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Mais oito casos de Covid-19 foram confirmados nesta semana

O número de casos novos de Covid-19 dobrou nos últimos sete dias em Taquari. Entre o dia 16 e 22 de abril, foram quatro pacientes com resultado positivo. Já do dia 23 de abril até ontem, 30, foram oito novos diagnósticos para coronavírus.
A maioria dos pacientes desta semana é de funcionários do frigorífico BRF Brasil Foods, de Lajeado: três mulheres, com 32, 39 e 45 anos, e três homens, com 30, 33 e 53 anos. Os demais são uma enfermeira da Secretaria Municipal da Saúde, 41 anos, e um criança, 9 anos.
A enfermeira teve os sintomas na segunda-feira e o resultado saiu na quinta-feira. O Posto Central, onde ela  esteve na segunda-feira, 20, permaneceu fechado nesta semana, e os funcionários em quarentena. Todos passaram por teste rápido, que segundo a Prefeitura, teve resultado negativo.
Até ontem, Taquari tinha 17 casos positivos de Covid-19, sendo 11 ativos, e 81 pessoas sendo monitoradas porque tiveram contato com pacientes suspeitos ou confirmados com o novo coronavírus. Outras duas aguardavam o resultado dos exames.
Ao todo, Taquari tem seis pacientes recuperados, dois deles receberam alta nesta semana. São dois homens, de 30 e 38 anos. Este último, na semana passada, apresentou complicações e precisou ser transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital de Clinicas, em Porto Alegre. Ele recebeu alto do hospital no começo da semana. A transferência para o tratamento ocorreu porque a ala para Covid-19 que está sendo preparada no Hospital de Taquari está na fase de montagem dos equipamentos e de capacitação das equipes de saúde.

Empresa BRF emitiu nota

A empresa BRF – Brasil Foods emitiu uma nota sobre os casos confirmados na empresa.
“Em respeito à privacidade de seus colaboradores e familiares, a BRF decidiu não divulgar para a imprensa os casos de funcionários com testes positivos para a Covid-19. A Companhia trabalha de forma colaborativa com as autoridades de saúde dos municípios onde possui operação e cidades vizinhas e esclarece que não faz nenhuma orientação aos seus funcionários de não atenderem às chamadas dos órgãos de saúde dos municípios para  testagem.
A empresa informa ainda que os colaboradores que testaram positivo foram afastados imediatamente de suas funções e estão recebendo o tratamento adequado, sendo  acompanhados pela área de Saúde Ocupacional da empresa até sua total recuperação. Suas famílias também estão sendo assistidas e orientadas sobre os devidos cuidados durante o tratamento. A BRF salienta que desde o início da pandemia colocou em prática uma série de medidas e procedimentos, com o suporte e orientação do renomado infectologista Dr. Esper Kallas, para proteger seus colaboradores e manter o abastecimento ao mercado.
Dentre essas medidas estão o afastamento de pessoas do grupo de risco, de todos  os   que tiveram contato próximo com casos suspeitos, a medição de temperatura na entrada das fábricas, a distribuição de máscaras a todos os colaboradores e disponibilização de canais para dúvidas e orientações médicas 24h por dia, 7 dias por semana. ”

Enfermeira da secretaria da Saúde: “Não desejo pra ninguém isso, é muito difícil”

GERAL - Gesiela 02A enfermeira da secretaria municipal da Saúde, Gesiela Bach (foto), 41 anos, foi diagnosticada com novo coronavírus, na quinta-feira, 23 de abril. “Não desejo pra ninguém isso  , é muito difícil”, afirma. Ela conta que desde a tarde da segunda-feira estava com sintomas, como dor de cabeça e no corpo. “Cheguei do serviço e já não levantei mais da cama. Na hora nem imaginei (que seria coronavírus). Como a dor era muito forte na cabeça, achei que fosse uma sinusite forte, mas como não aliviava em nenhum momento   ,  passei a pensar que poderia ser sim. “ Ela comunicou o serviço de saúde do município e passou a ser monitorada. Na quinta-feira, 23, saiu o resultado. A enfermeira teve febre apenas na noite da segunda-feira (quando percebeu os sintomas), mas as dores fortes no corpo e vômitos seguiram até o final de semana. “Tive os sintomas até sábado (25) à noite. Não comia nada, dores horríveis na cabeça, vômito e muita dor no corpo. Eu intercalava uma medicação com a outra e nada adiantava. Só queria estar deitada sem força pra nada”, lembra. Ela não precisou de internação hospitalar. Morando apenas ela e o filho de nove anos, a enfermeira conta que passou por dias difíceis porque precisava dar o suporte para o menino e, ao mesmo tempo, preservá-lo. ”Ele está bem, ficou em casa o tempo todo, mas não desenvolveu até agora nenhum sintoma. O mais difícil foi essa parte, tu te isolares  dentro da tua própria casa com o filho junto e não poder chegar perto , beijar e, mesmo assim, ter que fazer as coisas pra ele se alimentar”, diz. Ela redobrava o cuidado na hora de preparar os alimentos, usando máscara e luva para evitar a contaminação. “Não deixava ele  entrar no meu quarto. Ficava no dele e na sala. Não me abraçava.Ele só me espiava na porta porque eu tava sempre deitada.” Gesiela contou ainda com a ajuda dos vizinhos. “Agradeço os bolos, comida e padaria que minha vizinha faz pra mim. Tive bastante ajuda dos meus amigos  e parentes que traziam, deixavam lá no portão e depois eu pegava, porque tinha medo de expor eles também”, salienta. No último domingo, ela voltou a ter uma alimentação leve, como frutas e caldo , e não teve mais dores.
A enfermeira não tem ideia de como contraiu o vírus. “Eu vacinei todo interior da cidade, farmácias, laboratório, todos os consultórios e estive sempre trabalhando na linha de frente, em contato com muitas pessoas na rua porque vacinei muito. Não tem como dizer onde teria sido”, conta. Ela diz ainda que trabalhou na aplicação das vacinas da gripe H1N1 duas semanas antes de ter os primeiros sintomas. “Em momento algum eu sabia que tinha, estava fazendo meu trabalho, que prezo muito e amo o que faço. Todos os anos faço todo o interior pra ajudar e jamais colocaria a vida das pessoas em risco, até porque não tive sintomas antes, fiquei ruim na segunda à noite na minha casa e não saí mais. As vacinas que realizei nas localidades foram há mais de 20 dias, sem perigo algum. No Posto Central estive na segunda  , sim, mas sem contato com as vacinas em nenhum momento. Não fiz nenhuma lá. Meu serviço é isso e espero que as pessoas nos valorizem mais por toda essa exposição que nossa classe está tendo”, afirma.

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