Produtores rurais da localidade de Arroio do Pau foram por três vezes, em agosto, vítima de abigeato. Eles contabilizam o prejuízo de duas vacas e dois terneiros. Outra vaca e outro terneiro foram recuperados pela família, após receber denúncia anônima quanto ao paradeiro de dois animais. Eles se prepararam para buscar, mas foram surpreendidos pelos criminosos.
Há cerca de 30 dias, foram levados da propriedade uma vaca prenhe de oito meses. Quinze dias depois, foram levados outra vaca e três terneiros. Um desses terneiros foi recuperado no domingo. Porém, na terça-feira, 25 de agosto, os criminosos voltaram à propriedade e furtaram outra vaca e o terneiro que tinha sido recuperado.
A família recebeu uma denúncia anônima de que parte dos animais furtados, uma vaca e um terneiro, estavam em um matagal nas proximidades do Centro. Com a informação, eles se organizaram para, na noite da quinta-feira, 27 de agosto, resgatarem os animais, que foram localizados no matagal. No entanto, as vítimas foram surpreendidas por quatro homens armados, que estavam pegando os bichos para levá-los a outro local, e perguntaram o que eles estavam fazendo ali. Alguns familiares alegaram a ida ao mato por estar passando mal. Num momento em que os criminosos se afastaram da família para ir em direção aos animais, as vítimas conseguiram avisar a situação a um conhecido da família, que teria porte de arma. Ao chegar no local, ele deu alguns tiros para o alto, o que dispersou os criminosos. Com dois dos animais resgatados, a família foi para a sede da Brigada Militar, em busca de segurança, mas os policiais estavam atendendo outra ocorrência e chegaram por volta das 20h30min. Por medo de serem surpreendidos pelos criminosos enquanto aguardavam a BM, os animais foram colocados dentro do pátio do quartel. O fato de os animais serem localizados nas proximidades do Centro, a cerca de cinco quilômetros do local do furto, a movimentação chamou a atenção de alguns moradores, que também ficaram em frente à sede da BM, aguardando a chegada dos policiais. . “Eles atravessaram a cidade com esses animais”, afirma um morador, que prefere não ser identificado. Ele também questiona o funcionamento das câmeras de videomonitoramento.