Em entrevista a O Fato na quarta-feira, 4 de dezembro, o comandante da Brigada Militar, Fábio Bilhar, falou sobre as barreiras realizadas no município para coibir a criminalidade. “Pelo que me consta, não há fábrica de armas e produção de drogas em Taquari, vêm de fora as drogas e armas. As barreiras sistemáticas na cidade têm um intuito inicial de capturar foragidos e apreender armas e drogas”.
Entretanto, o comandante afirmou que a fiscalização de trânsito das barreiras é uma atividade secundária. “Mas se a Brigada vir uma situação de irregularidade de trânsito, como IPVA atrasado, licenciamento vencido, sem cinto de segurança, sem o equipamento adequado, nós vamos ter que tomar as medidas cabíveis”.
Conforme o capitão, ele fez um levantamento prévio e percebeu que das pessoas paradas pela BM, 80% estavam sem cinto de segurança. “O sinto de segurança é uma questão de conscientização, não tem caráter arrecadatório”. O comandante também chama atenção para a documentação. “Ontem apreendemos uma motocicleta que estava há quatro anos com o IPVA atrasado. Isto é injusto com o cidadão de bem que paga seus impostos em dia. Eu peço que as pessoas se conscientizem, que passem a andar com o cinto de segurança e tenham documentação em dia”. Neste primeiro momento, a fiscalização de cinto e motoristas com calçados adequados será de conscientização e de caráter pedagógico. “Em um segundo momento vamos começar a autuar”. De acordo com Bilhar, dirigir de chinelo, por exemplo, é uma infração média que tem uma multa de R$ 130 e o motorista perde quatro pontos na carteira de motorista. Dirigir sem cinto de segurança é uma infração grave, com multa de R$ 195 e o motorista perde cinco pontos na carteira.
Fiscalização de som automotivo
Conforme o capitão Fábio Bilhar, a Brigada Militar recebe muitas reclamações de som automotivo em volume alto, principalmente da região da Lagoa Armênia. A fiscalização será intensa nestes casos. “Vai ter um trabalho forte em cima disso. Deve ser respeitado o direito das pessoas de viverem em paz”.