Apresentações transmitidas pela internet prometem marcar aniversário de Taquari

Neste sábado, 4 de julho, Taquari completa 171 anos de emancipação política e, com a impossibilidade de promover aglomeração em decorrência da pandemia de coronavírus, a Prefeitura aderiu à tendência do momento e está organizando uma live de shows musicais e de humor.

A live é uma transmissão, ao vivo, pela internet, através das redes sociais e plataformas digitais, que se transformou no meio mais utilizado de acesso a conteúdos de lazer e cultura nesta pandemia.
Na sede do Renascença Taquari Tênis Club (Retatec) serão montados três palcos com estrutura de som, luz e câmeras para uso dos artistas. O acesso ao local é exclusivo aos artistas que farão as  apresentações e não é permitido ao público. A apresentação inicia às 19horas, com o grupo de música nativista, Herança do Pampa, e segue com Willian e Fabrício. Haverá, também, Tales e Fabrício, do CTG Pelego Branco, Telles e Verdia, Tri Beathes, Dj Fô Machado, Banda Tadinha, DJ Maria Gabriela, Bandas Jaws e Mary Jane e DJ Kalil. A atração principal será o humorista Paulinho Mixaria, às 21horas. O pastor Antônio Cirilo participará da programação através de vídeo.
A promoção, além de destacar os artistas locais, tem caráter social. Durante a transmissão, os internautas poderão fazer doações de qualquer valor, para o Hospital São José de Taquari, através do smartphone, ou de alimentos e produtos de higiene, na portaria do clube, sem descer dos veículos.
A live de aniversário será a partir das 19h, no Facebook e no Instagram @PrefeituraTaquari.

PROGRAMAÇÃO

1° Herança do Pampa- 19h- palco secundário 1
2° Willian e Fabrício  – 19h30 palco secundário 2
3° CTG Pelego Branco  – 20h (Tales e Fabrício) palco 1
4° Talles e Verdia –  20h30 palco 2
5° Paulinho Mixaria –  21h Principal
6° Tri Beatles  – 22h  palco 2
7° DJ Fô Machado  – 22h30 palco principal
8° Banda Tardinha  – 23h palco secundário 1
9° DJ Maria Gabriela  – 23h15 palco principal
10° Bandas Jaws e Mary Jane  – 23h30 palco secundário 2
11° DJ Kalil  – 23h45 palco principal

A escolha de morar em Taquari

A qualidade de vida do interior e o povo hospitaleiro atraem muitas pessoas que passam por Taquari. Em comemoração ao aniversário do município, O Fato traz histórias de quem veio trabalhar na cidade, mas após o fim do vínculo empregatício, decidiu continuar morando nesta cidade.

Há 5 anos em Taquari

Em 2015, Claiton de Azeredo, 50 anos, foi transferido para administrar a agência do Banco do Brasil de Taquari. Natural de Marcelino Ramos, ao longo da carreira trabalhou em diversos municípios gaúchos, Aratiba, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves, Alegrete, Santa Clara do Sul e Vera Cruz. Em janeiro deste ano, após 35 anos de trabalho, decidiu optar pela aposentadoria, quando já estava atuando na agência de Bom Princípio, mas continuava morando em Taquari. “Em conversa com a família, decidimos pela permanência de nossa residência em Taquari. Minha esposa, natural de Lajeado, possui uma empresa instalada em Taquari e a localização facilita o relacionamento dela com os clientes e fornecedores. A cidade possui uma infraestrutura que nos dá segurança e qualidade de vida. Possui um comércio próprio, bons restaurantes, boas escolas e creches. Também gostamos muito da AABB. Fizemos alguns amigos, fomos muito bem recebidos desde nossa chegada, nos sentimos em casa, bem acolhidos”, disse. Além de Claiton e a esposa Cândida, residem em Taquari os filhos Henrique e Felipe. Outros dois filhos do casal moram em Lajeado. “Gostaríamos de ver o município, setor público e privado aproveitarem melhor o entorno de nosso rio Taquari, uma beleza única e, a nosso ver, pouco explorado”, opinou.

Um apaixonado pela história do município

João Paulo da Fontoura nasceu em São Sepé, mas passou a residir em São Leopoldo logo nos primeiros meses de vida. Aos 30 anos, veio morar em Taquari para trabalhar na antiga Defensa, onde funciona atualmente a Adama. Após 20 anos, aposentou-se, mas decidiu continuar morando junto com a família no município, pois já havia criado “raízes”, e sua esposa, Daisi, atuava como professora na rede estadual. “Quando, por aí, digo a alguém que moro em Taquari, e esse alguém me diz que também é daqui, eu brinco perguntando, ‘tu realmente és de Taquari, cara, ou apenas estás querendo aparecer?’. Essa brincadeira já responde tudo. Taquari é uma cidade prenhe de qualidade de vida, tudo de bom, como diria um jovem. A única dificuldade, grave, é a questão de emprego, que não me atinge, pois sou aposentado. Lamentavelmente, meu filhos têm que buscar alternativas fora”, contou. Os filhos, o advogado João Paulo e a arquiteta Joyce, trabalham e moram em Porto Alegre, e a psicóloga Julie divide-se entre Porto Alegre e Taquari.
Há 40 anos no município, João Paulo, que sempre foi um devorador de livros de história e romances históricos, se aprofundou sobre os fatos que ocorreram em Taquari. As pesquisas deram origem ao livro São José de Tebiquary, que traz relatos desde o século XIII. “Li absolutamente tudo sobre a nossa Taquari, sua história, seus personagens épicos, gestas. Notei a carência de um livro que desse andamento aos registros feitos pelos historiadores de antanho, Otávio Faria, Riograndino Costa e Silva, e outros, pois a última monografia, do Riograndino, é de 1970. Escrevi essa minha monografia de forma bem didática, simples, listando eventos ano a ano, desde 1760 até os dias atuais, entremeados por fatos históricos curiosos e algumas biografias. Acho, às favas a modéstia, que ficou bom”, relatou.