Em outubro de 2011, O Fato Novo publicou matéria sobre os pontos biométricos que foram colocados nos postos de Saúde de Taquari. Na época foram instalados seis aparelhos, com o custo de R$ 1 mil cada um. Seis postos receberam os equipamentos para registro de saída e entrada de funcionários: Estratégia da Saúde da Família (ESF) Leo Alvim Faller, (ESF) Praia, Prado, CAPS, Coqueiros e Central.
Na época da instalação dos pontos, houve polêmica e, de acordo com depoimentos, alguns médicos não estariam utilizando o ponto biométrico, o que teria causado descontentamento de outros funcionários. Alguns pontos foram retirados e não foi revelado seu destino, sendo que outros permaneceram no lugar, mas sem funcionamento.
Em 23 de agosto deste ano, a Prefeitura divulgou uma nota em que consta que “ainda não há pontos eletrônicos nos postos de saúde. Mas a administração já está implementando os mesmos nos setores específicos. Inicialmente, o sistema será testado na Secretaria da Saúde, Farmácia Básica, Assistência Social e Secretaria de Educação. Em um segundo momento, os pontos serão estendidos para os postos de saúde”.
O Fato Novo questionou o investimento de cerca de R$ 6 mil reais para a instalação dos pontos biométricos e perguntou onde estavam estes aparelhos. Em 5 de setembro a prefeitura emitiu outra nota: “Conversamos com todos os setores aqui e o que temos em relação aos pontos eletrônicos instalados anteriormente é: As unidades de verificação biométrica, instaladas anteriormente, foram destruídas por vandalismo. Atualmente, a prefeitura está implantando novamente”. O Mistura Fina perguntou se vândalos invadiram os postos de Saúde, mas não obteve resposta quanto a essa questão.
A assessoria de imprensa ficou de verificar com os funcionários que trabalhavam na prefeitura, na época, para saber dos pontos. Por telefone, o prefeito Maneco diz que não tem como saber o que aconteceu, porque não é da época da sua administração.
No dia 29 de agosto, o Mistura Fina foi até o (ESF) Eli da Silva, no bairro Leo Alvim Faller e conversou com a enfermeira Jane Mari Cruz Machado. Em 2011 Jane trabalhava no posto do Praia quando os pontos biométricos foram instalados. Segundo ela, eles funcionaram por cerca de seis meses. A enfermeira conta que os pontos quebraram e outros foram recolhidos. “Não sei o que aconteceu com estes pontos”. Para a enfermeira, o ponto biométrico é importante. “Eu tenho que cumprir 40 horas e acho que todos devem cumprir. Eu moro em Porto Alegre e venho de lá todos os dias e cumpro o ponto”. Jane diz que o ponto é feito por uma ficha de papel e os coordenadores conferem cada um em seu setor.
Ainda sobre o ponto biométrico, a enfermeira acredita que o investimento foi mal aplicado, pois as unidades não estavam usando, mesmo com ele instalado. “Parou de funcionar, não foi por manuseio, pois era só por dedo”.
Antes de a prefeitura fazer este investimento deveria fazer uma companha para que todos os funcionários usassem o ponto biométrico, pois não se trata de um investimento baixo, para não voltar a acontecer o que ocorreu em 2011.
Novos horários da empresa Fátima
Fátima faz ajustes em horários na linha 367 – Taquari/Porto Alegre e vice-versa.
As alterações devem-se à demanda de passageiros e questões operacionais, segundo a empresa Fátima.
Partidas de Taquari
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sábado
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Acordo estremecido
No início de cada legislatura, os vereadores fazem um acordo para definir quem será o presidente da Câmara, a cada ano. Foi definido que, em 2017, o presidente seria do PDT (Ademir Fagundes), em 2018, José Harry Saraiva Dias (PDT), 2019, Tio Nei (PSDB) e 2020, uma indicação do PT. Entretanto, nas tratativas para a presidência de 2018, Tio Nei fez campanha para Vânius, e acabou o feitiço virando contra o feiticeiro, pois agora Vânius está cotado para ser presidente em 2019. Tio Nei reconheceu, em cartório, a assinatura do documento do acordo dos vereadores Ademir Fagundes, José Harry e Ramon Kern de Jesus.
Em entrevista, nesta semana, o vereador José Harry disse que o acordo já está quebrado e que o presidente em 2019 será Vânius e, em 2020, Mariante. “Foi o próprio Tio Nei que quebrou o acordo’.
Combate ao machismo
O vereador Leandro Mariante (PT) apresentou um projeto de lei que determina a promoção de ações que visem à valorização de mulheres e meninas e à prevenção e ao combate do machismo pela rede municipal de ensino. De acordo com o projeto de lei, serão diretrizes, entre outras, promoção de campanhas educativas com o intuito de coibir a prática de machismo e outros atos de agressão, discriminação, humilhação, intimidação, constrangimento, bullying e violência contra mulheres e meninas.