A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou a análise de mais um estudo sobre a gestão fiscal nos municípios brasileiros. Taquari conquistou nota máxima em gastos com pessoal e investimentos e manteve crescimento no índice geral. Os dados são relativos ao exercício de 2020.
No indicador de investimentos, é o segundo ano consecutivo em que Taquari atinge 1 ponto, índice máximo. Já em gastos com pessoal é a primeira vez, embora desde 2018 o município tenha excelência na área, com desempenho acima de 0.8.
Na avaliação geral da gestão fiscal, o município obteve 0.7796, sendo 111° no estado e o 749° no país. Desde 2014, há um crescimento anual no índice Firjan de Taquari. Naquele ano, o município estava na posição 472 no estado e 4.483 no país.
Resultado reflete gestão de Maneco e André
Com números de 2020, o estudo divulgado recentemente analisa o último exercício do mandato de Maneco e André. Prefeito municipal entre 2013 e 2020, Maneco Hassen destaca que a evolução em gestão fiscal é fruto de um longo trabalho de planejamento e perseverança. “Coloca Taquari em outro patamar de gestão e organização. É a prova do que sempre falamos: Taquari pode muito mais. Qualificar a gestão e cuidar do dinheiro público reflete diretamente na melhoria das condições de vida na cidade para todos”, salienta Maneco.
O atual prefeito, André Brito, considera que o desempenho é resultado de grandes obras realizadas, aliadas ao equilíbrio das contas públicas municipais. “Em 2020, apenas 33,40% da Receita Corrente Líquida foi aplicada na folha de pagamento, ficando entre os municípios do Vale com o menor percentual de gastos nessa área. Essa medida possibilitou a Taquari diversos investimentos, principalmente na área da saúde, como na aquisição de um tomógrafo, bloco cirúrgico e UTI COVID-19”, relata. De acordo com o chefe do Executivo, a evolução do município no índice está acima da média no estado e país. “Mostra um trabalho com responsabilidade e gestão, que seguimos aplicando na máquina pública”, considera André Brito.
Os indicadores
Autonomia – Verifica se as receitas oriundas da atividade econômica do município suprem os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da Prefeitura.
Gastos com pessoal – Representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal em relação ao total da Receita Corrente Líquida.
Liquidez – Verifica a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os recursos em caixa disponíveis para cobri-los no exercício seguinte. Ou seja, se as prefeituras estão postergando pagamentos de despesas para o exercício seguinte sem a devida cobertura de caixa.
Investimentos – Mede a parcela da receita total dos municípios destinada aos investimentos.