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O apelido das famílias: Por que Porvadeira?

É comum muitas famílias serem conhecidas por alguma denominação que não a do sobrenome. Em Taquari, tem os Porvadeira, os Pimenta, os Bananeira, os Mabilia e muitos outros.
A partir desta semana, o jornal O Fato começa a contar a história de algumas delas. Começamos, na edição de hoje, com os Porvadeira.

Por que Porvadeira?

O apelido segue com a família de Amaro Gomes dos Santos (30 de maio de 1915 – 5 de maio de 1994), morador da localidade Contestado, na Volta dos Freitas, distrito de General Câmara, que teve sete filhos, 23 netos, 41 bisnetos e 27 tataranetos. Conforme informações das filhas, eles são conhecidos por Porvadeira porque, há mais ou menos 70 anos, as pessoas que moravam naquela pequena localidade tinham muita dificuldade de acesso ao atendimento médico, pois, os adoentados teriam que ir até General Câmara ou Taquari, atravessando o rio. Além da distância, o único meio de locomoção disponível para a maioria era o cavalo. Era comum, então, que um mensageiro levasse até o médico o relato dos sintomas do doente e voltasse com a medicação indicada, de acordo com os sintomas descritos pelo mensageiro. Os médicos na época eram Dr. Miguel Santana, Dr. João Maia Filho e Dr. João Pereira, homeopata.
Também as parturientes, quando entravam em trabalho de parto, necessitavam que o mensageiro fizesse a busca da parteira. Nesses casos, o mensageiro tinha dois cavalos, um para sua própria montaria e outro, já encilhado, para conduzir a parteira. Havia uma parteira em Taquari, chamada dona Alminda, senhora de fino trato, mas muito simples que sempre atendia os partos naquela localidade.
Como esses momentos eram sempre decisivos para a preservação da vida, exigiam-se do mensageiro, agilidade e rapidez na ação. Seu Amaro era muito solicitado para atender a vizinhança no papel de mensageiro. Assim o apelido surgiu porque os vizinhos, ao vê-lo passar no galope do cavalo, comentavam: -”Quem será que tá doente que o Amaro passou levantando porvadeira?”, fazendo referência à poeira que as patas do cavalo provocavam. Era chamado pelos amigos de louco devido ao seu jeito acelerado de agir diante das situações, um homem rude, mas muito humano, prestativo e solidário.
O apelido da família pegou de forma que os netos são conhecidos por Porvadeira e alguns dos filhos nem são lembrados pelo nome de batismo. Amaro foi casado com Odolina Celestina dos Santos e tiveram os filhos, a maioria residente em Taquari: Jurema Cândida dos Santos (Jurema Porvadeira); Eva Cândida dos Santos (Evinha Porvadeira); Maria Cândida dos Santos (Maria Porvadeira), reside em Itajaí (SC); João Cândido dos Santos (João Porvadeira), já falecido; Luiz Cândido dos Santos, (Lulu Porvadeira); Antônio Paulo Cândido dos Santos (Toti Porvadeira), reside em Cidreira, e Eliane Fátima Cândida dos Santos (Eliane Porvadeira).

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