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Maioria das escolas estaduais aderiu ao movimento de greve

A maioria dos professores da rede estadual de ensino e alguns servidores aderiram ao movimento de greve iniciado na segunda-feira, 18.

A medida é uma forma de manifestação contra o pacote de reforma do governador Eduardo Leite, enviado na semana passada, à Assembleia Legislativa. Uma reunião na próxima segunda-feira deverá avaliar a continuidade ou não do movimento.
Das nove escolas da rede em Taquari, seis estão com a maioria das atividades paralisadas, como na  Pereira Coruja, Nardy de Farias Alvim, Barão de Ibicuí, Barão de Antonina, Nossa Senhora da Assunção e Júlio de Castilhos. Na Barão de Antonina, há três professores dos anos iniciais (1º ao 4º ano) do ensino fundamental trabalhando normalmente. Na Barão de Ibicuí, em torno de 10 professores não aderiram ao movimento e estão indo à escola cumprir horário, mas não dão aula porque não há alunos.
Situação contrária ocorre nas escolas Ana Job e Antônio Leite Costa, que seguem as atividades, tendo poucos professores em greve. A Antônio Porfírio de Menezes Costa não aderiu ao movimento.
Conforme o diretor-geral do 8º Núcleo do Centro Estadual de Professores (CPERS)/Sindicato, Gerson Luís Johann, que acompanha a movimnetação em Taquari, os funcionários públicos estaduais estão perdendo direitos. “Nos últimos cinco anos, os servidores do Estado não receberam reposição salarial, as pessoas passam por processo de miserabilidade e esse processo avança quando o governo do Estado encaminha um pacote em que corta uma série de direitos que são naturais das pessoas que trabalham, cortando quinquênios, trienos, incorporações nas aposentadorias, uma série de vantagens que fazem parte do patrimônio das pessoas. Já tínhamos dito ao Governo do Estado que, se ele encaminhasse essa proposta para votação, nós iríamos para o enfrentamento, construiríamos uma mobilização e uma greve”, afirmou.
Para ele, o governo precisa buscar outras formas de melhorar a situação financeira. “Se o Estado não tem condições de gerenciar sua dívida, que ele ache formas de arrecadar, mas não aperte quem já está sofrendo, não diminua o rendimento de quem não está conseguindo se manter. Vemos que da parte do governo não tem o esforço de garantir o salário, nem produzir uma política que possa garantir a arrecadação e o nosso salário”, completou.

Pais e alunos fazem caminhada em apoio à classe

A manifestação dos professores ganhou o apoio dos estudantes. Na tarde da quarta-feira, 20, um grupo de alunos do Curso Normal do Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja reuniu-se na Praça da Matriz, junto de alguns grevistas, e seguiu em caminhada pela rua 7 de Setembro. A estudante do 2º ano do Curso Normal do Instituto Pereira Coruja, Luiza Lenke de Souza, 17 anos, diz que a causa dos professores é dos alunos. “O futuro do professor está em jogo se os projetos do Eduardo Leite forem aceitos (pela Assembleia Legislativa) e, se o futuro dos professores está jogo, o nosso também porque são eles que formam todas as outras profissões. Para ser professor é preciso amar a profissão, estamos vendo essa luta e mesmo assim eles continuam dando tudo de si no serviço”, justifica.
Na tarde da quinta-feira, 21, foi a vez de os pais dos estudantes fazerem uma manifestação. Eles caminharam na rua 7 de Setembro, iniciando no SuperCentro de Compras, até a Câmara de Vereadores, onde acompanharam a sessão do Legislativo. Ele pediram a aprovação de uma Moção de Repúdio ao pacote do governador. “Estou apoiando pois é situação insustentável, calamidade pública, com salários atrasados, parcelados, sem previsão de qualquer melhoria. Sou mãe de aluno do 3º ano do ensino médio e estamos preocupados, sim, com a conclusão do ano, mas sei que os professores não tinham outra alternativa a não ser lutar pelos seus direitos e melhorias pois a situação é crítica”, disse a professora, Dilce Nogueira Brandão, 42 anos.

O que diz a Seduc

Através da assessoria de imprensa, a Seduc disse que respeita a manifestação do sindicato e que está aberta ao diálogo.

MISTURA FINA ON-LINE

Veja as entrevistas sobre a greve no site do Ofatotaquari, na página no Facebook e no canal Ofatojornal, no You Tube.

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