A legalização de agroindústrias familiares, que possibilita venda de produtos beneficiados em estabelecimentos comerciais, ainda não é realidade no município. Enquanto cidades vizinhas possuem empreendimentos em pleno funcionamento e crescimento, Taquari é a única da microrregião a não ter sequer um desses estabelecimentos.
Por diversas vezes, agricultores do município tentaram legalizar empreendimentos familiares, mas acabaram desistindo dos projetos, que possibilitam a venda de seus produtos em estabelecimentos comerciais. A agricultora Ana Maria da Rosa, 65 anos, foi uma das que tentou legalizar uma agroindústria em sua propriedade, em Amoras, visando à produção de conservas, compotas, geleias, bolachas e pães. Ela chegou a comprar, em 2017, alguns equipamentos, como pia e mesa inox e liquidificador industrial, com recursos provenientes da Consulta Popular, cerca de R$ 17 mil, dos quais pagou por 20% do valor recebido. No entanto, acabou desistindo devido à burocracia e necessidade de ampliação e adaptações no prédio em que seria o empreendimento. “Achei muito gasto e eu não ia ter produção suficiente, ia ter que pegar de fora. Preferi ficar com a produção e venda in natura”, relata.
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