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O trio invadiu a agência dos Correios no Centro de Taquari

A manhã de segunda-feira, dia 3 de setembro, foi de grande susto para quem estava na agência de Correios de Taquari e redondenzas. Por volta das 9h30, três homens armados invadiram o local, fazendo cerca de oito reféns em uma ação que durou, mais ou menos, 15 minutos.

Conforme o que foi contado a O Fato Novo, uma pessoa percebeu um movimento estranho na agência de Correios, achou que fosse um assalto e chamou a Brigada Militar. A Polícia Militar chegou e, durante a fuga dos homens pela porta dos fundos da agência, houve confronto entre os suspeitos e a Brigada Militar. De acordo com a polícia, Alex Sidnei Schul Pinheiro, 28 anos, natural de Sapucaia, foi baleado na altura dos pulmões e preso. Foi encaminhado sob custódia para o Hospital Bruno Born, em Lajeado. O primo de Alex, Diogo Schul da Silva, 28 anos, natural de São Leopoldo, morreu no confronto com a polícia, com tiro no peito e tornozelo. Um terceiro homem fugiu pelo mato e foi capturado por volta das 13h30, perto do Açude dos Mesquita. Foi identificado como Anderson Padilha da Silva, 21 anos, natural de Porto Alegre. Anderson era foragido do sistema prisional e responde por dois homicídios. Conforme a Polícia, os três suspeitos de assalto têm passagem pela polícia por diversos crimes.
Nenhum dos policiais foi ferido. Um Pegeout 206, prata, com placas clonadas, utilizado pelos criminosos, foi apreendido, bem como uma pistola 9mm, um revólver calibre 38, um celular e quantia em dinheiro, que estavam com um dos homens.

Momento de medo

O técnico de informática, Gaspar Brandão da Rocha, 47 anos, entrava na agência bem no momento do assalto. Gaspar também foi feito refém junto com o grupo de clientes e funcionários que estavam dentro do Correio. “Pediram para eu me ajoelhar e ficar quieto em um canto. E foi o que eu fiz”, contou Gaspar a O Fato Novo. De acordo com o técnico de informática, os reféns ficaram de costas para a parede, enquanto os homens passavam com as armas por de trás deles. Em certo momento, Gaspar ouviu os homens gritando: “Vamos abortar, vamos abortar, estamos muito tempo aqui dentro e a polícia vai chegar”. Levaram do técnico um celular e sua carteira, que mais tarde achou dentro de uma bolsa roubada no mesmo assalto e que foi largada pelo caminho.
Geci de Moraes, 68 anos, e o marido João Décio da Silva, 71 anos, estavam dentro da agência dos Correios, durante o assalto, para pegar uma carta. Eles narraram a O Fato Novo que foram amarrados com fita crepe e que todos os três homens estavam armados. “Naquela hora nós só pensamos que poderíamos morrer. Durou cerca de 15 minutos, até a polícia chegar”. Foi levado do casal R$ 200,00 e mais um celular.
A vendedora, Sabrina Cezimbra, 33 anos, havia ido sacar um dinheiro. “Um veio, me calçou e tirou meu celular e o cartão. O que morreu depois, disse para não olhar para ele”.

POLICIAL - Assalto Correio Prisão 02 A

Capitão explica a ação

Conforme entrevista cedida a O Fato Novo pelo capitão Rogério Armando Bueno Hoffmann Filho, a guarnição recebeu uma ligação anônima pelo 190, dizendo que iriam assaltar a agência dos Correios. “Uma pessoa estava na rua e percebeu um carro suspeito. A mesma pessoa voltou a ligar, dizendo que o Correio ia ser assaltado”. A viatura da Brigada Militar chegou na rua 7 de Setembro e se posicionou na frente da agência. “Não sei se os assaltantes viram ou não, mas acabaram saindo pelos fundos. Houve confronto, eles atiraram quando foi feita a abordagem. Tudo aconteceu na metade da quadra (rua Cônego Cordeiro) para baixo, na rua General Osório. Dois foram baleados e ficaram no chão e o outro fugiu”, conta o capitão da Brigada Militar. Foi solicitado o apoio da Polícia Civil e muitas pessoas ajudaram com ligações telefônicas para que o terceiro homem, armado, fosse capturado. “Teve trocas de tiros na Vila São Francisco. Mesmo mancando ele atirou”, salienta o capitão.
Para o comandante da Brigada Militar de Taquari, a atitude dos seus homens foi correta, pois se tratava de uma ambiente urbano, com troca de tiros. “Não ferir ninguém era uma preocupação e tivemos resultado positivo. Dois foram pegos vivos e não teve nenhum abuso”, considera Armando.
O homem ferido foi encaminhado para Porto Alegre. A Polícia Federal investiga o caso, pois o assalto aconteceu na agência do Correios, um órgão público federal.

Policiais Militares ressaltam envolvimento da comunidade e apoio de colegas e Polícia Civil

Os dois policiais militares que foram acionados para atender a ocorrência na Agência dos Correios falaram a O Fato Novo. Contaram que estavam na sede do Pelotão quando receberam a primeira chamada, pelo 190, avisando de que um possível assalto estava acontecendo. Deslocaram-se até o local, seguindo os procedimentos de rotina. Quando chegaram na esquina da agência tiveram a confirmação de que realmente se tratava de um assalto e então começaram a proceder da forma para qual foram treinados. “A nossa intenção era de que não houvesse nenhuma morte e sim que os assaltantes se rendessem, porém, quando eles saíram atiraram contra nós, tivemos que revidar”, afirmaram. Durante a troca de tiros, um assaltante morreu, outro foi baleado e um terceiro fugiu e foi capturado mais tarde. Sobre o resultado da ação, os PMs dizem que foi possível porque foi um trabalho em conjunto da polícia militar, da pessoa que desconfiou do assalto e os avisou, da Polícia Civil que rapidamente foi dar apoio, dos colegas militares que estavam de folga e também foram prestar apoio e da população, que por telefone avisava por onde estava passando o fugitivo. O Fato Novo perguntou a eles se já haviam se envolvido em um enfrentamento como este, um afirmou que não e outro disse que algo parecido já, mas não com tanta reação por parte dos assaltantes. Depois do ocorrido, os policiais começaram a receber da população parabéns pela atuação. Neste sentido, eles afirmam que foi a profissão que escolheram e que estavam ali para cumprir com suas obrigações. “Mesmo com efetivo pequeno a polícia continua cumprindo com seu papel na sociedade. Mesmo sendo uma situação de risco não nos omitimos, é preciso que toda a sociedade assuma seu papel para que a segurança de todos melhore. Às vezes, as pessoas nos criticam quando estamos em uma ocorrência de menor expressão, como um carro estacionado em local proibido, uma criança em automóvel no banco da frente, alguém usando o celular ao dirigir, mas se as pessoas colaborassem e não fizessem este tipo de infração nós não teríamos que estar ali e teríamos mais tempo para nos envolvermos em ocorrências maiores, então o que falta também é uma conscientização das pessoas”, salientam. Os policias ainda destacaram que nos últimos meses a Brigada começou a ser mais respeitada e apoiada pela comunidade, o que tem dado motivação para que desenvolvam seu trabalho.

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