O morador do bairro Praia, Alex Brandão de Souza, 42 anos, procurou o jornal O Fato, nesta semana, para relatar a dificuldade que está encontrando para que seu filho de 18 anos receba a primeira dose da vacina contra a covid-19.
Ele diz que, por cinco vezes, foi às unidades de saúde Caieira e Central. Nas primeiras vezes, quando chegava, não havia mais doses e, por último, tem tido problema com a falta de comunicação, ou seja, ele vai pela manhã, dizem que a vacina é apenas à tarde; ele vai à tarde, dizem que é só pela manhã. “A justificativa deles é que tem pouca gente indo se vacinar e eles não podem abrir os frascos”, conta.
O morador relata que trabalha, e o filho estuda, por isso, dispõe de pouco tempo para ir até a unidade. Além disso, destaca a importância da vacinação especialmente para o filho que vai à escola, supermercados e têm contato com as irmãs com problemas respiratórios. “A gente tem medo com essa nova variante, já tivemos caso aqui pertinho”, diz Alex, referindo-se a um paciente de Bom Retiro do Sul, identificado com a variante Delta, em agosto.
O que diz a Prefeitura
Através da assessoria de imprensa, a Prefeitura disse que a secretaria de Saúde entrou em contato com as unidades de saúde citadas e, conforme a informação, os pacientes foram orientados a procurar as unidades na parte da manhã, devido à baixa procura por vacinas da primeira dose. “Nesta quinta, em contato com as unidades citadas, o reclamante não havia comparecido em nenhum dos postos, sendo que havia pessoas recebendo a imunização normalmente. Reforçamos que quando não há vacina em um local, ele é encaminhado para outro posto. A administração ainda destaca que o Posto da Colônia 20 estará aberto neste sábado, das 8h às 12h, para a vacinação contra a covid-19. E, a secretaria abrirá um procedimento interno para averiguação do caso, diante da denúncia de que ele teve dificuldade em conseguir realizar a imunização.”