A Móveis Lucas, localizada na Rua Dario Garcia da Rosa, no Parque do Meio, está há 14 anos no mercado.
As atividades iniciaram em 2004, no espaço de aproximadamente 72 m², nos fundos da residência dos proprietários Nédio Valmir Daniel Lucas, 46 anos, e Juviane da Silveira Lucas, 44 anos. Nédio adquiriu o conhecimento na área de marcenaria, quando ainda criança, por volta dos nove anos, com a família. No final da década de 1990, na localidade de Mariante, ele exerceu atividade na área, mas quando casou e passou a morar em Taquari trabalhou em outros setores, entre eles, de soldador.
Em 2004, Nédio voltou a investir na área da marcenaria e abriu a Móveis Lucas, com ele e um ajudante. “Ele gosta de trabalhar com a madeira, mas como está muito cara e surgiu o MDF, as pessoas preferem”, conta Juviane.
Quando a empresa tinha cerca de quatro anos de atividade, o aumento da demanda exigiu a ampliação do espaço da fábrica. Foi adquirido um terreno ao lado e a área passou a ser de 216m². A empresa chegou a ter oito empregados, mas hoje são três pessoas trabalhando, sendo o proprietário e dois ajudantes. “O Nédio prefere fazer o trabalho, inclusive a montagem na casa do cliente”, comenta Juviane.
Ela destaca que os clientes continuam os mesmos, embora os efeitos da crise econômica e com uma grande concorrência no setor em Taquari. Juviane conta que são 18 empresas trabalhando com marcenaria no município. “Temos bastante indicações de fora da cidade. Atendemos Porto Alegre, grande Porto Alegre e litoral. O ano logo começou e continuamos sendo procurados. As pessoas preferem mandar fazer o móvel pela questão do espaço, porque apartamentos são muito pequenos e é obrigado a colocar móveis sob medida”, destaca Juviane, que atua na área administrativa e de projetos da empresa. Para a empresária, os 14 anos de atividades acumulam histórias. “Tanta gente que passou e vemos que trabalhamos fazendo o quarto do filho solteiro e agora estamos na casa dele, que está casando; os filhos dos filhos dos clientes; vamos acompanhando as famílias. Isto é muito legal; esta coisa de ser cliente mas se tornar amigo e acabar vivendo a história. Em muitas casas vou junto, sento e converso, dou sugestões e acabo sendo psicóloga. É bem interessante este convívio com o cliente”, destaca.