No dia 24 de novembro, a Brigada Militar recebeu uma denúncia anônima de que membro de um grupo de WhatsApp formado por taquarienses estaria avisando a localização e deslocamento dos policiais militares dentro da cidade.
Conforme a ocorrência, tal ato prejudica o serviço de operação de abordagem como elemento surpresa, prejudicando o funcionamento do serviço de segurança pública.
De acordo com o comandante da Brigada Militar de Taquari, capitão Rogério Armando Bueno Hoffmann Filho, ter um grupo que repassa este tipo de informação é desserviço para a sociedade, pois avisam sobre barreiras policiais de trânsito e outras atuações. “Quem tem interesse de saber onde a Brigada Militar está ou o que está fazendo é quem está devendo alguma coisa ou está cometendo um delito. Se sou um cidadão de bem, eu quero que a Brigada esteja na rua, em todos os lugares para a segurança”, diz o capitão. Para o capitão, alguém que queira saber onde a Brigada Militar está pode querer agir em outro local, como, por exemplo, alguém que quer evitar multas. “Só quem quer saber é quem teme a Brigada Militar”. De acordo com Hoffmann Filho, essa não será a última vez que farão uma ocorrência policial em situações semelhantes.
Em Taquari, há um grupo com 229 pessoas que troca informações policiais, não apenas sobre a Brigada Militar, mas também sobre notícias e fotos policiais.
De acordo com a Brigada Militar, alertar quanto às ações preventivas da polícia é crime que infringe o artigo 265 do Código Penal – atentado contra segurança. A pena é de reclusão de 1 a 5 anos e multa