacional da Saúde através do TETO MAC (Média e Alta Complexidade) – o hospital deverá ter de receita R$ 480 mil mensais – levando em consideração a assiduidade nos repasses previstos pelo Estado. Antes eram R$ 417 mil, mensais. Com o aumento no repasse por parte da prefeitura, no ano, serão R$ 5.766.267,60 de receita da entidade, sendo R$ 3.349.908,00 do Município.
Além disso, há os recursos dos investimentos. São R$ 350 mil para a reforma do bloco cirúrgico. O projeto está sob a análise da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS); R$ 531 mil de contrapartida na ampliação da emergência e construção do centro de imagem, que está em andamento há cerca de três anos, e compra de equipamentos para a maternidade, obstetrícia e exames, no valor de aproximado de R$350 mil, entregues em dezembro.

Município incentivará cirurgias especializadas

O vice-prefeito André Brito fez a apresentação dos números do Plano Operativo. “Construímos um plano operativo em cima de serviços. É a forma mais transparente possível”, disse, completando: “Este plano contempla tudo, mas não é suficiente ”. Ele destacou a necessidade de o hospital ampliar a sua fonte de receita através da prestação de serviço especializado. Para fomentar essa produção, que recebe incentivo do Fundo Nacional da Saúde através do Teto MAC, o Município vai subsidiar a realização de cirurgia-geral eletiva, de urgência, vascular, otorrinolaringologia e de urologia, no valor médio de R$ 1.200 para cada Autorização para Internação Hospitalar (AIH). Falou ainda que pela falta de produção dos serviços, o hospital perde cerca de R$ 80 mil mensais.
Na área das internações clínicas, a tabela do SUS será complementada em R$ 150 por AIH.
Brito também falou da participação da comunidade em utilizar os planos de saúde. “Temos um potencial, em tese, de receber R$ 320 mil de atendimento nos planos de saúde, que ninguém sabe para onde está indo. Óbvio que hoje não temos serviço suficiente para atrair essas pessoas”, destacou. “Quando chego no ambulatório e oculto que tenho IPE, desculpem a força da palavra, estou roubando do hospital. (…) estamos deixando que o hospital arrecade este recurso do IPE, da Unimed ou do Centro Clínico, da Casi, porque estamos pagando um atendimento que eles deveriam pagar”. Brito salientou que só com recursos municipais não será possível manter a instituição.

Prefeito apresentou ações da administração

Antes de apresentar o Plano Operativo, o prefeito Maneco falou sobre as ações do governo. Ele destacou que a saúde e o emprego são as prioridades.
Disse ainda que as obras que estão em andamento no município, 10% com recursos próprios, foram possíveis devido, entre outros, à redução de Cargos de Confiança (CC) e de secretários. Segundo o prefeito, a economia, em 2018, foi em torno de R$ 2,4 milhões e que esta medida será mantida em 2019.

Presidente da ATS destaca colaboração da comunidade

O presidente da ATS, Aldo Gregori, salientou que trabalha para manter o hospital aberto e que a comunidade tem colaborado. “Temos visto todos os dias, entidades doando ranchos em campanhas que se fazem dentro das empresas, em prol do nosso hospital. Nosso hospital é carente mas estamos lutando junto do Poder Executivo”.
O vereador Ramon de Jesus (PT) falou sobre a retomada da credibilidade da casa de saúde e do maior desafio que é fazer o hospital retomar os atendimentos de médio e grande porte. “O desafio imediato é reativar o bloco cirúrgico”. O espaço foi interditado pela vigilância sanitária em junho do ano passado.
O médico João Carlos Dilli, presente na plateia, foi destacado na fala do vice-prefeito pelo seu empenho em manter o hospital em funcionamento. Dilli pediu a palavra e destacou: “eu não tô com toda essa bola. Dependo do hospital, não posso viver sem o hospital. (…) Infelizmente, mais cedo ou mais tarde, cada um de nós terá que passar pelo hospital, pela emergência, a menos que não tenha tempo de chegar lá, isso resume tudo”.

Plano foi aprovado no Conselho

O plano operativo foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde na tarde da terça-feira, 12, durante uma reunião extraordinária, realizada na Secretaria Municipal de Saúde.
O presidente do Conselho, Francisco Gabriel Carvalho, destacou a necessidade de retomar a prestação de serviços. “Temos que alcançar um patamar de serviços para trazer referências perdidas e temos capacidade de melhorar os incentivos para o hospital”
O diretor do hospital, Fernando Wegner, destacou a necessidade de “fazer o básico, o arroz com feijão bem feito, mas nós não estamos fazendo nem o básico. Como vamos ser referência para alguém enquanto não fizermos o tema de casa?”.

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