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Espaço deverá passar por reforma para voltar à atividade, mas projeto nem foi elaborado

O Hospital de Taquari está há mais de um mês sem realizar cirurgias de urgência e emergência. O bloco cirúrgico e o Centro de Materiais Esterilizados (CME) foram interditados pela Vigilância Sanitária Estadual no dia 24 de julho, depois de recebida uma denúncia.

Naquela ocasião, a fiscalização deu um prazo de 10 dias para que o Instituto Núcleo de Apoio às Políticas Públicas (Inapp), que administra a casa desde 11 de maio de 2018, fizesse as adequações apontadas, entre elas, a atualização de Procedimento Operacional Padrão (POPs) pela enfermagem, o controle da água utilizada em todos os setores e do programa integrado de controle de pragas e vetores. A fiscalização também citou a pia de escovação pré-cirúrgica de mãos em quantidade insuficiente e com torneira inadequada com relação ao sistema de aquecimento e quanto ao fechamento; existência de alçapão no forro de gesso da sala cirúrgica; a inexistência de controle de todos os procedimentos de limpeza e desinfecção química dos materiais processados no CME e do fluxo na área limpa do CME para que não ocorra o cruzamento de materiais esterilizados e não esterilizados.
Naquela ocasião, segundo o administrador do hospital, Fernando Wegner, o serviço de fiscalização deu um prazo de 10 dias para que as adequações fossem feitas. Caso fossem atendidas, o hospital poderia retomar as cirurgias de urgência e emergência. No entanto não ocorreram. Ele explica que os procedimentos que são de âmbito da gestão foram feitos, como os POPs da enfermagem. Mas há questões estruturais no prédio da instituição, como reformas e compra de equipamentos, que ainda não foram feitas.
Para atender às exigências, será necessário, segundo Wegner, comprar um autoclave de barreira, ou seja, com duas portas, uma para a colocação e outra para saída do material, no valor estimado de R$ 250 mil. O que existe hoje na instituição tem apenas uma porta. Ainda são necessárias adequações no prédio para que o material esterilizado não cruze com o não esterilizado, como estava ocorrendo.
Quando às reformas, Wegner diz que um escritório de Porto Alegre com conhecimento na área hospitalar deverá entregar um orçamento do trabalho, o que ainda não corresponde ao valor do investimento que deverá ser feito no hospital. O diretor não soube estimar o custo. “Nós, Inapp, e Prefeitura, estamos numa soma de esforços para tentar cumprir tudo o que foi apontado”.
O prefeito Maneco disse a O Fato Novo, na manhã de ontem, que o custo da reforma é estimado em R$ 60 mil, que está na fase de projeto e orçamento e que não há previsão de início da reforma.

Bloco cirúrgico e CME são o coração da instituição

Enquanto o CME não está em funcionamento, o material do hospital que precisa ser esterilizado é enviado para serviço do Hospital de Montenegro, mas uma empresa terceirizada será contratada ao custo de cerca de R$ 4 mil mensais. “Temos que contratar o serviço ou esterilizar em outra sede do Inapp, mas só temos autoclave em São Paulo. É um custo que não tínhamos”.

Além disso, quando o serviço é terceirizado, há a necessidade de mais material disponível na unidade. “Estamos fazendo o levantamento se o nosso material vai chegar, se não vamos ter que comprar. Em Montenegro estava na mão, mas em Porto Alegre, é mais distante”. O recolhimento e a entrega serão feitos duas vezes por semana. “Por mais que o centro cirúrgico não esteja funcionando, precisamos de Centro de Materiais porque o nebulímetro (copinho da nebulização) é desinfetado. São várias coisas que sofrem o processo”, destaca a coordenadora, enfermeira Fernanda Ribeiro.
Para dar conta da demanda, a direção do hospital pretende buscar auxílio da comunidade, incluindo empresários para evitar que a unidade seja transformada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “O hospital ta parado. Fazemos tudo de emergência desde a retirada de corpo estranho, fagulhas oculares e encaminhamentos. Por enquanto, estamos conseguindo e antes de faltar a gente vai levantar a bandeira vermelha e dizer que vamos encostar a porta”, diz o diretor.
Para a enfermeira coordenadora, a comunidade deve estar ciente das dificuldades. “Independente de ser o Inapp ou qualquer outra gestão, o bloco está fechado. Isto tem que ser feito para poder dar andamento nos atendimentos da comunidade. Não é só o Inapp que quer. É necessário para que qualquer atendimentos siga e são atendimento básicos. Precisamos de material esterilizado para tudo. Se uma criança cai na creche, como vamos fazer uma sutura? A única coisa que vai dar para fazer é injeção e medicação”, explica a enfermeira.
A direção do instituto diz que está trabalhando com a metade da receita devido a atrasos nos repasses do Estado e da União.
Questionado por O Fato Novo se o Instituto desconhecia a situação do hospital, tanto financeira quanto de infraestrutura quando assumiu a gestão em maio de 2018, Wegner diz: “Quando o Inapp assumiu, eu não estava na gerência. Ao Inapp não foi franqueada uma visita, que agora coloquei como regra, antes de qualquer negócio vamos em uma comissão e avaliar, antes mesmo de se inscrever para o processo licitatório. A troca foi muito rápida, foi uma audiência pública e no mesmo dia assumiu. O interventor deveria ter feito tudo isso, mas ele não é da área médica e a equipe estava em São Paulo. Começou assim, identificamos algumas coisas e começamos a adequar, mas quando vimos, bateram em nossa porta, por uma denúncia da obstetrícia”, observou.

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