Já decorrem quase três meses de uma queda de braço entre alguns vereadores e o presidente da Câmara de Tabaí. Acontece que, atualmente, não está autorizada a realizar sessão ordinária, e os trabalhos ficam restritos às extraordinárias.
E isso, segundo o presidente da Casa, André Eletricista, é uma medida que visa a preservar a vida, tendo cuidados para que não haja, na Casa, contágio pelo coronavírus. Porém, os vereadores Anderson, Marquinhos, Rafael e Gaiteiro acreditam que André tem evitado os trabalhos ordinários para que uma CPI, que investigaria o uso da máquina pública de forma indevida pelo Executivo, não tenha andamento. Na edição passada o vereador Anderson Vargas afirmou que encaminhou o assunto ao Ministério Público e que está aguardando retorno. Ontem o presidente do Legislativo fez esclarecimentos a O Fato. Acompanhe.
Razão pela qual não se realizam sessões ordinárias
Segundo André, a sessão ordinária é mais longa, pois há muitas discussões e uso da tribuna, e na sessão extraordinária, as manifestações têm que ser somente sobre o projeto que está sendo analisado. “A pandemia chegou em um momento que não se pode errar”.
Possibilidade de sessões ordinárias por internet
Disse que está estudando as possibilidades, uma vez que não se sabe quando vai encerrar a pandemia, e analisa junto ao Executivo a demanda de projetos.
Sem sessão ordinária, não há andamento da CPI que investigaria o Executivo
Afirmou que é lamentável, que todos os anos de eleição se realize CPI contra administração municipal. “A gente tem muito mais que se preocupar com escolas fechadas e estradas para serem reparadas”. Ele negou que as sessões não ocorram para que a CPI não tenha andamento. Disse que prefere preservar vidas a preservar CPI, e afirma que as denúncias podem ser encaminhadas ao Ministério Público , órgão responsável pelas investigações.