A Praça da Matriz ficou movimentada durante a sexta-feira, 14 de junho. O local foi o ponto de encontro dos moradores de Taquari que aderiram à greve, convocada em todo o país. A manifestação era contra a Reforma da Previdência, proposta pelo governo federal.
Alguns serviços foram paralisados na data, entre eles, o transporte escolar oferecido pela prefeitura e as aulas nas escolas e creches municipais. A prefeitura de Taquari informou que, democraticamente, deixou a critério de seus funcionários a adesão à greve. “Na área da educação, a maioria dos servidores optou por participar do movimento, razão pela qual as escolas da rede municipal não tiveram aulas na data. Outros setores não aderiram e funcionaram normalmente”, explicou a administração municipal.
O Sindicato dos Comerciários de Taquari e região também aderiu ao movimento. Segundo o tesoureiro da entidade, Vítor Espinoza, o protesto lutava contra o fim das aposentadorias. “O projeto que o governo quer implementar não deu certo em lugar nenhum. Se essa reforma for aprovada, o trabalhador vai ter que contribuir muito mais para, no momento derradeiro de se aposentar, receber muito menos e não ter condições de se sustentar”, considerou.
Além de promoverem debates na Praça da Matriz, os manifestantes realizaram caminhada, levando faixas e cartazes, pela rua Sete de Setembro.