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Uma centenária no bairro Coqueiros

Com uma rotina que inclui plantar, capinar e cuidar do galinheiro, a moradora do bairro Coqueiros, Eva Adiles Coutinho, completa 100 anos. O centenário foi comemorado na tarde da última segunda-feira, em sua casa na avenida Açorianos, ao lado de amigos, familiares e vizinhos. “Não tenho do que me queixar, eu vivo uma vida boa”, disse ela.
A lucidez e as boas condições físicas impressionam. “Ela não se para”, contam as filhas Maria Sirlei e Maria Clair, que se revezam, junto com o neto Paulo César, no cuidado com a idosa. Eles preparam as refeições e auxiliam no que for preciso, mas dão autonomia para Eva cuidar de suas tarefas. “A mãe está muito forte. Ela dorme bem, come bem, vê televisão, lê jornal, toma chimarrão. Ela caminha, ela se coordena. A gente fica só acompanhando”, contou a filha Sirlene. O segredo para chegar aos 100 anos pode ser a genética, já que a mãe de Eva, Rufina Espíndola, faleceu aos 102. Para a centenária, é coisa de Deus. “O segredo é o nosso Pai, tudo que eu peço ele me dá. Eu peço proteção divina e recebo”, falou.
Sem restrições na alimentação, a idosa conta que sempre cozinhou com banha de porco e nunca utilizou azeite ou óleo soja nas refeições. “Eu gosto de carne de porco, tenho sempre no bidê, ao lado da minha cama, um pote com pão e linguiça e uma garrafa térmica de café. Se eu sinto fome de madrugada, eu como e tomo meu café bem quentinho”, contou. Também na madrugada, Eva planeja todas as tarefas que vai desenvolver no próximo dia, já que acorda bem cedo, antes do sol clarear. Ela tem plantação de moranga e fava, além de criação de galinhas. É o que mais gosta de fazer. “Plantar e capinar. O único serviço que me prejudica é varrer, por causa da coluna. O resto eu faço tudo”, afirmou.
O gosto pelas atividades rurais é reflexo de uma vida ligada ao interior. Começou sua trajetória nas redondezas da Estação Experimental, junto com o esposo Teobaldo Azeredo Coutinho, falecido há cerca de 50 anos. Tiveram nove filhos, sendo dois de criação. Duas estão vivas, Sirlene e Maria Clair, que acompanharam a mãe no aniversário e na entrevista ao jornal. “Eu não culpo Deus, Ele sabe o que faz. O que Deus dá, Deus tira”, considerou a idosa, que é muito religiosa.
As filhas contam que a mãe tem uma saúde de ferro. Nunca fica doente. Esteve hospitalizada apenas um vez, há mais de 30 anos. “Ela teve uns problemas de bronquite, porque fumava. A mãe fumou muito, mas acho que parou a tempo. Tinha uns 70 anos”, lembrou Sirlei.
Há mais de 50 anos, Eva reside no mesmo lugar, no bairro Coqueiros. A residência chegou a ser totalmente queimada em um incêndio acidental, mas na época, há mais de três décadas, uma nova casa foi doada pela prefeitura. É onde ela mora até hoje.
Para as filhas, orgulho é a palavra que define o sentimento em relação à trajetória da mãe. “Ela se dá bem com todo mundo, todos gostam dela. Ela sempre buscou ajudar as pessoas, faz benzedura até hoje, ajuda com tudo que pode. É uma pessoa muito boa”, disse a filha Sirlei.

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