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Residencial IPE completa 50 anos

No próximo domingo, 27 de setembro, o Núcleo Residencial Costa e Silva completa 50 anos de fundação.
Conhecido por Loteamento IPE – uma referência ao Instituto de Previdência do Estado, o conjunto habitacional foi construído para atender a demanda de funcionários públicos estaduais. Em 1965, o Instituto, na época IPERGS, firmou convênio para financiamento de imóveis pelo Banco Nacional de Habitação (BNH). Com esses recursos, centenas de casas foram financiadas no Estado.
As cerca de 30 residências foram construídas na área de terras de Eduardo Junqueira Porto. O filho, Armando Rosa Porto, 76 anos, lembra que a negociação ocorreu diretamente com o presidente do Instituto, Hélio Saraiva, que era taquariense. No local onde houve a construção, Armando tinha uma oficina mecânica de automóveis, no mesmo ponto onde hoje está a primeira fileira de casas, em frente à praça. Armando lembra  a época da construção do loteamento. “Era uma empresa contratada. Foi feita licitação e a construção foi rápida, em pouco mais de um ano estava tudo pronto. Foi usado tijolo maciço, tudo comprado no João Teixeira”, recorda.
A inauguração teve a presença do governador da época, coronel Walter Peracchi Barcelos, do presidente do IPE, Hélio Saraiva, e da viúva do ex-presidente Marechal Arthur da Costa e Silva, Iolanda Barbosa da Costa e Silva, do filho do casal, coronel Álcio Costa e Silva, e do prefeito de Taquari, João Carlos Voges Cunha. O residencial recebeu o nome de Costa e Silva em homenagem ao ex-presidente que faleceu em dezembro de 1969. O ato de inauguração integrou a programação de aniversário de nascimento de Aleixo Rocha da Silva, pai do marechal Costa e Silva. Conforme registro no jornal O Taquaryense, Iolanda descerrou a placa alusiva ao ato.

Facilidade de pagamento atraiu servidores

Uma das moradoras mais antigas do núcleo residencial, Marta Maria Coelho Terres, 75 anos, passou a ocupar uma das habitações em outubro de 1971, quase um ano após a inauguração. Como ainda não integrava o quadro de servidores do Estado, teve a ajuda da cunhada para obter a casa e conta que admirava o local. “Eu tinha passado uma vez aqui, quando estava em obra ainda, e adorei; achei as casas muito bonitas, mas nunca pensei que iria morar. Mas deu o acaso que vim logo após a inauguração. Vai completar 49 anos no mês que vem que estou aqui”, diz.
Assim que casou, Marta e o esposo José Terres, Bieco, moravam junto ao Bar do Clube Renascença, em peças improvisadas. “Quando vim pra cá, para mim, parecia um palácio porque era meu e com espaço”, lembra. Há quase cinco décadas morando no local, Marta considera os vizinhos sua família. “O IPE é a minha família  porque  de parentes tenho só os filhos e netos. Aqui, o que não é parente, é compadre”, diz.
A facilidade de pagamento das prestações em até 25 anos atraiu muitos servidores públicos. “No final, era preço de banana, com correção baixa e a gente já ganhava (renda) melhor”, lembra Marta.
Outro morador, Rubens Bizarro Martins, 79 anos, chegou no núcleo residencial com a família também em 1971. “A gente ia no escritório do IPE lá em Lajeado.Tive que comprar no nome do meu pai, que era funcionário da estação experimental. No final, foi vantagem ir lá e liquidar o saldo, que era baixo”, lembra Rubens Martins, que comprou a casa nova e sem antecessores.
A qualidade das construções também é destaca pelos moradores. “São casas boas, com material de boa qualidade, com pouca manutenção, sem rachaduras dentro de casa”, destaca Ana Margarete Vizzoto Martins, 61 anos, que mora no local há mais de 20 anos.

Espírito comunitário entre os vizinhos

A moradora Maria Mercedes Pereira de Oliveira, 83 anos, há quase 40 no local, destaca o espírito comunitário que ali existe. “A vizinhança é boa. É amontoado, mas ao mesmo tempo não é. Cada um tem o seu pátio”, diz.
A prova disso é a festa de confraternização natalina, realizada em dezembro há quase 20 anos. “O povo se une e todos ajudam”, salienta.
A praça que fica na entrada do núcleo é cuidada pela prefeitura e os moradores, que têm um olhar atento ao local. José Luiz Martins, 68 anos, é chamado pelos vizinhos de guardião, junto de João Valdir Medeiros, 60 anos.
Das 30 casas construídas, há uma feita no mesmo  modelo porém fica em frente ao núcleo habitacional. A habitação, localizada na rua Eduardo Porto, integrou uma permuta feita pelo empreendedor com o dono da terra, integrando a negociação da área junto do pagamento em dinheiro.
Na praça do local, é conservado um barbatimão plantado antes da construção do residencial. Armando Porto acredita que a árvore tenha mais de 100 anos.

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