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É de Taquari a 1ª Prenda Estadual Juvenil

“Essa prenda vem de uma região colonizada por imigrantes açorianos; a cidade tem uma lagoa muito linda e reza a lenda que foi escavada por uma mulher de fibra, imigrante de um país da europa oriental; a sua (da prenda) entidade homenageia os revolucionários menos favorecidos e que utilizavam uma parte da encilha que não era tingida, por isso, o nome Pelego Branco.”

Com essas características, os apresentadores da live de divulgação do resultado final da 50ª Ciranda Cultural e 32º Entrevero Cultural 2021 anunciaram, no início da noite do sábado, 11 de setembro, o título de 1ª Prenda Estadual, na categoria juvenil, para a taquariense Maria Eduarda Lima Souza, 18 anos. “Estou muito realizada. Foi uma preparação bem intensa, guiada por pessoas importantes. Muitos anos dedicados às Cirandas Culturais de Prendas. Quando decidi ingressar nos concursos, queria fazer história e deixar meu legado. Hoje posso dizer que cumpri esse objetivo, lá de 2016, com êxito. Espero inspirar e auxiliar outras pessoas a fazerem o mesmo. O resultado de todo nosso esforço é o título de 1ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul”, destaca Maria Eduarda. Ela acompanhou a divulgação do resultado na sede do CTG Pelego Branco, junto da família e de membros da entidade tradicionalista.
A cerimônia de posse, com a entrega das faixas, ocorreu na tarde do domingo, 12 de setembro, no 35 CTG, em Porto Alegre, junto das demais 17 categorias. A prenda de Osório, 23ª RT, Isabella Nunes da Silva, passou o título para a taquariense, que é a única representante da 15ª RT a obter título de nível estadual nesta edição da Ciranda Cultural. Na chegada ao município, na noite de domingo, ela foi conduzida em carro aberto por algumas ruas.
A conquista é inédita para Taquari e para o CTG Pelego Branco. “É motivo de muito orgulho, fruto de muita dedicação ao tradicionalismo gaúcho; título inédito em nosso município e de tamanha expressão que enaltece a cultura tradicionalista gaúcha em Taquari e inspira a participação de outros jovens”, destaca o patrão Jaime Palagi.

Muitos anos de trabalho e estudos

A dedicação para a conquista do título iniciou em 2016, quando Maria Eduarda foi eleita, pela primeira vez, prenda juvenil do Pelego Branco. A partir de então, iniciou a busca pelo regional, obtido em 2017, e o estadual, em 2018, que naquela ocasião não conseguiu. No mesmo ano, retomou a caminhada, iniciando pela eliminatória na entidade, seguida pela região e chegar até o sonhado título de nível estadual de 2021. No concurso da 15ª RT (23 municípios e 73 entidades), em 2019, ela apresentou relatório de atividades, mostra folclórica (com pesquisa e apresentação), prestou provas oral, artística, escrita, de redação e de caracteres pessoais. Em 2021, a fase estadual da Ciranda de Prendas, em decorrência da pandemia, não teve a parte artística, constando de relatório de atividades, pesquisa da mostra folclórica, redação e a prova escrita com 50 questões sobre história, geografia, tradição, tradicionalismo e folclore do Rio Grande do Sul.
Os projetos obrigatórios desenvolvidos foram o “MTG e a Comunidade Escolar”, realizado em março de 2020, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Oswaldo Ferreira Brandão, sobre “MTG, Sustentabilidade e as Novas Gerações”. Além dele, o projeto “CTG Núcleo de Fortalecimento da Cultura Gaúcha”, com o auxílio das prendas juvenis da 15ª RT, trabalhando a importância das mulheres na sociedade e no tradicionalismo.
“Para minha mostra folclórica, desenvolvi uma pesquisa sobre “Mulheres que fizeram e fazem história no Tradicionalismo”. Por isso, valorizei a contribuição de mulheres que desempenham um papel fundamental em suas entidades tradicionalistas, destacando a importância de Simone Vitalina de Souza para o CTG Pelego Branco e município de Taquari”, destaca a prenda.

Desde pequena frequentando a entidade tradicionalista

A prenda taquariense cresceu frequentando o CTG Pelego Branco, ingressando no tradicionalismo junto dos pais, José Gilso de Souza e Jaqueline Lima Souza, quando ainda era bem pequena. As duas primeiras faixas vieram por indicação: com um ano de idade recebeu o título de Prenda Dente de Leite e, aos quatro anos, de Bonequinha. Aos oito anos, ingressou na invernada mirim da entidade e dedicou-se ao grupo até 2017, quando passou a dedicar-se ao Departamento Cultural da entidade. Antes de parar de dançar, ela já estava participando de rodeios, concorrendo como intérprete vocal.
Em 2017, Maria Eduarda foi escolhida primeira prenda juvenil do CTG. Na etapa regional, conquistou a faixa de 1ª Prenda da 15ª RT, porém, na disputa estadual, em 2018, não obteve o título.
Agora em 2021, ela é a única representante da região no estado do RS.

Agenda cheia na Semana Farroupilha

Na primeira semana como prenda estadual, Maria Eduarda já teve muitos compromissos, afinal, os títulos foram entregues no período mais corrido de todos os tradicionalistas, a Semana Farroupilha. “Tudo se ajusta. Vamos nos organizando para atender todas as solicitações”, diz. Ela diz que na agenda tem visita ao gabinete do prefeito e vice-prefeito de Taquari, a algumas escolas do município, na programação da Semana Farroupilha de municípios da região, alguns eventos tradicionalistas e, no dia 20 de setembro, estará no encerramento dos festejos farroupilhas, em Porto Alegre.

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