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Aposentada questiona indisponibilidade de Dolantina no hospital São José

Moradora do bairro São João, a aposentada Ana Maria Lopes da Silva, 56 anos, sofre de Cefaleia Crônica Diária e faz tratamento com o acompanhamento de um neurologista desde julho de 2007.

Para evitar a forte dor de cabeça, ela utiliza toxina botulínica, fornecida pelo governo do Estado, aplicada na cabeça, por especialistas, em procedimento realizado no Hospital da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Porto Alegre, em média a cada quatro meses. “Já fiz umas 10 aplicações e tava levando uma vida quase normal”, conta.
Porém, no período em que deveria receber uma nova dose, Ana Maria conta que iniciaram as medidas de prevenção ao coronavírus, e o atendimento foi suspenso. Sem poder aplicar o botox, a alternativa para combater a enxaqueca, que provoca vômitos, é a aplicação de uma injeção de Dolantina diluída. Ana Maria diz que é alérgica a medicamentos como a dipirona, e a outros que causam reações graves, como a morfina. “Quando faço morfina, fico muito mal, parece que vou morrer, com vômitos e mal-estar”, relata. Medicamentos orais também provocam dores no estômago.
Ela foi orientada pelo médico que a acompanha a, quando tiver crise, procurar a emergência da cidade onde mora. Mas nos últimos tempos tem ido a Montenegro e Estrela, porque a medicação não é disponibilizada no hospital de Taquari. “Eu queria que eles tivessem a Dolantina ali. Já falei até em dar o dinheiro para o hospital, mas não é uma medicação cara”, acrescenta. A medicação não é disponibilizada nas farmácias.

O que diz o Hospital São José

A coordenadora do setor de farmácia do Hospital São José, farmacêutica Andréa Rodrigues Junqueira, por e-mail, falou sobre a questão: “No momento não há previsão de o medicamento Dolantina (cloridrato de petidina) ser disponibilizado e nem incluído na padronização de medicamentos da instituição. A Dolantina é um medicamento opioide, destinado ao tratamento de dor grave ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico. Ela não deve ser utilizada para tratar dor crônica, que é o caso da paciente Ana Maria Lopes da Silva, que sofre de “Cefaleia Crônica”, por ser um medicamento que possui muitas contraindicações e riscos, além do grande poder de causar dependência química e psíquica e, em alguns casos, suas reações adversas podem levar o paciente até a morte, se utilizada com outras substâncias, medicamentos benzodiasepínicos, etc… Pode ser substituído com grande vantagem pela morfina, que apresenta menor taxa de efeitos colaterais e grande eficácia no tratamento da dor, trazendo menos riscos e danos aos nossos pacientes, além de suprir perfeitamente a necessidade dos mesmos até agora”.

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