Após a pandemia da Covid-19, prefeituras de todas as regiões do Rio Grande do Sul passaram a efetuar compras de equipamentos eletrônicos e tecnológicos como ferramentas de auxílio no ensino às crianças, levando mais interação e dinamicidade às salas de aula. Por terem um valor expressivo e por serem diferentes do usualmente comprados, esses equipamentos passaram a ser alvo de auditorias do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que vem acompanhando de perto os processos licitatórios nos municípios gaúchos. Um relatório está sendo redigido pelo TCE, ainda sob sigilo, abrangendo todas as prefeituras que adquiriram telas interativas para serem colocadas em salas de aula de escolas municipais. Os processos de duas prefeituras, porém, trouxeram à tona possíveis irregularidades na compra dos dispositivos, em Porto Alegre e Cachoeirinha. Os auditores apontaram suposta prática de sobrepreço, restrição à competitividade entre potenciais fornecedores, ausência de planejamento e inobservância de alertas de servidores das prefeituras de que a compra era desvantajosa.
Nos dois casos, as compras envolveram o mesmo fornecedor, a Smart Tecnologia em Comunicações, de Lajeado, no valor médio de R$ 32 mil cada tela interativa. A compra se deu através da adesão de uma ata do município de São Leopoldo.
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